segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Os artistas e as festas de rodeios

Desde tempos imemoriais os animais humanos – última espécie a aparecer no planeta, em uma rara convergência entre criacionistas e darwinistas – subjuga outras espécies de animais, seja por necessidade de sobrevivência, seja por qualquer outro motivo torpe. Claro é que o motivo torpe sempre se sobrepõe à sobrevivência; afinal, não precisamos mais lutar contra as feras do último período glacial e dos séculos subsequentes, portanto, quando subjugamos uma espécie hoje, em 2009, é uma questão de supremacia especista.

O ser humano, esquálida imagem daquela que os criacionistas conhecem, se diverte e imputa sofrimento extremo aos animais. E não se enganem porque este sofrimento não se expande apenas em animais “selvagens” (e a humanidade não é selvagem neste sentido?), mas também em animais domesticados há dezenas de séculos.

Poderia aqui fazer um arrazoado histórico da supremacia humana sobre os animais. Exemplos existem aos montes! Não é minha intenção.

Como disse, os domesticados também sofrem em nossas “delicadas” mãos. E para exemplificar um dos extremos deste especismo sórdido e macabro que quero discutir com vocês leitores é a questão destas ignominiosas festas de rodeio. É a canalhice atingindo o zênite do mau-caratismo humano!

'Exemplo

Exemplo de "supremacia" humana Foto:: Divulgação

Uma praga que se espalhou pelo interior do Brasil, inclusive em cidades nas quais a tradição “country” (esta é boa!) não se fazia presente. Fui a Piracicaba neste fim de semana, cidade a 160 quilômetros de São Paulo, e onde passei grande parte de minha vida. Sou um caipiracicabano morando na metrópole com muito orgulho. E não é a minha surpresa que há poucos dias aconteceu a festa do peão de boiadeiro da cidade? Escrevo tudo em caixa baixa porque a festa é rastaquera! E também porque não me ative à qual edição a “nobre festa” acontece.

Shows com as bandas do momento, artistas se apresentando e os animais na arena sofrendo. E a casa cheia. E isto me entristece, ou melhor, me indigna porque pessoas de bem não deveriam compactuar com o circo de horrores que é o que estas “festas” são.

O que realmente me choca e, portanto me assusta, não obstante não me surpreenda, se refere ao fato de que o público paga para ver animais sofrendo e se divertem com isto. Incrível! Não posso pertencer à mesma espécie destas pessoas que gastam parte do suado dinheiro que ganham para se divertirem… Assim! Diversão é sinônimo de crueldade? Então voltamos à época do auge do Império Romano?

E os artistas? Cantores/cantoras? Muitos destes têm posições politicamente corretas quando o assunto é racismo, intolerância religiosa, sexual, ou ainda preconceito de origem geográfica; mas no que concerne a ganhar dinheiro nestas “festas” de peão… Não há politicamente correto que resista não é? Os reais serão sempre indiscutíveis e bem polpudos.

cartaz de shows de rodeio

Não sei como, mas deveríamos pensar e organizar uma discussão ampla para que estes artistas não comparecessem a esta ignominiosa “festa”, para que não fechassem os olhos diante da ganância humana a qual os pobres animais que lá “se apresentam” são expostos. Porque dinheiro é possível ganhar de outras maneiras.

Conversando com pessoas conhecidas que foram à tal festa macabra, todos foram unânimes em afirmar que não gostam de rodeio nem de ver animais sofrendo e que lá foram porque queriam ver/ouvir os artistas que se apresentariam. Enfim, se divertirem.

Uma escusa bem da esfarrapada. Ora, se não apreciam ver animais na arena sofrendo com um monte de idiotas aplaudindo não deveriam ter ido. Porque de uma maneira subreptícia, corroboram para que a tal festa macabra se perpetue perpetrando agonia aos pobres animais.

Em qualquer lugar do mundo os rodeios são sempre um espetáculo de sadismo e crueldade Foto: Divulgação

Em qualquer lugar do mundo os rodeios são sempre um espetáculo de sadismo e crueldade Foto: Divulgação

E voltando à questão da dignidade quero aqui ressaltar que toda e qualquer espécie vivente deste tão maltratado planeta tem esta dignidade, tão aviltada pelo grande “poderoso” que é o homem. Já não basta a domesticação? Já não bastam as várias espécies extintas?

E a dignidade do bicho? Onde fica? Para onde a varreram? Respondo aqui sem titubear: a dignidade do bicho fica no lixo.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Como é possível que as pessoas se divirtam vendo animais sofrerem? Isto eu não entendo nem aceito. Então é normal ver outro ser vivo sofrer, gritar, corcovear e achar divertido? Que espécie somos nós que se alegra com a dor? Seria patético se não fosse bizarro.

E o dinheiro auferido com o sofrimento dos bichos engorda a conta bancária dos espertalhões de plantão.

De que adianta lutar pela preservação da Amazônia? De se criar Reservas Ecológicas? De que adianta se não olharmos também para o que acontece perto de nós: estas festas tétricas se espalhando como metástase de um câncer bem debaixo de nossos narizes e, o que é bem pior, com nossa anuência.

E para terminar o pior de tudo: estas “festas” sádicas agora são correlatas do futebol, do vôlei, da natação. Verifiquem agora o sadismo se tornou esporte. E afiançado em lei.

Quero-quero vira atração ao fazer ninho em areia de praia em Santos (SP)

Um quero-quero resolveu chocar seus ovos em um lugar inusitado: na areia de uma praia de Santos, a 72 km de São Paulo. A fêmea montou o ninho na praia do José Menino.

A ave é típica da América do Sul. Tem bicos avermelhados, manchas pretas na cabeça e um par de esporões entre as asas. Durante o fim de semana, foi difícil os banhistas não pararem para ver o pássaro.

A ave apareceu na praia há pouco mais de uma semana, e desde então, ganhou espaço reservado. Uma cerca improvisada foi montada pelos banhistas para proteger o ninho. Mesmo assim, o quero-quero vira afasta qualquer visitante que queira se aproximar um pouco mais de seus ovos.

Além da fêmea, o macho também fica próximo ao local do ninho, montando guarda para a família. Segundo os banhistas, durante a semana as aves espantaram cachorros que tentaram chegar perto do ninho.

Fonte: G1

Filhote de lobo marinho é admirado na praia de Curumim, no RS

Em uma caminhada na manhã de sábado (29), a jornalista caxiense Viviane Salvador e moradores do balnerário de Curumim, em Capão da Canoa, no RS, flagraram um filhote de lobo marinho na areia. Viviane conta que o animal estava com o focinho ferido, mas fez a alegria de quem passava pelo local.

“Os moradores me contaram que fazia três dias que ele estava ali. Todo mundo parou para ver ele”, contou a jornalista.

O sargento Paulo Fernando Andrade, do 3º Batalhão Ambiental de Xangri-lá, conta que esteve na praia na tarde de domingo e orientou os moradores como proceder com o animal.

“O que acontece com esse animal é que ele vem para a areia para descansar, fica de quatro a cinco dias e retorna para o mar. É típico das correntes frias, uma característica do nosso litoral. As pessoas não devem alimentá-lo. Quando ele sentir fome, retorna para a água, come e se ainda estiver cansado volta para a areia”, explica o sargento.

O sargento explica que o lobo marinho será monitorado durante a semana pelo Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos (Ceclimar), de Imbé.

Fonte: Zero Hora

domingo, 30 de agosto de 2009

Pressão de defensores dos animais e a justiça impedem shopping center de manter coalas cativos

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Esta semana, o PETA Asia-Pacific enviou uma carta a ativistas e simpatizantes agradecendo àqueles que assinaram a petição e apoiaram a luta contra a exibição de coalas cativos no shopping centre Three Sisters Plaza, localizado na região das Blue Mountains, Austrália. O PETA Asia-Pacific comemorou a vitória dos animais contra o shopping center e sua administradora Fivex, que pretendia apresentar dois coalas e alguns répteis como uma atração do complexo, na esperança de ganhar a atenção do público para seu decadente negócio. A Corte da Terra e do Meio Ambiente do estado de New South Wales recusou o apelo da Fivex.

Os coalas ficariam à disposição do público para fotografias e contato físico por um número indeterminado de horas sem acesso à luz solar ou ar fresco, já que a “vitrine” para sua exposição seria construída no subsolo do prédio. Estariam, ainda, sujeitos a interagir com um número potencial de milhares de pessoas por dia. O Conselho Municipal das Blue Mountains já havia negado o consentimento para o desenvolvimento do projeto da empresa, datado de 2008 e desavergonhadamente descrito como educativo. Diante desta recusa a Fivex, então, fez o apelo à Corte da Terra e do Meio Ambiente, que é um órgão estadual.

Nenhum cativeiro é capaz de simular a vida que os animais levam na natureza. Animais confinados muito frequentemente sofrem de estresse e tornam-se auto-destrutivos, desenvolvendo uma doença chamada “zoochosis”. O cativeiro coíbe o comportamento natural do animal – eles não escolhem quando comer, quando dormir, com quem conviver. Ao contrário, são forçados a entreter turistas e suportar vidas miseráveis apenas para atrair clientes para os mais diversos negócios. Por estas e outras razões, espera-se que os répteis tenham a mesma sorte.

Tem início o massacre de camelos na Austrália

O governo australiano conseguiu, mais uma vez, transformar um grande massacre em uma prática aceitável, comum e até positiva. A desculpa é que há uma “praga” no país: 1 milhão de camelos que “invadem banheiros das casas em busca de água, quebram tubulações nas lavouras, derrubam cercas, comem a grama nos jardins e os arbustos no campo, acelerando a desertificação”.

Para que os “desagradáveis” animais não incomodem as pessoas - apenas porque precisam sobreviver -, uma campanha oficial foi lançada no fim de julho para eliminar 650.000 inocentes. O governo se propôs a gastar 16 milhões de dólares com as despesas dos caçadores dispostos a tirar o problema do caminho.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Os mamíferos foram importados da Arábia Saudita em 1840। Explorados como transporte, muitos fugiram para o outback, onde, sem predadores e barreiras naturais, acabaram se multiplicando e se convertendo na chamada praga atual.

Agora, o abate começou. O americano Mike Mistelske que já assassinou elefantes e cabritos selvagens, viajou para a Austrália especialmente para matar camelos. O caçador passou dois dias no sertão australiano disparando nos bandos junto a um grupo de outros sádicos. Vangloriado no país, Mike é o retrato da frieza e da crueldade.

Foto: Reprodução Veja.com

Foto: Reprodução Veja.com

É provável que, assim como as pessoas que precisam conviver com os animais, os camelos também não estejam muito confortáveis. Fora de seu habitat natural, se são obrigados a “invadir banheiros em busca de água” não devem ter muitos recursos à disposição. Nenhum deles decidiu mudar-se para a Austrália. Deveriam ser tratados com respeito e, se causam problemas, fazerem parte de uma logística específica em busca da solução.

Mas é trabalhoso pensar e adotar novos hábitos ou estudar maneiras éticas de solucionar impasses. A solução mais imediata (e ignorante) é matar. E as autoridades australianas parecem achar fácil resolver problemas desta maneira: o massacre de camelos não é o único autorizado e apoiado no país. 56 espécies de animais, exóticos em sua maioria, são considerados pragas no local e contam com uma época do ano especial para serem perseguidos e assassinados

*Com Informações do Veja.com

Suíça investiga caso das vacas que “cometeram suicídio”

Os moradores da pequena vila de Lauterbrunnen, nos alpes suíços, tentam resolver o mistério das vacas que “cometem suicídio”, se jogando de cima de montanhas rochosas. Em um intervalo de três dias, 28 animais misteriosamente morreram após se atirarem de uma altura de centenas de metros, informou o Mail Online.

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Em três dias, 28 animais "cometeram suicídio" (Foto: Reprodução/Terra)

Em cada caso, os serviços de resgate tiveram de usar um helicóptero para remover o corpo dos animais, devido ao risco de contaminação da água subterrânea. “Não há grande quantidade de carnívoros nos Alpes, então os corpos precisam ser removidos”, disse um porta-voz da polícia local.

De acordo com relatos dos habitantes, fortes tempestades podem ter assustado os animais. “Estamos investigando os casos, pois uma vaca criada nas montanhas geralmente consegue perceber este tipo de perigo”, afirmou um policial.

Outra hipótese é de que as vacas caiam por seguir umas às outras em busca de mais pasto. A maioria dos cientistas acredita que os animais são incapazes de cometer suicídio.

Fonte: Terra

sábado, 29 de agosto de 2009

Campanha publicitária criada pela DPZ desrespeita animais

Um anúncio veiculado pelo jornal O Globo, nesta semana, retratou com descaso a crueldade praticada contra os touros durantes as touradas. A campanha, idealizada pela agência DPZ e aprovada pela ABP (Associação Brasileira de Propaganda), causou revolta a grupos de defesa e proteção animal.

imagem de um touro ferido em peça publicitária da dpz

A ONG “Fala Bicho”, que atua desde 1993 pela conscientização dos seres humanos sobre a importância do direito à liberdade dos animais, entrou em contato com o presidente da ABP, Cyd Alvarez para expressar a indignação da sociedade diante da aprovação de um material publicitário que incita a violência contra os animais.

A protetora Sheila Moura suspeitou de alguma intenção política por trás da campanha, já que durante a semana passada deputados federais lutaram para retirar os animais domésticos da lei de crimes ambientais objetivando liberar as touradas e incentivar os rodeios e vaquejadas no Brasil. Por essa coincidência, Sheila considerou a campanha “estúpida” e repleta de mensagens subliminares.

Na tarde da última quarta-feira (26), Sheila questionou Cyd Alvarez sobre o ocorrido (ouça aqui a conversa na íntegra), que teria declarado que a campanha não tinha nenhuma intenção de ofender a luta pelos direitos dos animais. “Ele se comprometeu perante a opinião pública e a todas as ONG´s de proteção animal a propor uma forma como corrigirá essa tragédia”, afirmou a protetora. Segundo Seila, o presidente da ABP também teria garantido que a campanha não tinha qualquer vínculo político partidário com grupos que defendem a crueldade contra animais.

Cyd, que se comprometeu em escrever uma carta de retratação (pedido público de desculpas) por ter supostamente compreendido a violência contida na peça publicitária, no entanto, defendeu em email enviado ao “Fala Bicho”, hoje (28), o que ele chama de “liberdade de expressão”, afirmando que os materiais já publicados serão mantidos até o dia 13, sendo esse o “meio termo” praticado por eles, em consideração às colocações apontadas pela ONG sobre a incitação à violência contra os animais.

Para protestar contra a campanha:

Site da ABP - http://www.abp.com.br/contato/index.asp
E-mail da ABP: abp@abp.com.br
Presidente ABP: Cyd Alvarez - cyd.alvarez@nbscom.com.br
Direção de Marketing: Marion Green

Dono da DPZ - zaragoza@dpz.com.br
Criação/DPZ: diego@dpz.com.br, fernandorodrigues@dpz.com.br, filipe.raposo@dpz.com.br

Site do CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) - http://www.conar.org.br

Ficha Técnica da Campanha:
Cliente: ABP - Associação Brasileira de Propaganda
Produto: Festival Brasileiro de Propaganda 2009
Aprovação: Cyd Alvarez, Marion Green
Direção de Criação Executiva: Diego Zaragoza, Fernando Rodrigues
Diretor de Criação: Filipe Raposo
Criação Impressos e Filmes: Filipe Raposo
Criação Spots: Filipe Raposo, Fred Coutinho e Antônio Guerra.
Ilustrações: Filipe Raposo
Criação Design: Filipe Raposo

Dois pinguins morrem em zoológico dos EUA

Os pinguins. Foto cedida por Komo news.

Os pinguins. Foto cedida por Komo news.

Uma doença grave está se espalhando entre os pinguins-de-Humbold do zoológico Seattle Woodland Park, EUA. Dois deles já morreram nas últimas semanas enquanto outros estão doentes.

O ambiente indequado, que os zoos submetem os animais ,está colocando em risco a vida dos 20 pinguins explorados pelo parque aquático. Dois deles morreram neste mês - o último morreu há poucos dias atrás com suspeita de malária aviária, que talvez tenha também sido a causa da primeira morte. Três outros animais também apresentam sintomas da doença.

Funcionários do zoológico disseram que pinguins são muito suscetíveis a doenças ou vírus que são transmitidos por mosquitos, como a malária aviária.

Agora há 18 pinguins no zoológico. Quinze permanecem expostos ao público, mas os outros três estão sendo tratados separadamente. Cinco dos pinguins mais velhos estão tomando remédios como forma de prevenção.

Eles estão sob observação, além de estarem tomando remédios contra a malária, após apresentarem perda de apetite e letargia, há uma semana atrás.

Funcionários e tratadores do zoológico estão tentando achar de onde veio a malária, o que pode ser uma tarefa árdua, já que os mosquitos podem se reproduzir em uma colher de chá de água parada.

*Com informações de Komo News

Moradores denunciam matança de cães em cidade catarinense

Moradores de Imbituba (SC) denunciam a matança de cães na cidade. Eles registraram a morte de 22 cachorros em 16 de agosto deste ano, mas afirmam que o problema é recorrente há pelo menos dez anos. Segundo alguns donos de animais mortos, todos foram vítimas de envenenamento por 'chumbinho' ou ingestão de vidros moídos.

Apesar dos recentes casos de mortes, os moradores da região afirmam que os casos ocorrem há muito mais tempo. "Sofremos com esse tipo de violência gratuita há cerca de dez anos. Perdi 11 gatos neste período e, por causa disso, há cinco anos deixei de ter gatos. Hoje, só tenho cachorros, quero dizer, não tenho mais", disse Paula Hagelund, 36 anos, gerente de uma pousada na cidade.

Entre os cachorros que morreram antes do último ataque estava a labradora Dolly, de 5 meses. Ela foi vítima de envenenamento em junho passado, segundo Paula, que também perdeu outro cão de estimação. "O Charlie Brown, um dobermann marrom, morreu em maio de 2008, quando tinha 2 anos. Desisti de ter cachorros em casa depois da morte deles. Minha filha ficou muito doente por causa disso."

Foto: Arquivo pessoal


Paula disse que pelo fato de nunca ter havido uma investigação sobre esses ataques na cidade, os responsáveis têm a sensação de impunidade. "Sabemos quem mata os cachorros, pois eles nos avisam, nos ameaçam antes dos envenenamentos. É horrível pensar que uma pessoa pode ser tão ruim assim."

Ela lembrou que Dolly, antes de ser envenenada, já tinha sido atropelada de maneira proposital. "Cheguei a gastar R$ 600 com a recuperação dela. Depois que se recuperou do atropelamento é que deram veneno para ela." Paula ainda teve um outro cachorro morto, a Laika, há cinco anos.

Investigação

Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil de Santa Catarina, o delegado Luiz Carlos Cardoso Jeremias Filho registrou o caso e instaurou um inquérito policial para apurar o crime. Ele espera o resultado dos laudos sobre as causas das mortes dos cachorros. A investigação do caso já chegou a um suspeito, que teria sido visto na região, dias antes da matança, moendo vidro.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, este homem já foi identificado e pode ser indiciado por crime ambiental, caso as mortes dos animais tenham sido provocadas por hemorragia interna.

Foto: Arquivo pessoal

Dolly morreu envenenada há cinco meses (Foto: Arquivo pessoal)

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Ativistas se reúnem em frente à Globo em protesto contra ‘No Limite’

Um grupo de pessoas que luta pelos direitos dos animais está reunido em frente ao prédio da Rede Globo de Televisão, em São Paulo, para um protesto contra o programa No Limite. Cenas onde os participantes do reality aparecem comendo animais vivos e matando bichos não agradaram ao grupo.

“Não podemos obrigar a Globo a nada. Sabemos disso. Mas queremos que o povo pense a respeito. Eles vão contra os direitos dos animais muitas vezes”, disse Leandro Ferro, de 22 anos, que é formado em Relações Internacionais.

Rafael Falavigna/Terra

Rafael Falavigna/Terra

Segundo o rapaz, o grupo ainda fará protestos no Rio de Janeiro, no Espírito Santo e no Rio Grande do Sul. De acordo com informações dos manifestantes, 65 pessoas estão em frente ao prédio da emissora gritando frases como “o povo não é bobo, abaixo a Rede Globo”.

A turma, que costuma organizar manifestações pela internet por intermédio do site Ativismo.com, ainda reclama do incentivo que a emissora dá a rodeios.

Questionado sobre o motivo de ter escolhido a Globo, já que programas internacionais de sobrevivência, como o À Prova de Tudo, da Discovery Chanel, também mostram o uso dos recursos da natureza para sobrevivência, Leandro disse: “A Globo é um símbolo no Brasil e isso é bom para chamar a atenção do público ao maltrato de animais.”

Fonte: Terra

Burocracia européia condena 54 milhões de animais ao envenenamento e morte

Uma revisão da lei europeia que regula o uso de substâncias químicas pode resultar no uso de 54 milhões de animais em mais testes de toxicidade. A notícia saiu de uma reunião onde cientistas sugeriram uma atualização das normas de segurança da União Europeia. Os números são vinte vezes mais altos do que previamente antecipados, com custos seis vezes mais elevados. As empresas terão que analisar a toxicidade de químicos que datam de antes da era de testes mandatórios sob a legislação da REACH, que entrou em vigor dois anos atrás.

A British Union Agains Vivisection, que luta contra o uso de cobaias, condenou categoricamente o anúncio. “Nós estamos pasmos que 54 milhões de animais vão sofrer e morrer nestes testes de toxicidade. Nós somos a favor que se aumente o orçamento para testes alternativos. Existe falta de investimento na área e parte do problema também são os obstáculos massivos que são postos no caminho dos testes não-animais, obstáculos que os testes com animais nunca tiveram que enfrentar”.

A Buav estará presente no World Congress on Alternatives and Animal Use in the Life Sciences (Congresso Mundial Sobre Alternativas e Uso de Animais nas Ciências da Vida) em Roma que acontece entre os dias 30 de agosto e 03 de setembro.

Fonte: BUAV

CCZ realiza campanha de vacinação de cães e gatos no próximo domingo (30)

O Centro de Controle de Zoonoses e a Vigilância Ambiental em Saúde, Poços de Caldas (MG) realizam neste domingo (30), o Dia do Cão no parque municipal Antonio Molinari, das 8h30 às 13h30. O evento faz parte da campanha anual de vacinação antirrábica de cães e gatos, que teve aconteceu nos bairros nesta semana.

Cães e gatos poderão ser vacinados gratuitamente no parque municipal (Foto: Reprodução/Prefeitura Poços de Caldas)

Cães e gatos poderão ser vacinados gratuitamente no parque municipal (Foto: Reprodução/Prefeitura Poços de Caldas)

A vacina é gratuita e destinada aos animais com mais de três meses de idade, inclusive as fêmeas prenhes e as que estão amamentando. Para maior segurança, a equipe de vacinação solicita o uso de coleira e guia. Os animais devem ser levados por adultos e os felinos em saco de estopa ou fronha.

Também é importante levar a carteira de vacinação do bicho. Além do posto de vacinação, haverá brinquedos e recreação para crianças e desfile de cães com troféus e brindes.

Até a última quinta-feira, cerca de oito mil animais haviam sido vacinados na campanha. A meta é vacinar 17 mil cães e gatos. A campanha de vacinação é realizada em parceria com a PUC Minas e a Aapa (Associação de Amigos e Protetores dos Animais). Mais informações pelo telefone 3697-2270.

Fonte: Prefeitura de Poços de Caldas

Mortes em zoológico de Goiânia é notícia na Inglaterra

O jornal inglês The Guardian publicou hoje um artigo sobre as 63 mortes ocorridas no zoológico de Goiânia desde o início desse ano.

“A útima vítima foi Kim, uma girafa que antes vivia em um circo, cujo cadáver foi retirado de sua área cercada terça feira. Uma outra girafa de 17 anos chamada Tico morreu em junho, também vindo de um circo depois de acusações de maus tratos”, escreveu o jornal.

A matéria diz que o zoológico, que aloja 600 animais, fechou suas portas no dia 21 de julho e que a mídia brasileira sugere que a polícia ambiental examine a possibilidade de envenenamento. As autoridades pediram testes de toxicologia.

Há rumores que uma mulher foi vista perto da área cercada de Kim um pouco antes de sua morte.

Segundo o jornal, as mortes atraíram críticas das condições de vidas no zoológico e acusações de que cercados superlotados contribuíram para as tragédias. Durante uma autópsia, um jacaré morto tinha um anzol dentro de seu estômago. O editorial de um dos principais website de nóticias do país descreveu o zoológico como “um show de tortura aberto para o público. Como se a violência de estar confinado não bastasse, esses animais são também vítimas de todo tipo de descaso”, disse o website.

Fonte: Guardian

Polícia e biólogos tentam descobrir o que está matando os animais no zoo de Goiânia

Sessenta e nove animais morreram, neste ano, no zoológico de Goiânia. Biólogos e policiais tentam descobrir o que está causando os óbitos. O bisão foi o último animal a morrer na unidade. Antes dele, morreram um casal de hipopótamos, um casal de girafas, um jacaré, uma onça e até um leão. “Cada morte é uma surpresa para nós. E uma tristeza ao mesmo tempo”, lamenta o tratador Vanderlei Tavares Vieira.

O zoológico foi interditado em 20 de julho pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e não recebe mais visitantes. Mesmo assim, os animais continuaram a morrer.

Força-tarefa

Por causa do alto índice de animais mortos, o Ibama resolveu criar uma força-tarefa no zoológico. A partir desta sexta-feira (28), não serão feitas apenas vistorias. Uma equipe formada por veterinários, biólogos e analistas ambientais vai passar o dia inteiro no local para acompanhar de perto os animais. “Essa comissão vai ter a competência e o poder de nos indicar caminhos que devem ser seguidos”, disse o superintendente do Ibama/GO, Ari Soares dos Santos.

O Ministério Público Federal e a Delegacia do Meio Ambientes também estão investigando o caso. “Em dez dias, vamos concluir esse inquérito e encaminhar ao Poder Judiciário”, calcula o delegado de meio ambiente Luziano Carvalho.

Especialistas dizem que o problema também pode estar na falta de estrutura para abrigar os bichos. O zoológico de Goiânia fica no centro da cidade. É um lugar barulhento e de muita poluição, considerado ultrapassado. “No recinto dos felinos, por exemplo, eles têm tronco, têm pedra, têm planta, mas não têm espaço. Esses animais caminham quilômetros por dia e estão restritos a esse espaço”, diz a veterinária Luciana Batalha de Miranda.

Fonte: G1

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Cachorra será usada como “estrela” de campanha publicitária

Foto: Reprodução/Época Negócios

Foto: Reprodução/Época Negócios

Que uma pessoa decida tratar sua rotina com ritmo acelerado e desgastante, em troca de recompensas questionáveis é uma questão de livre arbítrio. Mas fazer o mesmo com seres que não podem opinar nem discordar só tem um nome: exploração. Além da exploração da própria cachorra, de guarda da modelo australiana Elle Mcpherson, Bella será usada para uma campanha publicitária não menos agressiva: acessórios de luxo para cães, da marca Dogside.com.

A mistura de labrador retriver com poodle (mistura recém batizada de labradoodle) foi envolvida em um contrato estimado em R$ 250 mil para aparecer usando roupas, echarpes, coleiras e todo tipo de “acessórios de estilo” para cães.

Além do perigo que representa o frenesi para a compra de filhotes iguais ao da celebridade - que provavelmente serão abandonados assim que outra moda surgir - a marca faz o tipo de publicidade completamente avesso aos direitos e à proteção animal. Animais não são seres humanos e devem ser tratados conforme sua natureza. Achar que os animais sentem-se bem com adereços de luxo é um grande desrespeito a sua espécie e a seu bem estar.

Como era de se esperar, os “labradoodles” estão em alta no Reino Unido, com filhotes chegando a custar mais de R$ 3.500. Há de chegar o momento em que as pessoas deixarão de comprar animais, compreendendo a crueldade e a tristeza gerada por esse tipo de comércio.

Com Informações do Época Negócios

Devastação dos oceanos afeta vida no planeta, dizem especialistas

A acelerada deterioração dos oceanos pelo aumento da poluição e o desaparecimento de milhares de espécies marinhas coloca em perigo a vida no planeta, foi a conclusão do Green Forum, que reuniu hoje (26) em Miami cientistas e especialistas mundiais no assunto.

O evento foi organizado pela Fundação ABC, pelo National Geographic, pela Escola de Ciências Marinhas da Universidade de Miami e por outras entidades e teve como objetivo chamar a atenção para os perigos que espreitam os oceanos e recomendar uma série de soluções.

Durante dois dias os participantes debaterão os problemas que espreitam os oceanos desde a pesca aos efeitos da mudança climática e os elevados níveis de poluição nos mares.

“Costumamos pensar que os alimentos que chegam a nossas mesas sempre estarão aí, que o clima não mudará e que se algo acontecer podemos remediar, mas com a deterioração dos oceanos o que está em jogo é a vida no planeta”, disse hoje à Agência EFE Angélica Fuentes, copresidente da Fundação ABC.

Emilio Azcárraga, presidente da “Televisa” e copresidente da “ABC”, afirmou que “o desconhecimento que se tem dos oceanos é equivalente à sua importância”.

“Se as pessoas soubessem que se matam 100 milhões de tubarões ao ano, que dois terços do oxigênio que se respira no mundo vêm do oceano e que a pesca e a poluição podem acabar com milhares e milhares de espécies para sempre, se conscientizariam do risco e agiriam diferente”, acrescentou Azcárraga.

Também assistiu à inauguração do fórum o oceanógrafo e explorador francês Jean-Michel Cousteau, filho de Jacques Cousteau, que usou sua vasta experiência como cientista e divulgador da vida marinha para transmitir a preocupação pela preservação dos mares.

As conferências e debates se concentrarão na quinta-feira (27), com várias sessões nas quais serão analisados os efeitos da mudança climática, da poluição e da pesca nos oceanos, que compreendem 98% da biosfera onde a vida do planeta se desenvolve.

Fonte: Yahoo Notícias

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Morre no zoo de Goiânia 2ª girafa do Le Cirque

Morreu na tarde de ontem (25) a outra girafa trazida para o Zoológico de Goiânia em janeiro deste ano por determinação da Justiça do Distrito Federal. A direção do estabelecimento informa que ainda não se sabe a causa da morte e que a girafa, de nome Kim, apresentou verminose e diarreia, mas, há três dias, o quadro havia melhorado. Em junho deste ano, a girafa Tico, que também estava sob os cuidados do zoo, morreu de anemia crônica. Os dois animais foram retirados do Circo Le Cirque, de Brasília, por denúncias de maus-tratos. O corpo de Kim foi encaminhado para a Universidade Federal de Goiás (UFG), onde será feita a necropsia. Os procedimentos serão acompanhados pelo Ibama e pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema).

(Foto: Cristina Cabral/O Popular/AE)

(Foto: Cristina Cabral/O Popular/AE)

Após a morte da girafa, a presença de uma mulher nas dependências do Zoológico chamou a atenção da direção do local e do delegado Luziano de Carvalho, titular da Dema. O delegado explica que essa mulher relatou que faz caminhada próximo ao local todos os dias e, como é amiga do pessoal do Le Cirque, aproveita para observar como está a girafa. Ontem, ao perceber que o animal não estava em seu recinto, resolveu averiguar o acontecido. Não se sabe como essa mulher entrou no local, já que os portões estão fechados para visitação pública. Luziano diz que ela já foi qualificada e deve ser ouvida hoje.

Apesar do quadro apresentado pelo animal há mais de 15 dias, o diretor do Zoológico, Raphael Cupertino, diz que se surpreendeu com a morte da girafa. Ele observa que, mesmo com a verminose e a diarreia, Kim não parou de se alimentar e estava ativa e as fezes já estavam normais. O diretor observa que, diante das características apresentadas por Kim, provavelmente tenha sido realizado procedimento de vermifugação errado no animal. Para reverter o quadro, os técnicos do zoo realizaram quatro procedimentos para reverter o quadro.

Quanto à presença da mulher (não identificada a pedido da Dema), Cupertino diz que é “no mínimo, estranha”. Ele salienta que não pode afirmar que tenha ocorrido um ato criminoso, mas de todas as mortes registradas até agora no zoo – 63 no total –, a da girafa Kim foi a que causou mais estranheza. “Foi uma grande surpresa para nós, pois a girafa estava bem e recuperada”, lamenta. Ele diz que, antes das mortes dos nove tracajás e da tartaruga da Amazônia, os óbitos registrados eram independentes e pontuais. “É uma seqüência de óbitos de animais de grande porte e vamos tomar todas as providências para resolver essa situação. Os laudos serão feitos de forma isenta pela UFG, Ibama e Dema”, diz.

A morte de Kim mobilizou equipe do Ibama, que acompanhou o caso desde o momento em que o animal começou a passar mal, por volta das 14h45 de ontem. A coordenadora de Fauna e Recursos Pesqueiros do Ibama, Cristiane Borges Miguel, diz que, pelo que foi observado, a equipe técnica do Zoológico fez todos os procedimentos possíveis para reanimar o animal. Não houve negligência e nem falta de cuidados”, diz. Cristiane salienta que o Ibama acompanhava a situação da girafa e tinha informações de que o animal estava recuperado. Agora, aguarda o resultado dos exames, inclusive toxicológico, para saber a causa da morte.

Le Cirque

O advogado do Le Cirque, Edilberto de Castro Dias, compareceu ao Zoológico e solicitou ao diretor do estabelecimento que um técnico do circo acompanhe a necropsia de Kim. Raphael Cupertino informou ao advogado que o acompanhamento será liberado somente mediante ordem judicial. Mesmo afirmando não ter tido acesso ao lauda pericial sobre a morte de Tico, Edilberto diz que o circo não concorda com o resultado.

Edilberto afirma que protocolou ação na Justiça Federal em Goiânia para que os animais do Le Cirque que estão em Zoológicos do País sejam devolvidos ao circo. No total, a Justiça retirou 26 animais daquele estabelecimento. Quanto à mulher que diz ser amiga do pessoal do Le Cirque, o advogado diz que o estabelecimento “não tem nada a ver com ela”. O advogado observa que a preocupação agora é com a zebra, que também está sob os cuidados do zoo da capital.

Mortes

O número de óbitos este ano no Zoológico de Goiânia subiu para 63 com as mortes da girafa Kim e de um filhote de anta de apenas dois dias, também registrada na tarde de ontem (25). Os técnicos do Zoológico trabalhavam para salvar o filhote, que nasceu, no domingo, com má formação no membro anterior direito. Além disso, foi constatado que o filhote tinha sopro cardíaco, provável causa da morte.

Fonte: Jornal Hoje Notícia

Senhora de 82 anos dedica-se a cuidar de animais vítimas do abandono

Paixão pelos animais. Este é o caso de dona Irmgardht Hermann, 82 anos de vida, moradora de Piratuba (SP). Vó Irmgardht, como é carinhosamente chamada vive sozinha a mais de 30 anos. Sozinha na verdade é força de expressão. Ele vive rodeada por seus cães e gatos. Hoje são em torno de 60 animais, mas no passado já foram mais de 100. Ela dedica a sua vida a estes animais, uns encontrados doentes pelas ruas, outros abandonados no quintal de sua casa.

É difícil descrever a situação em que ela vive, com a saúde muito debilitada e as precárias condições para abrigar esta grande quantidade de animais. A única fonte de renda da vó Imgardht é a sua aposentadoria, dinheiro que usa para o seu sustento e de seus animais.

(Foto: Reprodução/A Semana)

(Foto: Reprodução/A Semana)

Membros da ONG faunamiga de Capinzal tomaram conhecimento de sua dedicação já a algum tempo e decidiram ajuda-la com doação de rações, remédios e ajudando também a encaminhar seus animais a novos lares.

No domingo, dia 16, foram levadas para a casa da vó Irmgardht, um total de 13 casinhas para cães que foram construídas com materiais doados. A vovozinha ficou muito feliz com a surpresa e certamente com isso irá ficar um pouco mais fácil para ela cuidar dos seus animais. Segundo membros da ONG isso só foi possível graças a doação de materiais e mão de obra de pessoas que se sensibilizaram com a situação e a sua dedicação.

AGRADECIMENTO

A Faunamiga fez questão de agradecer a todos que colaboraram. Aqueles que lá estiveram ajudando na montagem das casinhas. Citaram especificamente o Sr. Alcides Savaris que as construiu, a Madereira Falavignha (madeira), Loja do João (tinta, Juca e Lurdinha (Brasilit), Terezinha (telhas), funcionários do Posto Ipiranga (pintura e transporte), Rafael (caminhão) e ao grupo de voluntários, cerca de 15 pessoas que lá estiveram no domingo.

“São atitudes assim que precisamos para ajudar a melhorar a vida desta senhora que com seus 82 anos de vida tem a saúde muito frágil e cuida sozinha de todos estes animais. Ela precisa ainda de muito mais auxilia”, disse uma integrante da ONG.

Fonte: Jornal A Semana

Site exibe fotos dos animais de estimação dos leitores

Foto: Daniela Weise da Silva/ Divulgação, RBS TV

Foto: Daniela Weise da Silva/ Divulgação, RBS TV

Está no ar a galeria da semana do Amigo Bicho, que mostra as fotos dos bichinhos de estimação dos leitores do Clic RBS. Nos últimos dias, recebemos dezenas de fotos e escolhemos 56 para a edição de 18 a 25 de agosto. Veja a galeria!

No destaque acima, a bela imagem enviada pela leitora Daniela Weise da Silva, de Florianópolis (SC), com seu cachorrinho DJ. Ela diz que ele é uma doçura!

E tem de tudo nesta semana, cachorrinhos, gatos e uma coelhinha bem gordinha, a Lilica, da leitora Priscila Verônica Smolen Monteiro, também de Florianópolis. Veja a foto do Lulinha, todo enroladinho no cobertor. Ele foi adotado pelo Gil Braz, de Porto Alegre (RS), depois do post aqui no Bicharada.

Há ainda um terneiro de estimação do catarinense Tiago Benelli. O bezerrinho, que está em Alegrete (RS), sempre reconhece Tiago quando ele visita a cidade e vem cheirar a mão dele e lhe dar as boas vindas! Quem manda a foto é a namorada de Tiago, Graciele Oleques.

Foto: Reprodução/Clic RBS

Foto: Reprodução/Clic RBS

Outro destaque é este gato lindinho, o Gormiti, da leitora Adriana Tedesco, de Caxias do Sul (RS). Se você reparar, verá que ele tem um olho de cada cor. A Adriana conta que mora em uma chácara e alimenta o Gormiti e outros quatro gatinhos que apareceram por lá.

Você já tinha visto um cachorrinho sorrindo? A leitora Fabiana Kopittke, de São Francisco de Paula (RS), mostra seu amigo Pantufa, misturinha de poodle que ela encontrou na rua. Foi caso de amor à primeira vista!

Veja todas as fotos ampliadas aqui!

Se você gostou, participe também e mande a foto do seu bichinho. Preencha o formulário e envie uma foto divertida do seu amigo. Mande um arquivo com, no máximo, 2 Mb de tamanho.

Fonte: Clic RBS

Cachorros podem ter morrido envenenados no Sul de Santa Catarina

Uma matança de cães deixou assustadas mais de 50 famílias que vivem na Barra de Ibiraquera, balneário de Imbituba, no Sul de Santa Catarina. No último dia 16, pelo menos 22 animais morreram, situação que provocou pânico entre adultos e crianças. As mortes teriam sido causadas por envenenamento.

O problema surgiu há 10 anos. De acordo com o comerciante Cristiano de Souza Ribeiro, 33 anos, o domingo de horror começou por volta das 14h nas proximidades de um restaurante, onde a irmã, Camila, estava com a cachorra Lilica.

— A cachorra começou a ter convulsões e ficou desorientada. Correu de um lado para o outro até invadir o restaurante, onde alguns turistas e seus filhos ficaram chocados com aquela cena — contou Ribeiro, que pediu ajuda a um amigo, engenheiro agrônomo, para tentar desintoxicar a cachorra, mas ela morreu cinco horas depois.

Segundo os moradores, há pelo menos 10 anos acontecem mortes de animais de estimação por envenenamento na Barra de Ibiraquera. A gerente de pousada Paula Renata Hagelund, 36, chegou a ter 11 gatos e três cachorros e todos foram mortos dessa maneira.

— Quando morreram o Charlie Brown e a Doly, minha filha, Camila, chegou a ficar doente. Tinha gasto mais de R$ 600 com a Doly, que tinha sido atropelada, e depois que ficou curada alguém deu veneno a ela — lamentou.

Morte de animais assustou moradores da Barra de Ibiraquera (Foto: Marcelo Becker)

Morte de animais assustou moradores da Barra de Ibiraquera (Foto: Marcelo Becker)

A suspeita é de que o crime seja praticado por um morador da comunidade. Ele teria comentado com várias pessoas que mataria os cães “porque só incomodavam”.

O delegado de Imbituba, Luiz Carlos Cardoso Jeremias Filho, informou que aguarda o laudo da causa da morte de alguns cães para dar o devido encaminhamento ao inquérito policial.

— Em princípio, trata-se de um crime ambiental, mas a situação do responsável pode se agravar bastante se for constatado que a prática do envenenamento poderia ter colocado em risco a saúde humana — ressaltou.

Fonte: Zero Hora

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Tráfico de marfim está reduzindo manadas de elefantes na África

Jeff Hutchens Reportagem Getty Images

Jeff Hutchens Reportagem Getty Images

Nos últimos meses registrou-se, em vários países africanos, um grande aumento no número de elefantes abatidos por caçadores. Recentemente, as autoridades moçambicanas prenderam dois deles, sendo um de nacionalidade portuguesa.

Num parque nacional no Quênia 19 elefantes foram mortos e 44 feridos - dados que não se registravam desde os anos 80, quando as autoridades quenianas lançaram uma campanha para combater a caça ilegal do marfim. Por outro lado, a polícia de vários países está apreendendo quantidades cada vez maiores de marfim traficado.

Historicamente, no Parque Nacional de Amboseli, no Quênia, os mil e quinhentos elefantes que habitam aquela área protegida sempre viveram sem ser incomodados pelos caçadores clandestinos e pelos traficantes de marfim. Mas, no ano passado, isso mudou. Os elefantes começaram a ser abatidos. Há também muitos elefantes envenenados ou feridos com tiros e com lanças.

Mercado de marfim Foto: Patrick Roberts Corbis

Mercado de marfim Foto: Patrick Roberts Corbis

Não se tratam de atos esporádicos mas sim de operações internacionais ligadas ao tráfico ilegal de marfim. Julius Kipng’etich, o diretor do Serviço de Vida Selvagem do Quênia, aponta o dedo à China. ”O problema no Quênia é o mercado interno que foi criado por cidadãos chineses que recebem da própria China pedidos de marfim africano. Noventa por cento de todo o marfim que interceptamos nos nossos aeroportos ou em trânsito de países vizinhos estava sendo transportado por chineses.”

Apreensão de marfim Foto: AP

Apreensão de marfim Foto: AP

Apesar de alguns traficantes presos pelas autoridades quenianas, são as atividades do crime organizado - especialmente na Ásia Oriental - que mostram a verdadeira escala do problema. Não é difícil encontrar jóias em marfim, mesmo na Europa.

Peter Younger, da unidade da Interpol de combate ao crime contra a vida selvagem, diz que a situação começa a tornar-se alarmante. ”Em maio deste ano apreendemos 6,3 toneladas de presas de marfim no Vietnã. Cerca de duas semanas mais tarde apreendemos 3 toneladas e meia de marfim nas Filipinas e uma tonelada na Tailândia. Portanto, ao todo, apreendemos cerca de 12 toneladas de presas de marfim num período de seis semanas este ano.” Em outras palavras, isso representa mais de dois mil elefantes mortos.

No Centro de Biologia de Conservação, na Universidade de Washington, na cidade norte-americana de Seattle, Sam Wasser desenvolveu técnicas de DNA para descobrir a área de origem do marfim. Ele compara os dados genéticos de amostras de marfim confiscado a amostras de excrementos de elefantes de áreas conhecidas da África. “Pela primeira vez, isso nos permitiu dizer de onde, na África, vinha uma presa específica de marfim,” disse Wasser.

Carregamento de marfim apreendido  Foto: Divulgação

Carregamento de marfim apreendido Foto: Divulgação

O laboratório ajudou a Interpol a identificar as origens de um carregamento de marfim embarcado nos Camarões e confiscado em Hong Kong. ”Tratava-se de uma família de Taiwan que tinha um negócio na cidade camaronesa de Douala e que importava pneus usados do Sudeste Asiático e exportava madeiras. Eles usavam três contentores com fundo falso onde carregavam até três toneladas de marfim. Depois carregavam a madeira e exportavam.”

Ofir Drori, da LAGA, uma ONG que se dedica ao combate ao tráfico de animais selvagens, diz que os tentáculos do tráfico de marfim são muito longos. ”Esta operação de tráfico de marfim prolongou-se durante pelo menos dois anos e meio, com o envio para Hong Kong de pelo menos um contentor de dois em dois meses. Isso é incrível, e mostra o nível de criminalidade de que estamos falando.”

Na verdade, os testes de DNA mostraram que o marfim apreendido não era de elefantes dos Camarões mas sim do vizinho Gabão. Mas Ofir Drori acha que lidar com os caçadores clandestinos no terreno é apenas parte da solução. ”Na conservação animal, a linguagem continua a ser sobre caçadores clandestinos. Mas esta é uma operação que é controlada por sindicatos do crime. É muito mais difícil chegar aos grandes criminosos, que podem fazer milhões de dólares com as suas negociatas. Não basta que lidemos com os caçadores que estão nas florestas.”

No Parque Nacional de Amboseli, no Quênia, durante a época seca do ano, a maior parte dos elefantes emigra para fora do parque. A pesquisadora Soila Sayialel admite ter alguns receios em relação ao número de elefantes que não regressará. ”Quando todos os elefantes regressarem, se chover em novembro, será triste vermos quem sobrou. Nunca será novamente a mesma coisa.”

Fonte: África 21 Digital

Grupo de direitos animais flagra crueldades em rodeios nos EUA

Um vídeo feito por um grupo de direitos animais, divulgado esta semana nos Estados Unidos, revela mais uma vez as crueldades a que são submetidos os animais explorados em rodeios. As imagens mostram cavalos e touros sendo submetidos a choques elétricos, chutes e outras violências, durante as apresentações das finais do National High School Rodeo, em Farmington.

“Isso é tortura”, disse Michael Kobliska, investigador de crueldade animal, durante uma entrevista via satélite de Chicago. Ele gravou os eventos e afirma que o uso de cassetetes elétricos nos animais é inadmissível.

“Eles não têm como se defender. Os cavalos e touros levam choques com o objetivo de ficarem nervosos e agressivos para que as pessoas se divirtam”, disse Kobliska.

“Eu acho que é pura crueldade, estamos indignados com isso”, adicionou Bob Baker, da Sociedade Americana para a Prevenção da Crueldade contra os Animais.

“Eles certamente sabiam que o que estavam fazendo era errado, e eles devem ser punidos por suas ações”, disse Baker.

Aguilhões elétricos são comumente utilizados em rodeios, mas a prática é escondida do público. Os peões armados com bastões elétricos, secretamente, dão descargas de milhares de volts nos animais e, em seguida, movem rapidamente a mão para não serem notados.

Kent Sturman, representante do National High School Rodeo Association, afirmou que “a utilização de um padrão de produtos de gado de forma adequada não é abuso”. De acordo com as regras do NHRA os bastões elétricos podem ser usados quando os cavalos não se moverá.

No entanto, o vídeo comprova o contrário. A crueldade é corrente com todos os animais.

Torturar um animal, no Novo México é considerado crime. Mas, a lei não se aplica ao uso de práticas comumente aceitas do rodeio.

O escritório do xerife do condado de San Juan disse que não há nenhuma investigação em andamento porque parece que não há leis foram violadas.

Mais informações: http://www.sharkonline.org/

*Com informações de KRQE

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Pacífico mais quente pode ter matado 200 leões-marinhos

Foto: Reprodução/Jornal DIA DIA

Foto: Reprodução/Jornal DIA DIA

Mais de 200 leões-marinhos apareceram mortos neste fim de semana na região de Punta Patache, a 1.700 quilômetros do norte de Santiago, Chile. A área fica nas cercanias do porto de Iquique.

Segundo o governo chileno, o fenômeno El Niño - aquecimento cíclico natural das águas superficiais do oceano Pacífico - pode ser o responsável pelo desequilíbrio ecológico no país. Grande parte dos animais mortos são filhotes.

Provavelmente, por causa das águas mais quentes, as mães das crias tiveram que ficar mais tempo no mar atrás de comida. A vida marinha costuma fugir do calor. Os jovens leões-marinhos, portanto, podem ter morrido de fome.

Grupos ambientalistas regionais apontam uma outra possível causa para o desequilíbrio: a poluição. No local, existe uma indústria de molibdênio, uma termoelétrica e algumas mineradoras.

No ano passado, por causa também do aumento anormal da temperatura das águas do Atlântico, ocorreu uma migração inédita de pinguins pela costa do Brasil. Os cientistas associaram o fenômeno diretamente ao aquecimento global.

Fonte: Jornal DIA DIA

Animais silvestres correm perigo em estradas movimentadas

Tornar possível a convivência entre homens e animais selvagens nas nossas estradas é um desafio. Por enquanto, os animais estão perdendo feio. O crescimento desordenado das cidades tira o espaço que deveria ser dos bichos. Os bichos, que não entendem a lógica humana, acabam atropelados, machucados, aprisionados. Só mesmo a ação do homem para proteger quem não tem como se defender.

O policial rodoviário alerta os motoristas: há vidas em risco. Em uma das ocasiões, precisou escoltar uma família de patos selvagens que decidiu atravessar a pista. Mas eles voltaram para a estrada e, por sorte, tiveram ajuda de um funcionário da concessionária que se arrisca para salvar as aves. Elas escapam por pouco.

A situação foi registrada pelas câmeras de monitoramento de uma das rodovias mais movimentadas do país: a Anhanguera, que liga a capital paulista ao estado de Minas Gerais. O funcionário da concessionária que aparece nas imagens é José Rodrigues de Oliveira, que trabalha há mais de 10 anos como inspetor de tráfego.

Esse dia, José nunca vai esquecer: “Naquele momento a gente se sente o salvador da pátria. É uma emoção grande. São animais que estão praticamente em extinção. É muito gfratificante”.

A ONG Mata Ciliar, em Jundiaí, interior de São Paulo, recebe várias espécies de animais silvestres atropelados nas rodovias da região. Os funcionários da entidade tratam de todos com muito carinho. Macaquinhos, uma jaguatirica que foi criada na jaula e não pode mais ser devolvida à natureza, um filhote de gato-do-mato … Todos órfãos, perderam as mães, atropeladas e mortas na rodovia. O mesmo aconteceu com onças-pardas, que já estão na sede da ONG há oito anos. O número de atendimentos não para de aumentar.

Em 2007, 581 animais foram encaminhados à entidade. Em 2008 o número quase dobrou, 1074. Só nos primeiros seis meses deste ano foram 449: 10% deles não sobrevivem. Mas a maioria se recupera e é devolvida para a Mata Atlântica.

Alguns animais chegam tão machucados que não têm condições de voltar para a natureza. É o caso do jabuti. Foi atropelado por um caminhão e quase morreu. O casco teve que ser costurado com fios de aço e depois coberto com resina de dentista.

Um terço das espécies trazidas para a entidade passa a viver em cativeiro. Um problema que preocupa os ambientalistas. A sede da ONG se transformou em uma espécie de zoológico de animais mutilados. Já são mais de 200 nos viveiros e gaiolas.

“O motivo é o desmatamento. A ocupação desordenada, há cada vez mais estradas atravessando florestas, cada vez mais condomínios fechados, desmatamento para crescimento urbano. Os animais não têm saída. É uma travessia que fariam normalmente, mas encontram estradas no meio”, alerta a veterinária Karen Cristine Bueno.

Para evitar um acidente com animais em estradas, diminua a velocidade quando atravessar parques e reservas ou quando passar próximo de áreas verdes ou rios. Cuidado especialmente ao anoitecer. Esse é o horário em que os animais costumam estar mais ativos.

Fonte: Portalms.com.br

Ladrões matam tigre raro em zoo para levar pele e ossos, na Indonésia

Um grupo de ladrões matou um raro tigre de Sumatra em um zoológico da Indonésia e roubou a maior parte do seu corpo e pele.

Menos de 400 tigres de Sumatra existem em seu hábitats, diz WWF (Imagem: Reprodução/BBC Brasil)

Menos de 400 tigres de Sumatra existem em seu hábitats, diz WWF (Imagem: Reprodução/BBC Brasil)

A polícia está investigando o crime, que ocorreu nas primeiras horas do fim de semana no zoológico de Taman Rimba, em Jambi, na ilha de Sumatra.

Os ladrões deixaram na jaula apenas os intestinos do animal.

Segundo o jornal “Jakarta Post”, os investigadores suspeitam que o animal foi envenenado, porque foram encontrados pedaços de carne contendo substâncias anestésicas, que teriam servido de isca.

A organização ambiental britânica Traffic, que combate o tráfico de animais, denunciou que ossos, pelos, bigodes e garras de tigres de Sumatra são vendidos abertamente na Indonésia.

Essas partes são usadas como suvenir, joalheria ou como matéria-prima para produtos medicinais.

Os tigres de Sumatra constam da categoria mais crítica da lista das espécies ameaçadas. De acordo com a organização WWF, menos de 400 indivíduos desta espécie ainda sobrevivem na natureza.

Segundo a polícia, a jaula do tigre morto no zoológico de Jambi havia sido deixada aberta para permitir aos funcionários alimentar o animal.

O “Jakarta Post” citou o chefe das investigações, que disse não ter evidências do envolvimento de pessoas de dentro do zoológico no crime. “Mas um tigre não ataca quem ele conhece”, ressalvou.

Fonte: Estadão

domingo, 23 de agosto de 2009

Homem que tutelava elefantes ilegalmente é obrigado a entregar animais e pagar multa nos EUA

Por Marcela Couto (da Redação)

Um homem do Oeste do Texas perdeu uma disputa com legisladores que o acusaram de não estar cuidando adequadamente de três elefantes tutelados: Boo, Jewel e Tina. Ele concordou em pagar alguns milhares de dólares em multas e enviou Jewel e Tina a um zoológico, de acordo com a Associated Press.

Davenport e os elefantes

Foto: (AP Photo / Houston Chronicle, Johnny Hanson)

Willie Davenport, 24, cuja família era envolvida em circos, negou a falta de cuidados com os elefantes que tutelava. Mesmo assim, ele entregou Jewel, de 40 anos de idade e Tina, de 39. Ele continuará sendo tutor de Boo, que está na família desde 1960.

Davenport também teve de pagar U$ 3,000 em multas por não ter licenças para tutelar Jewel e Tina. Ele afirmou ter comprado os dois animais por U$ 150,000 de um treinador de elefantes aposentado na Flórida, em 2006.

Ambos os elefantes estavam perigosamente abaixo do peso, além de falta de cuidados veterinários adequados.

“Estou triste. Não é uma perda apenas para mim, é uma perda para o Texas. “Estamos perdendo nossos elefantes, que têm tocado o coração de muitas pessoas, aqui é a casa deles,” declarou Davenport.

Um grupo de ativistas pela defesa dos animais, o “In Defense of Animals”, reivindicou que as autoridades federais deveriam resgatar todos os elefantes que estejam sob tutela de Davenport.

Do que é feita a salsicha?

“Os ingredientes da salsicha são sempre os mesmos, mas a composição varia de acordo com a matéria-prima e com as técnicas de fabricação. A carne é obtida da mistura de carnes de uma ou mais espécies de animais de açougue. Os pedaços mais utilizados são estômago, coração, língua, rins, miolos, fígado, tendões, pele e gorduras. O revestimento ou cobertura da carne é feito de tripas, que precisam ser guardadas secas, bem salgadas e refrigeradas para evitar alterações bacterianas. Elas podem ser de material sintético também.”

Este trecho foi retirado de um artigo de 2004 publicado pelo site FinanceOne, que fala sobre economia. Confira o artigo para entender a relação.

FONTES: FinanceOne e Proteste (não são sites vegetarianos, confira as fontes para ter cereteza de que não é sensacionalismo ou coisa do tipo).

Dica: Se você não tá afim de comer essa nojeira, procure salsichas vegetais ;)

Participantes lotam curso de molhos vegetarianos em Vitória-ES

Uma alternativa de vida mais saudável. Foi esse o principal objetivo dos participantes do 1ª Curso Prático de molhos vegetarianos, ocorrido no último sábado (15) e que lotou a cozinha do SESI de Jardim da Penha, em Vitória. O curso de culinária, ministrado cozinheiro gaúcho Alan Chaves, faz parte da Turnê Nacional de Culinária Vegetariana, que está percorrendo todo o país.

Molhos de tomate, pimentão, azeitona, vinagrete, laranja e pastas de berinjelas, batata com cenoura foram alguns exemplos do cardápio variado e que todos puderam degustar.

“O curso foi muito bom e de qualidade. Os molhos deliciosos, tranqüilos de fazer e a explicação foi bem didática” conta Marleni Angeli, que veio de Santa Tereza para participar do evento.



“Eu já cozinhava e o curso deu pra dar uma incrementada lá em casa. As receitas são muito fáceis de fazer”, disse Inácio José da Cruz, que fez o curso com a esposa. “Gostei de todos os molhos e pastas, mais o de tomate foi o melhor”, confessou Daniella Cabral. Adepta também da culinária vegetariana, Dilma de Paula apontou aprovou todas as receitas. “É difícil escolher o melhor. Eu gostei de todos os molhos e pastas”.

Alternativa para uma vida mais saudável

“Eu quero mostrar aqui que temos opções”, explica Alan Chaves, cozinheiro há oito anos e adepto do veganismo. “Quero que as pessoas tenham autonomia de escolher um modo de vida mais saudável, podendo optar por uma alimentação 100% vegetal”. Vitória é a oitava cidade percorrida por Alan, que iniciou o tour em junho desse ano. “Gostei muito daqui. Foi a cidade que deu mais gente em toda tour. Agora eu vou viajar pelos próximos meses pelas cidades do norte e nordeste e depois eu volto pro sul do país”.

O curso foi organizado pelo Grupo Abolicionista de Libertação Animal (Gala) e de acordo com o integrante Davi Almeida, outros eventos estão programados para apresentar às pessoas a cozinha vegetariana. “Além desse curso, estamos programando ações para levar ao conhecimento de mais pessoas a ideologia vegan”. De acordo com Davi, o grupo já promoveu mostras de vídeos e debates sobre o assunto.

Modo de vida vegan

O vegetarianismo é um modo de vida que evita o consumo de produtos que tenham origem no sacrifício, morte ou sofrimento de animais. Alguns vegetarianos também optam pelo não consumo de leite, ovos e seus derivados.

O veganismo é uma vertente do vegetarianismo, de cunho mais ético e político. Os indivíduos que seguem essa ideologia, além de se absterem do consumo de carnes, também podem optar pelo não consumo de leite, ovos e os seus derivados, mel, gelatina e produtos menos óbvios de origem animal, como óleos e secreções, presentes em sabonetes, xampus, cosméticos, detergentes, perfumes, filmes.

Os veganistas não usam seda, lã, couro ou peles de animais; evitam ao máximo comprar e consumir produtos que foram testados em animais vivos e boicotam as atividades humanas em que há o uso de animais como forma de entretenimento, como rodeios, touradas, circos com animais e hipismo.

Mais informações
Grupo Abolicionista de Libertação Animal (Gala) / VeganVix
Site: www.veganvix.blogspot.com
E-mail: veganvix@gmail.com

Muitas vezes o problema do cachorro está na boca

Quem é realmente apaixonado por cães sabe que qualquer mudança no comportamento deles é motivo de preocupação e hora de correr para o veterinário। No entanto, quando o problema está relacionado à saúde bucal, a procura por cuidados é sempre adiada, o que pode resultar em doenças graves e colocar em risco a vida do animal।

Segundo a médica veterinária Sirlei Manzan, o mau hálito e a perda dos dentes são apenas um dos sintomas que o animal pode apresentar quando está com alguma doença periodontal. “Por esses serem os sintomas mais evidentes, os tutores só procuram ajuda quando um deles aparece. O problema é que, quando isso ocorre, a saúde bucal do animal está bem comprometida.”

Os sintomas mais comuns das doenças periodontais, segundo a veterinária, são gengivite, tártaro, pus, fístulas, corrimento nasal, dificuldade na mastigação e na apreensão de alimentos, dor, emagrecimento e vários outros problemas que as pessoas nem desconfiam que podem estar relacionadas com as doenças bucais.

A médica Heloísa Lemos, por exemplo, nunca imaginou que um ferimento embaixo dos olhos da Filó, uma yorkshire de 4 anos, tivesse relação com um dente quebrado. “O machucado eliminava secreções e não melhorava. Até que uma veterinária descobriu o problema. O dente quebrado causou uma infecção no maxilar da Filó. Por isso, o machucado eliminava secreções”, afirmou a médica.

Nesta época, Heloísa percebeu que Filó estava mais quieta e não queria comer, mas os sintomas acabaram sendo relacionados com a idade um pouco avançada da cachorra. Quando o problema foi descoberto, Filó passou por uma cirurgia e, em uma semana, voltou a comer, a brincar e o machucado do rosto desapareceu completamente.

Os tratamentos variam de acordo com o problema

Segundo a veterinária Sirlei Manzan, os tratamentos para as doenças bucais variam de acordo com o problema. “Se o problema for tártaro, ele deve ser removido. Se estiver associado à periodontite, provavelmente é indicado antibiótico, dependendo do estágio da doença. Há casos em que são necessários extração do dente, cirurgias periodontais, tratamento de canal, implantes e correções ortodônticas”, disse Manzan.

A veterinária explica que os cuidados com a higiene bucal dos animais devem começar enquanto eles ainda são filhotes . “Se o animal não aprender a escovação desde cedo, depois de adulto é muito mais difícil. Se o tutor observar qualquer sinal de anormalidade, deve procurar o quanto antes um veterinário.”

Para prevenir essas doenças bucais, já existe no mercado rações especiais para raças que possuem maior predisposição ao acúmulo de tártato. Também existem cremes dentais, escovas, enxaguantes bucais, courinhos mastigáveis que auxiliam na limpeza da placa bacteriana e até brinquedos desenvolvidos para promover limpeza da boca.

A veterinária alerta que não se pode esperar sintomas como dor, sangramento ou mau hálito para decidir procurar um veterinário. “Para evitar problemas mais graves, o importante é prevenir. Doenças bucais podem evoluir para problemas nos rins, coração e fígado e causar a morte do animal.”

Saiba Mais

• Raças de cães de pequeno porte (yorkshire, dachshund, poodles) têm maior predisposição a ter doenças bucais

• Doenças bucais aparecem com mais frequência em animais mais velhos

• É um mito afirmar que cães que só comem ração não terão problemas como tártaro e periodontite

• É verdade que cães que se alimentam com comida caseira têm maior predisposição a tártaros e outros problemas bucais.

• O mau hálito não deve ser encarado como algo normal

Fonte: Jornal Correio de Uberlândia

Cães e gatos devem ser vacinados a partir da próxima segunda-feira

O Centro de Controle de Zoonoses de Poços de Caldas (MG) e a Vigilância Ambiental em Saúde realizam, a partir do dia 24 de agosto, a Campanha Anual de Vacinação Antirrábica, que se estende até o dia três de setembro na zona urbana. Já na área rural, a vacinação tem início no dia oito de setembro e vai até o fim do mês.

O ponto alto da campanha é o Dia do Cão, que será realizado no dia 30 de agosto, no Parque Municipal Antonio Molinari, com entrada pela rua Capitão Orlando M. Barreto, das 8h30 às 13h, ao lado do campo de grama artificial. Durante o evento, serão vacinados os animais que não puderam passar pelos postos de vacinação durante a semana. O Dia do Cão é voltado para a guarda responsável de animais e para a interação do tutor com seu animal. Além do posto de vacinação, haverá brinquedos e recreação para crianças e desfile de cães com troféus e brindes.

Devem ser vacinados, cães e gatos a partir dos três meses de idade. Animais de grande porte deverão comparecer aos postos de vacinação com focinheira. No Dia do Cão, será proibida a entrada de cães de grande porte sem focinheira. Não serão fornecidas vacinas e seringas descartáveis para a aplicação em casa.

Os tutores que possuem dez cães/gatos ou mais e que não puderem ir aos postos de vacinação, deverão entrar em contato com a Vigilância Ambiental pelo telefone 3697-2332, a partir do dia oito de setembro. Cães e gatos que receberem a vacina antirrábica e apresentarem algum problema poderão ser atendidos no Hospital Veterinário da PUC, em horário comercial.

A raiva é uma doença grave, que não tem cura e mata. É transmitida ao homem por animais doentes, como cães, gatos e morcegos, através da mordida, arranhão ou lambedura em mucosas e pele machucada. Como são transmissores da raiva, cães e gatos devem ser vacinados. A vacina é gratuita, protege o animal contra a doença e pode evitar que ele a transmita.

Haverá dois postos fixos de vacinação, que funcionarão na Associação dos Amigos Protetores dos Animais (AAPA), na rua Aparecida Martins Schiatti, 48, no Jardim Aeroporto e na PUC Minas (avenida Padre Francis Cletus Cox, 1661).

Confira os postos, datas e horários de vacinação:

1° DIA - 24/08 - SEGUNDA-FEIRA
MANHÃ - DAS 8h30 ÀS 11h
Chácara Poços de Caldas - E.D.Vicentina Massa (Av. João R.Tramonte)
Chácara dos Pássaros (R.Rouxinol / R.Canário )
Jardim Itamaraty – Recriança (R. Saulo I Carvalho / R.Salvador O. dos Reis)
Parque Pinheiros - Centro Comunitário (R. Victor Emmanuel Immese)

TARDE – 13h30 ÀS 16h45
Estância São José (R.Carmen Miranda / R.Orlando Silva)
Campos Elíseos (R.Ver. Júnio A. Amarante/ R.Ver Adelino Loro)
Jardim Filadélfia (Av. Leonor F. Delgado / R. Edwaldo A Teixeira)
Chácara Alvorada - Posto de Saúde (R. Manoel de Freitas /R. Vinícius de Moraes)

2° DIA - 25/08 - TERÇA-FEIRA
MANHÃ - DAS 8h30 ÀS 11h
Caio Junqueira (R.Jatobá / R.Mangueira )
Jardim Azaléia - Pet-shop (R. Prof. Magda P Amarante/ R. Cláudio P. Marques)
Dom Bosco (Av.Coronel V.Silva / R. Jabaquara)
Jardim Formosa - Posto de Saúde (R. Francisco C. Davo / R. Paissandu)

TARDE - 13h30 ÀS 16h45
Jardim Ipê – Bosque (R. Armando Nery / R. Fernanda C. Fazzi)
Santa Lúcia (R.M.Jacinto Ângelo / R.Prof. Elenice L. do Lago)
Nova Aparecida - Creche (Al.Nova Esperança / R.Dr. Nelson de Paiva)
Nova Aurora - Escola Edir Fraya (Av.Dr. Saul do Prado Brandão)

3° DIA - 26/08 – QUARTA-FEIRA
MANHÃ - DAS 8h30 ÀS 11h
Parque Primavera – Praça (R. Theodoro Stein Sobrinho)
Santo André - Quadra/CEI (R. Vera Cruz / Av. Ver.Eduardo de Paiva)
Jardim Regina - Centro Social Urbano (R. Cor.Virgílio Silva / R. Califórnia)
Santa Rosália - Posto de Saúde (R.Dr. Antenor Damini)

TARDE - 13h30 ÀS 16h45
Vila Nova – Parquinho (Rua Dr. Mário de Paiva)
Nova Aparecida (Av. Ubirajara M. de Moraes / R. Juscelino Barbosa)
Santana (R.Campestre / R. Joaquim Pereira)
Jardim São Paulo (R.Senador Godoy / R.Dr. Martiniano Brandão)

4° DIA - 27/08 - QUINTA-FEIRA
MANHÃ - DAS 8h30 ÀS 11h
Santa Rita - Reservatório Dmae ( R.Esplanada)
Jardim São Paulo – CEI (R. Jaguari / R. Brooklin)
Cascatinha – Biblioteca (Praça Tiradentes)
Jardim dos Estados – (R. Atalaia / R. Piracicaba)

TARDE - 13h30 ÀS 16h45
Jardim Quisisana – Rodelão (Praça das Américas)
Cascatinha - Ginásio Poliesportivo (Av. Santo Antônio )
Parque Vivaldi Leite Ribeiro (Av. Juscelino Kubitschek / Marcelo Bonadeiro)
Centro (Praça dos Macacos)

5° DIA - 28/08 - SEXTA-FEIRA
MANHÃ - DAS 8h30 ÀS 11h
Parque das Nações – Praça (Alameda Áustria / R. Serra Leoa)
COHAB - Posto da PM (R. Alvaro Quinteiro Júnior)
São Sebastião - Quadra de esportes (Av. Jonathas Medina)
COHAB - Praça Hospital Margarida Morales (Praça Adriana de Carvalho)

TARDE - 13h30 ÀS 16h45
Jardim Kennedy II – Praça (R.Moscovita / R. 4 )
Jardim Kennedy - Escola Pedro A Junqueira (R.Hematita)
Parque Esperança (Av. Hercules Frison / R.Walter de Mello)
Jardim São Bento (Av. Jadir Vieira / R. Benedito L. Buono)

SÁBADO, DIA 29/08, NÃO HAVERÁ VACINAÇÃO

6° DIA - 31/08 - SEGUNDA-FEIRA
MANHÃ - DAS 8h30 ÀS 11h
Parque Esperança (R. João B. Taraboli / R. Antônio Della Testa)
Jardim Contorno (R. Leonel J. Bem / R. Ana F. Berno)
São José (Av. Fosco Pardini / R.Ver. Haroldo A Junqueira)
São José - CEI Rouxinol (R. José Augusto de Carvalho)

TARDE - 13h30 ÀS 16h45
Centro Praça das Rosas
Centro (R.Barão C. Mìstico / Av. Reinaldo Amarante)
Centro (R. Rio Grande do Sul / R. Piauí)
Jardim Filipino (Av.Irradiação / R. Canadá)

7° DIA – 01/09 - TERÇA-FEIRA
MANHÃ - DAS 8h30 ÀS 11h
Jardim Vitória ( R.Tomazo Venafro / R. José Rabelo)
Santa Maria (R. Adolfo Fantozzi / R.Divisa Nova)
Santa Ângela - E.M Pres.Washington Luiz (R.Ver.Horácio de Paiva)
Santa Augusta - (R. Dr. Noberto C.Ferreira / R. Manoel Junqueira)

TARDE - 13h30 ÀS 16h45
Country Club - Praça dos Operários (Travessa Zanata)
Vila Cruz – (R. Nico Duarte / R. Gil Monteiro)
São Geraldo (R.Carmo Lamana / R.Major Luis Loyola Junqueira)
Jardim Novo Mundo – Praça (Av.Francisco Jesualdi / R.Dr.Alcides Mosconi)

8° DIA - 02/09 - QUARTA-FEIRA
MANHÃ - DAS 8h30 ÀS 11h
Country Club - Praça do Ginásio (R Manoel Calle)
Vila Togni - Escola Sergio Pacheco (Praça Pedro Presente)
Maria Imaculada - Centro Comunitário (Av. Mãe dos Homens)
Country Club - Posto de Saúde (R. José Pereira Marques)

TARDE - 13h30 ÀS 16h45
Jardim América (R. 20 de Janeiro / R. 25 de Dezembro)
São Jorge (R. Pascoal Pomarico / R. Luis Pomarico)
Centro - Colégio Municipal (Av.Champagnat)
São Jorge (Av. São Jorge)

9° DIA - 03/09 - QUINTA-FEIRA
MANHÃ - DAS 8h30 ÀS 11h
Bortolan (Rod. Áthila C. de Melo / R.Palmiro)
Vale das Antas (Av. Ozório L. Dias / R. Guilherme A Junqueira)
Bortolan – Quadra (R.Salvador Flores / Caminho 4)
CBA - das 8h30 às 9h30 (Estação Bauxita)
Bortolan - das 10h às 11h (Est. p/ São Sebastião da Grama / travessa 1)

Fonte: Prefeitura Municipal de Poços de Caldas

sábado, 22 de agosto de 2009

Sociedade exige pena máxima para mulher que afogou dois coelhos e exibiu na internet

A ex-funcionária da Petland responsável pela morte de dois coelhos declarou-se inocente das duas acusações de crueldade com animais por que está sendo processada.

Elizabeth Carlisle, 20 anos, compareceu à sua primeira audiência na última segunda-feira, 17 de agosto, para responder às acusações de ter deliberadamente afogado dois coelhinhos da franquia onde trabalhava em Akron, Ohio, no dia 28 de julho.

Imagem: Reprodução/Care2

Imagem: Reprodução/Care2

Moradores da cidade ultrajados com o acontecido reuniram-se a membros locais do PETA na frente do Foro para um protesto pacífico 1h antes de Carlisle chegar ao prédio. Exibindo cartazes que exigiam severidade e seriedade em seu julgamento, dezenas de manifestantes requeriram ao promotor Douglas J. Powley a aplicação da pena máxima possível para cada animal assassinado pela acusada, 6 meses, totalizando 1 ano de prisão.

Carlisle foi formalmente acusada no início do mês de agosto, depois de ter orgulhosamente exposto no Facebook sua fotografia segurando os dois coelhinhos recém afogados, demonstrando evidente auto-satisfação também através do largo sorriso exibido.

Durante a audiência, no entanto, a acusada não falou e obviamente não sorriu. Carlisle parecia sentir a pressão da consequência de seus atos (http://www.fox8.com/news/wjw- news-arraignment-rabbit- drownings,0,2930082.story ). Ainda que não na mesma proporção, talvez tenha vislubrado o outro lado da situação: não tinha mais a vida de outrém em suas mãos, mas uma pequena parte da sua nas mãos de outras pessoas. Ron Gattes, o advogado que a representou e falou durante toda a defesa, disse que lamentava o incidente e que a acusada, na verdade, era uma amante de animais.

Antes da audiência começar, 2 membros do PETA que tentaram entrar no elevador que os conduziria à sala da audiência e no qual também estavam Carlisle e seus acompanhantes foram empurrados para fora por um homem não identificado. O fato está registrado no vídeo televisionado pela FOX cujo link está logo acima.

Este incidente na franquia da Petland em Akron é apenas mais um exemplo dos abusos que os animais sofrem em petshops, acusa o PETA, que há 30 anos vêm denunciando os abusos por trás das vitrines destas lojas. Os animais doentes, que precisam de cuidados, tornam-se facilmente indesejados e são inescrupulosamente descartados como simples mercadoria, devido ao custo de um tratamento veterinário ser superior ao preço que seria obtido pela venda do animal.

O pré-julgamento de Elizabeth Carlisle será dia 3 de setembro. Espera-se que esta seja uma grande oportunidade para que os protetores organizem um clamor público à “indústria pet” afirmando que vida não é negócio e que quem a comercializa com ela não se importa verdadeiramente.

Há uma petição que pede a punição máxima para Carlisle no link (http://www.thepetitionsite. com/1/punish-elizabeth- carlisle-to-the-full-extent- of-the-law), que ainda precisa de 2.000 assinaturas. Pode-se ainda requerer à empresa Petland o término imediato da venda de filhotes por meio do link: http://www.helpinganimals.com/ Automation2/AlertItem.asp?id= 2875.

Zoológico de Goiânia registra mais 10 mortes; total vai a 60

Nove tracajás e uma tartaruga da Amazônia foram encontrados mortos no Parque Zoológico de Goiânia na manhã desta sexta-feira. Com isso, sobe para 60 o número de óbitos dentro do estabelecimento, que foi fechado no dia 20 de julho para que todo o plantel de quase 600 bichos se submetesse a procedimentos veterinários. A interdição foi motivada pelo elevado número de mortes, que na época estava em 47.

Relatórios elaborados pelo Ministério Público Estadual (MPE), pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV) e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) mostram que a falta de investimento do poder público comprometeu a estrutura do parque, e agora estes mesmos órgãos investigam se isso pode também ter influenciado no índice de óbitos, que gira em torno de 8% do total do plantel.

Desta vez, as dez mortes foram causadas, segundo a direção do zoológico, por um animal que circula livremente pelo parque, algum predador natural destes espécimes, como o gambá, o furão e o quati. Os cascos não foram quebrados, mas pelas lesões causadas o furão é a hipótese mais provável.

A direção do parque não descarta a possibilidade de ser um outro mamífero de pequeno porte o predador, inclusive um animal que não seria do plantel. “Colocamos armadilhas para ver se capturamos esse animal. E também vamos aumentar o muro de proteção do tanque”, disse Raphael Cupertino, diretor do zoológico.

O zoológico tinha 46 quelônios - grupo a que pertencem as espécies que morreram hoje. Eram 19 tartarugas da Amazônia e 27 tracajás. A vida média deles é de 80 anos. As vítimas eram os mais novos das espécies.

“Foi uma surpresa muito desagradável”, afirmou Cupertino. É a primeira vez que esse tipo de ataque ocorreu no parque, segundo ele. O tanque é esvaziado de dois em dois meses. “Só capturando o predador podemos saber porque isso aconteceu desta vez”, disse.

Agentes da Delegacia do Meio Ambiente (Dema) estiveram no parque pela manhã atrás de indícios do predador. Não encontraram nada. O delegado Luziano Carvalho, titular do Dema, que abriu um inquérito em julho para apurar todas as mortes ocorridas neste ano, disse que só poderia se manifestar após a conclusão do laudo dos peritos.

Fonte: Terra

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