segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Veterinário é acusado de eutanasiar cães sadios, em Portugal

Cães foram covardemente eutanasiados (Foto: s/c)

Uma advogada e sócia de várias associações de proteção dos animais acusou hoje o veterinário municipal de Évora, em Portugal, de ter promovido um “sacrifício ilegal” de sete cães, considerando que se trata de “uma atitude abusiva e até poderá ter contornos de ordem criminal”.

“O veterinário municipal dirigiu-se ao canil e eutanasiou sete cães. A questão é que cinco destes sete cães já tinham sido cedidos pelo canil para adoção”, afirmou Alexandra Moreira, que é sócia de várias associações da região.

O caso, ocorrido recentemete, foi denunciado num e-mail enviado por duas veterinárias municipais à Câmara de Évora e que acabou por ser também divulgado em várias redes sociais na internet.

Alexandra Moreira considerou este abate de animais “uma atitude abusiva e que até poderá ter contornos de ordem criminal, relacionados com crime de danos”, uma vez que cinco dos sete animais “já estavam inseridos num processo de adoção, faltando apenas entregar os cães aos novos tutores”.

Segundo a representante da proteção dos animais, o veterinário municipal justificou que a matança ocorreu porque “os animais já estavam no canil há meses e que não podiam lá ficar por tempo indeterminado”.

Recusando aceitar essa justificativa, Alexandra Moreira explicou que os animais já ‘pertenciam’ a outras pessoas e que, portanto, nem sequer eram de responsabilidade do canil.

“Para além da questão da legitimidade para destruir algo que já não pertencia ao canil, também não se percebe a legitimidade do senhor para estar preocupado com as questões dos custo para a câmara quando os animais não constituíam um custo”, afirmou.

De acordo com a representante da proteção dos animais, o e-mail que denunciou o caso expõe ainda “outras ilegalidade no canil”, como é o caso da “falta de um plano de profilaxia, obrigatório por lei, e o fato de os animais não serem vacinados nem tratados, à exceção de quando são entregues para adopção”.

Fonte: Sol

domingo, 14 de novembro de 2010

Expulsos pelo desmatamento e pelos predadores, pássaros migram para a zona urbana de Ribeirão Preto (SP)

Foto:F.L.Piton/ A Cidade

O polícia-inglesa-do-sul acaba de chegar. Originário do extremo Sul, foi visto no entorno do aeroporto Leite Lopes, esta semana. O polícia-inglesa-do-sul é mais um passarinho que até bem pouco tempo só podia ser visto ou ouvido na zona rural. Agora, ele faz parte do bando que vem povoando árvores e fazendo ninhos na zona urbana de Ribeirão Preto.

Essa fauna alada é muito variada. A cada dia ganha novos exemplares. São pombas asa-branca e margosinhas, periquitos e maritacas (vistos em bandos no cruzamento da 9 de Julho com a Presidente Vargas, na zona Sul), carcarás, tucanos, bem-te-vis, sabiás-poca, sabiás-do-campo, sanhaços, cambacicas, anus-brancos, anus- pretos e beija-flores rabo-de-tesoura ou besourinho-do-rabo vermelho.

Foto:F.L.Piton/ A Cidade

São aves que conseguem sobreviver em ambientes não florestais, diz a bióloga Ana Carla Aquino, técnica do Laboratório de Zoologia de Vertebrados do Departamento de Biologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP-RP.
Segundo ela, as cidades são classificadas como ambientes não florestais, com algumas árvores dispostas de forma esparsa. Mas, ao mesmo tempo, oferecem grandes vantagens: têm muitas opções de alimento (restos de comida, entre eles) e são seguras quanto à presença de predadores, a maioria deles restrita a ambientes florestais.

Fonte: Jornal A Cidade

Protetora é espancada por defender cão que estava sendo agredido

Nádia Sabchuk
nadia.snk@gmail.com

Por volta de 12:30 deste domingo (14), eu e minha mãe vimos uma cena chocante, e inaceitável para qualquer pessoa que dá valor à vida alheia.

Moro em Curitiba (PR), no bairro Umbará, no Sul da cidade. Nosso vizinho estava chutando e apedrejando um cãozinho poodle que estava na rua. A filha do rapaz, uma menina de cerca de 7 ou 8 anos no máximo, estava dando pauladas do cachorrinho. O cachorro tinha tutor, era do outro vizinho, mas o bichinho acabou escapando do portão e estava na rua.

O sangue ferveu na hora, não admito maus-tratos a qualquer animal na minha frente. Gritei da minha janela para ele e a menina irem dar pauladas na mãe. Ele perguntou um tom sarcástico “ah, tá com pena do cachorro?” E pegou o cachorrinho pelo cangote e jogou por cima do meu portão, que tem mais ou menos 1,80m de altura. Eu tenho mais 6 cadelas adotadas em casa, e fiquei morrendo de medo que elas atacassem o poodle, pois sei que são ciumentas.

Eu saí na rua, e começou o bate-boca. Perguntei se eu podia, quando visse os filhos deles ali na rua incomodando meus cachorros, pegar as crianças pelos cabelos e jogar pra dentro do portão também. Falei que ele não podia chutar um cachorro só porque o bichinho está na rua. No meio do bate-boca, a mulher do rapaz que agrediu o cachorrinho veio pra cima de mim, me batendo. O rapaz, e mais gente veio pra cima de mim também, sendo que ele me segurou para os outros poderem me bater.

Uma covardia sem tamanho. Pararam de me bater porque minha mãe gritou por polícia e alguém achou que eu era de menor. Eu tenho 21 anos, mas eles não sabiam disso. Chamamos a polícia e fizemos todo o necessário para resolver essa situação por caminhos legais. Mas peço a ajuda de todos os protetores de animais, pessoas de bem e defensores de mulheres que me ajudem a divulgar essa história, para cobrarmos com todas as forças uma providência correta das autoridades. Já chega de crimes como esse passarem impunes.

Hoje, só ganhei uns arranhões e uns hematomas ao proteger um bichinho da violência demente de um sujeito desse। Será preciso protetores e animais morrerem para que a Lei de Proteção aos Animais seja aplicada efetivamente na sociedade?

Fonte: ANDA

Seca castiga e mata animais em Mato Grosso

Região afetada por estiagem abrange faixa de 250 km na fronteira com a Bolívia

A região do Estado de Mato Grosso que faz fronteira com a Bolívia enfrenta situação de grave seca. A estiagem atinge faixa de 250 km, área equivalente a 800 mil campos de futebol.

Localidades são abastecidas por caminhões-pipa. Muitos animais não suportam o tempo seco e morrem. Os bichos que sobrevivem buscam abrigo às margens de rios.

Veja o vídeo.

Fonte: R7

Gato ganha próteses após perder as patas traseiras em acidente


Oscar, 2 anos, já gastou uma das sete vidas que todo gato tem. Depois de ter perdido as duas patinhas traseiras em um acidente, voltou a caminhar, pular e correr como antes. O gatinho recebeu duas próteses biônicas feitas sob medida pelo cirurgião veterinário Noel Fitzpatrick. Passou por longo tempo de fisioterapia para reaprender a andar. O acidente ocorreu na Grã Bretanha, há alguns meses, quando foi surpreendido por uma colheitadeira enquanto tomava sol no campo.

A crença de que gato tem sete vidas deve ter surgido pelas próprias características desse felino que é ágil, resistente e dono de grande equilíbrio. Quando cai, em geral, consegue se equilibar sobre as quatro patas e dificilmente se machuca, graças ao seu corpo flexível. Também tem excelentes visão e audição, que o ajudam a escapar de outros predadores.


Mas há quem diga que essa lenda surgiu da Idade Média, quando os gatos eram queimados junto com as bruxas e os magos. Como muitas pessoas ficavam com dó, escondiam os animais que eram criados secretamente. Assim, sua população nunca acabava, o que reforçou a ideia de ele tem sete vidas, já que mesmo caçado, continuava aparecendo.

Fonte: Blog do Diarinho

domingo, 24 de outubro de 2010

Semana mundial “Go Vegan” inicia hoje

Foto: s/c

A quinta Semana Mundial Go Vegan se inicia dia 24 de outubro e vai até o dia 31. Trata-se de uma campanha internacional para promover a dieta vegana como uma forma compassiva, saudável e sustentável de comer e viver.

Ser vegano tem sido mais fácil com a disseminação de opções veganas em restaurantes por todo os Estados Unidos, que já oferecem uma grande variedade de opções de pizzarias a carrinhos de cachorro-quente passando por bistrôs mais sofisticados.

As opções veganas estão bombando por todo lado! Jantar fora nunca foi tão fácil e delicioso para os veganos.

Para celebrar a Semana Go Vegan ativistas e organizações trabalham em conjunto com restaurantes em suas comunidades para oferecerem opções veganas durante a semana.

Para nós brasileiros, está dado o recado. Que tal participarmos também dessa semana mundial e tornar o Brasil um país de grande participação no evento? Cada um de nós pode fazer sua parte conversando com restaurantes locais e estimulando-os a prepararem opções veganas.

Acredito que os restaurantes se surpreenderão com a demanda, afinal, como diz o filme Contatos Imediatos de 3º Grau: “Construa, e eles virão”.

Fonte: ANDA

Idoso joga pedra em siriema

Um idoso de 81 anos de idade foi denunciado na cidade de Batayporã (MS) no sábado (23), acusado de maltratar animais silvestres. Conforme informação da polícia militar o fato teria ocorrido na Rua Jonas Pedro Nunes.

Segundo consta na ocorrência da polícia, o idoso E.O.M., de 81 anos, teria atirado uma pedra em direção a uma siriema (ave típica do Cerrado Brasileiro), acertando uma das pernas e fraturando-a.

A denúncia chegou até a policia através de uma testemunha.

Fonte: Midiamax

A dor da separação

A disputa pela guarda dos filhos leva muitos casais a brigar – antes, durante e depois da separação. Com a publicitária Elizabeth Máximo e seu ex-marido, essa parte não teve atrito. O casal chegou rapidamente a um acordo. Ela ficaria com as meninas Maristela e Francis. Ele levaria Marcela para casa. Maristela andava de cadeira de rodas desde que foi atropelada e precisava dos cuidados da mãe, em companhia de Francis. Marcela, mais independente, ficaria bem com o pai. Ele poderia visitar as outras filhas sempre que quisesse e levá-las para casa. Também pagaria uma pensão alimentícia, suficiente para dividir as despesas com a ração. Ração? Sim, Maristela e Francis são duas cadelas. Marcela, uma fêmea de hamster.

A publicitária carioca Elizabeth Máximo com a cadela Maristela. O ex-marido tem direito a visita e ainda paga a ração.Foto:Stefano Martini/Época

Marcela morreu pouco depois da separação. O “pai” não teve sangue-frio de pegar o pequeno cadáver e quem fez o enterro foi a “mãe”. “Ele viajava muito, não tinha condições de ficar com os cães. Achei justo manter o vínculo porque ele gosta dos cachorros tanto quanto eu”, diz Elizabeth, que resgatou as duas cadelas na rua, depois que elas foram atropeladas, junto com o ex-marido. Hoje casado, ele não mantém mais a rotina de visitas, mas divide as despesas veterinárias quando é preciso.
Acordos como esse são raros. Depois da hora da separação, os casais tendem a ser radicais: ou brigam por seus animais ou, para evitar mais confusão, deixam com o ex mais interessado. Um projeto de lei do deputado federal Márcio França (PSB-SP) estabelece uma nova regra para essa situação. O Brasil não tem uma legislação específica sobre o assunto. As decisões dos tribunais têm adotado a mesma linha de raciocínio da lei dos Estados Unidos. Lá os animais de estimação são considerados “propriedades”. Ficam com eles quem os comprou – ou quem tem o nome no pedigree. Essa jurisprudência tem ditado as decisões nos casos que chegam aos tribunais. Pelo projeto de lei proposto agora no Brasil, a “propriedade” é um dos fatores a ser pesado, mas não o único.
“O animal é tratado como um objeto, mas as pessoas têm relação afetiva com eles quase como filhos”, diz o deputado. “A propriedade é muito subjetiva porque 80% dos cães no Brasil não têm pedigree. Então, quem é o tutor?”, diz o deputado.

A legislação proposta estabelece que, caso provocada, a Justiça deve decidir por aquele que tem mais condições para ficar com o animal e mais vínculo com ele. O projeto tramita na Câmara em caráter conclusivo. Isso significa que não precisa ir a plenário, basta que passe nas comissões internas. Projetos que não revogam leis existentes ou que são considerados sem importância para ir a plenário são aprovados sem votação. Não há prazo para isso acontecer.

Especialista em comportamento canino, Claudia Pizzolato diz que os cães são animais de hábitos. Mudanças na rotina, se mal planejadas, podem ter consequências desastrosas. “Tudo pode dar certo porque o cachorro se adapta bem. Mas durante o período de transição ele pode fazer xixi fora do lugar ou deixar de comer a ração. Ele vai tentar usar a quebra de rotina a seu favor”, diz Claudia. Para ela, o importante é que as duas casas tenham as mesmas regras.
Mesmo com todo o cuidado, regras iguais e harmonia, o bicho pode sofrer um pouco com o vai e vem. “Quando meu ex-marido ia embora, elas ficavam chorando muito, eu até cheguei a pensar em suspender o acordo, mas sabia que elas ficavam muito bem com ele e choravam era de saudade”, diz Elizabeth.
Os cães realmente sofrem com a separação. No livro Dogs behaving badly (algo como Cães malcomportados), Nicholas Dodman, diretor de comportamento da Tufts University School of Veterinary Medicine dos Estados Unidos, diz que os animais também têm depressão. “Depois da perda de alguém querido, normalmente os cães apresentam sinais típicos de depressão humana, incluindo distúrbios alimentares”, escreve Dodman.
Claudia afirma que o interesse do animal deve ser levado em conta. “A pessoa tem de fazer um julgamento honesto: ‘Eu tenho condição de criar o cachorro?’ Morrer de amor pelo cão não adianta se você trabalha muito e não tem tempo para ele. O melhor tutor é o que tem mais disponibilidade. Em geral, as pessoas usam o cachorro para atazanar a vida do ex. Tem gente que, se pudesse, mandava até morder”, diz ela.
Claudia foi perita num processo judicial de 2000, em Brasília, no qual um ex-marido pedia a guarda de dois poodles que eram de sua mulher. Antonio Bahia ganhou os cães da ex, mas, “no papel”, os animais eram dela. Na separação, ela pediu os animais. No laudo, Claudia relatou que Antonio cuidava dos poodles havia dez anos e que a separação seria ruim para os animais, principalmente por serem cães de companhia. O argumento não adiantou: a Justiça decidiu pela “propriedade”. Um dos cachorros morreu antes de a decisão sair.

Regras para minimizar o sofrimento do animal causado por uma separação


1. Lugares diferentes, regras iguais – para cães, vale o mesmo princípio que deve ser aplicado aos filhos de pais separados. O que não pode na casa de um dos pais não pode na casa do outro. Se um não deixa o cachorro subir no sofá, o outro deve fazer o mesmo. Quando cada tutor cria sua regra, o animal fica confuso e tende a ter desvios de comportamento
2. Mostre que você tem educação – estabeleça as regras e obedeça a elas. Cães são animais que precisam de rotina. Se você aparece uma vez, depois some e aparece novamente muito tempo depois, sem regularidade, em vez de matar a saudade, fará o animal sofrer mais com sua inconstância
3. Não use o animal para se vingar ou manter o vínculo com o ex-parceiro – se você nunca se importou com o cachorro, não é só porque se separou que agora vai fazer isso. Deixe o cão ficar com quem tem mais disponibilidade para ele. Quem gosta de cachorro sabe a tristeza que é, para ele, ficar sozinho

Fonte: Revista Época

Pamela Anderson divulga campanha usando cartaz com própria foto incentivando o vegetarianismo

Artista pousa ao lado de seu cartaz (Foto: WENN-/Divulgação)

Pamela Anderson posou ao lado do cartaz de divulgação para o Tratamento Ético dos Animais (PETA), em Londres, neste domingo, 24.

A atriz divulgou na Inglaterra a campanha que incentiva o vegetarianismo através da comparação da carne humana com a animal.

A mesma foto foi vetada no Canadá, por ter sido considerada muito sexy e machista.

Fonte: EGO

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Ativistas fazem manifestação no México

A organização PATAS (Proteção Animal e Transformação Ambiental Sustentável) realizou uma manifestação neste domingo, 17, contra a instalação do Circo Atayde em Veracruz, no México.

Os manifestantes exigiam que seja feita uma proposta de um projeto de lei que proíba animais em espetáculos, circos ou zoológicos.

O dirigente da organização PATAS, Enrique Félix, disse que os animais explorados em apresentações circenses, como leões, elefantes, tigres, ursos, camelos, cavalos e lhamas são submetidos a uma série de maus-tratos, por estarem fora de seu habitat natural e por não serem alimentados ou tratados de forma adequada.

Enrique Félix, dirigente do grupo PATAS, em frente ao Circo Atayde (Foto: El Golfo)

Enrique Félix também ressaltou a gravidade das touradas, onde os animais são maltratados e mortos.

A manifestação foi pacífica, com a participação de cerca de setenta ativistas, que exibiram filmes e conversaram durante toda a tarde com as pessoas que passavam, informando a realidade dos animais que vivem confinados em circos e zoológicos।

Fonte: ANDA

domingo, 17 de outubro de 2010

A desobediência canina: uma questão de liderança 2

Por Guilhermo Coelho


Hoje, vamos tratar na prática de um problema que atinge muitos donos de cães: a dominância do cachorro na casa. Se o seu cachorro corresponde ao tipo, digamos, um pouco folgado descrito no artigo anterior, você pode

mudar esse quadro tomando algumas atitudes que vão transformar, através de uma mudança de hábitos e atitudes, a posição do seu cachorro na hierarquia da casa, sem prejudicar em nada - e, ao contrário, estimulando - a relação de amizade entre vocês dois.


Para começar, tenha em mente que você é o chefe da casa e o líder da matilha; então, é você quem toma as decisões e iniciativas. E veja essas dicas:


  1. Você é o cachorro-alfa da matilha e, por isso, você é o primeiro em
    tudo. Você tem o melhor lugar para dormir, a melhor comida e faz
    tudo primeiro: você entra e sai primeiro da casa, do carro e dos
    cômodos. O cão só come depois, entra depois de você, etc.

  1. Você lhe dá comida quando você acha melhor e, por isso, é
    importante demostrar que você está no controle. Faça-o esperar
    sentado uns instantes antes de lhe servir, e mesmo antes de deixá-lo
    sair com a coleira ou entrar no carro. Isso reforçará o seu papel de
    chefe.

  1. Limite as liberdades físicas do seu cão em casa. Proíba e bloqueie
    com uma grade a entrada de um certo cômodo - o seu quarto, por
    exemplo. Nada de subir nos móveis, no sofá ou na cama.

  1. Controle as brincadeiras e deixe claro que, se ele tenta chamar a sua
    atenção para brincar (latindo, por exemplo), você não brinca.
    कुआndo você perceber que ele chama a sua atenção para brincar,
    espere um momento antes de começar para que ele saiba que vocês
    brincam quando você achar melhor, e não ele.

  1. Não repita um comando já dado. O seu cachorro deve aprender a
    respeitar o primeiro chamado, e não o segundo ou o terceiro.


E, finalemente, a maneira mais eficaz de evitar a dominância do seu cachorro e estimular a obediência aos seus comandos é manter uma rotina de exercícios. Os cães adoram exercícios, porque correr, pular, pegar coisas com a boca, fazer o que você pede, tudo isso são jogos e desafios na cabeça dele.


O tempo ideal para que um cão aprenda a se comportar e a responder ao que você pede mantendo a concentração é de 15 minutos por dia. Ele vai gastar a energia acumulada, se divertindo e estreitando os laços entre vocês dois. Além disso, ele vai ter vontade te obedecer porque vai querer brincar mais e mais. 15 minutos por dia é tudo o que vocês precisam.


Enquanto o seu cão não te obedece totalmente, evite sair com ele em liberdade, sem a coleira. Você poderá ficar impotente diante de um ato de desobediência. Comece a praticar exercícios com ele e trabalhar a sua obediência para, no futuro, poder sair de casa orgulhoso com o seu cão treinado e obediente. Você vai ver a diferença que isso vai fazer na vida de vocês dois.



Fonte: AdestradorAmigo

Conheça a história da cadela “guardiã” da mina San José, no Chile

Os trabalhadores da mina San Jose, no Chile, sentem que Sandra é uma companheira a mais na sua jornada laboral. E, apesar de ter nome de mulher, trata-se de uma linda cachorra que se transformou na fiel guardiã do local.

Todos os dias ela acompanhou o trabalho dos mineiros. Eles contam que antes ela era mais brava e não deixava ninguém aproximar-se da mina, mas aos poucos foi se acostumando e aprendeu a ter uma relação mais estreita com todos eles.

Segundo o jornal Diario Atacama, há dois anos ela chegou ao acampamento junto com outros cães. Quando apareceu, estava em péssimas condições, solitária e muito pequena. Os mineiros contam que ela estava em um caminhão.

Segundo Javier Albarca, um dos trabalhadores, “O operador do caminhão de cargas estava por jogar o metal, quando escutou um barulho estranho”. Os trabalhadores foram averiguar e encontraram a cadela em péssimas condições e se perguntavam como ela foi parar ali.

Ela estava muito desnutrida, então eles passaram a cuidar dela para se recuperar e tornar-se o que é hoje, uma linda e forte guardiã. O processo de recuperação foi longo e penoso para essa companheira muito carinhosa. Nesse momento, eles decidiram pelo nome de Sandra.

O primeiro que fizeram foi dar-lhe comida e passar óleo na sua pele para tirar a sarna que dominava seu corpo. Hoje, a vida desta cadelinha está bem diferente. Já está bem de saúde, come e dorme no acampamento com os trabalhadores, mas eles sabem dos riscos a que ela está sujeita no local.

Sandra não é o único animal que vive nas proximidades de San José. De acordo com os mineiros, os outros cães não ficam no acampamento, então sua realação não é muito próxima.

O mineiro Ángel Pinto conta que há duas cachorrinhas com uma terceira que é cega, as três sofrem e estão cada vez mais desnutridas. “Estamos preocupados com elas, já que estão muito magras. Nós estamos incertos sobre o futuro delas, gostaríamos de encontrar um bom lar para elas”.

Já existem alguns interessados em levar Sandra, mas, por enquanto, ela continua sendo a guardiã do acampamento, porque a simpática cadela roubou os corações dos mineiros।

Fonte: ANDA

sábado, 16 de outubro de 2010

O canto e a linguagem das baleias

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Clínica veterinária acolhe e trata de mais de 40 filhotes de gambá em Porto Alegre

Foto: Reprodução/Zero Hora

Alvos de predadores e da ação do homem, filhotes de gambá recebem atendimento de veterinários e uma nova chance de voltar à natureza, graças ao trabalho voluntário feito na Clínica Veterinária Toca dos Bichos, em Porto Alegre.

O local abriga no momento 42 órfãos, de poucas semanas até dois meses, que foram acolhidos de diferentes pontos da capital e da Região Metropolitana. O grupo de animais silvestres ganha alimentação e cuidados especiais até se desenvolver e poder retornar ao seu habitat natural.

“Usamos bolsas de água quente e incubadoras com temperatura controlada, de cerca de 25°C, para ficar o mais próximo possível das condições da bolsa da fêmea. Também damos aos filhotes mamadeiras ou sondas com leite integral, explica a veterinária Letícia Kunzler Gil, 29 anos, que faz parte da equipe da Toca dos Bichos há 10 anos e realiza a tarefa em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama) e Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam).

Segundo ela, os filhotes ficam, em média, três meses no centro de triagem. Após uma série de exames e supervisão do Ibama, eles são recolocados em áreas arborizadas na zona rural. Letícia lamenta o grande número de ataques a gambás por “falta de orientação e conhecimento”:

“Com o avanço da zona urbana, estamos usando o ambiente, que é desses animais de vida livre. Eles têm de buscar locais para se alimentar, acabam fazendo isso dentro de propriedades e são mortos. Os gambás não são agressivos e fogem na nossa presença. Eles liberam urina com cheiro forte, principalmente, o macho como um mecanismo de defesa. O cheiro pode levar dias para sair do nosso corpo, mas não é prejudicial”, conta ela.

"Fazemos por amor e não tem o que pague isso", diz veterinária sobre o trabalho voluntário.

A veterinária alerta para a importância dos animais no ecossistema. Como são onívoros, ou seja, se alimentam de produtos de origem animal e vegetal, são disseminadores de sementes de frutas. Além disso, a morte de gambás prejudica o equilíbrio da cadeia alimentar já que eles são presas de grandes carnívoros.

Os gambás não são os únicos hóspedes da clínica veterinária, que também cuida de gavião, papagaio, caturrita, tucano, gato-maracajá, bugio, sagui, jabuti, entre outros.

“Queremos conscientizar as pessoas para não agredirem os animais. Por mais que a gente cuide bem de cada um deles, nada é igual à criação da mãe”, lembra a veterinária, que se sente gratificada em fazer parte do time de cinco veterinárias responsáveis pelos bichos.

“Fazemos por amor e não tem o que pague isso. A gente faz o possível para não se apegar. É preciso ter cuidado porque esses animais nunca podem perder o medo do ser humano, já que nem todos nós somos confiáveis”, explica.

Serviço

Quem encontrar animais silvestres precisando de cuidados, pode levar até a Toca dos Bichos, que fica na Rua Marechal José Inácio da Silva, número 404, no bairro IAPI, em Porto Alegre (RS). Informações pelo telefone: (51) 3341-7664, (51) 3341-7664 ou pelo site.

Fonte: Zero Hora

Parabéns!!!!




A Vegetarianos Pelos Animais faz uma singela homenagem aos nossos queridos professores.

Obrigado por fazerem do aprendizado não um trabalho, mas um contentamento. Por fazerem com que nos sentíssemos pessoas de valor; por nos ajudarem a descobrir o que fazer de melhor e, assim, fazê-lo cada vez melhor. Obrigado por afastarem o medo das coisas que pudéssemos não compreender; levando-nos, por fim, a compreendê-las... Por resolverem o que achávamos complicados... Por serem pessoas dignas de nossa total confiança e a quem podemos recorrer quando a vida se mostrar difícil... Obrigado por nos convencerem de que éramos melhores do que suspeitávamos.


Feliz dia dos Professores!


A desobediência canina: uma questão de liderança

Por Guilhermo Coelho


Se o seu cachorro não te respeita quando você diz "não" ou lhe dá um comando, ele pode não entender o que você quer que ele faça ou, simplesmente, estar se negando a executá-lo. Se você deu início à educação do seu cachorro e tem consciência de que ele já respondeu àquele comando, tente praticar um pouco mais com ele. Entretanto, se ele se nega a atender, você pode estar diante de um problema de dominância.

Os cachorros, de acordo com o seu instinto, devem se encaixar numa hierarquia dentro do grupo em que vivem. Considerando que a matilha em questão é a sua familia e o chefe dessa matilha é você mesmo, o fato de o seu cachorro estar desafiando ou questionando o seu papel de mestre mostra que há alguma coisa muito errada aí. Olhe para as atitudes dele: o seu cão é do tipo folgado, que quer deitar na sua cama ou no seu lugar no sofá? Ele tenta roubar comida e pôr as patas na mesa na hora da refeição? Ele é agressivo com outras pessoas e outros cães? Ele quer prioridade e atenção o tempo todo e se mostra teimoso para tudo? Ele quer medir forças com você?

Esses comportamentos tão incômodos têm origem em algo difícil de acreditar; mas, acredite ou não:

O seu cão pensa que é seu dono!

Primeiro você precisará entender que o cachorro não precisa se sentir o líder para ser feliz. O que ele precisa é de um papel estável na hierarquia da casa. Se ele tem consciência e certeza de que você está lá para protegê-lo e cuidar dele e, ainda por cima, você é seu melhor amigo, ele será o cão mais tranquilo e feliz do mundo na posição de dominado. Mas, se ele acredita que a matilha está sem lider e sem defesa, a sua vida se torna estressante, pois ele passa a querer buscar essa liderança.

Para que ele se sinta num clima de conforto e segurança, você terá que tomar atitudes (simples, na sua grande maioria) para que ele passe a confiar em você como chefe. E, além de ter você como chefe, o seu cão também precisa se localizar na hierarquia diante dos outros membros da sua família.

Para ajustar o comportamento do seu cão nesse sentido, é preciso começar imediatamente. Desde filhotinho, deve-se ter a atitude correta; e, se ele já é adulto, trata-se de uma razão ainda maior para começar hoje mesmo! As atitudes corretas devem ser tomadas com o apoio do reforço positivo, para que a relação entre vocês se construa num clima de confiança e amizade, e não de batalhas diárias pelo melhor lugar diante da TV.

No meu próximo artigo, eu vou lhe dar dicas essenciais para orientá-lo no estabelecimento pacífico da sua liderança diante do seu cão, sem nenhuma perda para a sua relação de amizade com ele. Não perca!

Fonte: AdestradorAmigo.com

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Implante de marcapassos vem prolongando a vida de milhares de cães

O cão Grommit recebe cuidados médicos (Foto: Michael Conroy /AP )

Enquanto Grommit, um cão labrador caramelo, de 8 anos de idade, está calmamente deitado na mesa do consultório veterinário, o Dr. Henry Green monitora o ritmo cardíaco do cão, que tem suas batidas guiadas por um marcapasso, implantado abaixo da nuca de seu pescoço. Grommit é parte de uma elite de cães, cujas vidas estão sendo polongadas pela tecnologia até então reservada apenas aos humanos.

Segundo informações do jornal The State, milhares de cães foram beneficiados com o implante de marcapasso ao longo das últimas duas décadas. Os números subiram de 100-200 implantes por ano na década de 1990 para os atuais 300-500, disse David Sisson, um professor da Universidade Estadual do Oregon, nos EUA, da medicina cardiovascular.

Grommit recebeu seu implante em 2006, após vários desmaios causados por um defeito do marcapasso natural do seu coração, que o colocou em risco de morte súbita. Sua tutora, Molly Hare, 41, disse que não teve que pensar muito para permitir que o Dr. Green, professor adjunto da Universidade Purdue de cardiologia, realizasse o procedimento no valor de US$ 2.000 em seu cão.

“As opções eram eu voltar para casa e encontrá-lo morto no chão ou implantar o marcapasso para que ele tivesse uma vida longa e saudável. Foi isso que eu escolhi”, disse ela sobre seu animal de estimação.

A cirurgia durou cerca de duas horas, o que é típico neste caso. Dois fios foram introduzidos através da veia jugular do cão em seu coração, para estabilizar os impulsos elétricos. Em seguida, o marcapasso – um pequeno computador e bateria envoltos por uma cápsula de metal, no tamanho de uma moeda de US$ 1 – foi implantado sob a pele na parte de trás do pescoço e os fios conectados.

Marcapassos podem salvar a vida dos animais (Foto: Michael Conroy /AP)

Os pacientes portadores de marcapasso canina podem deixar o hospital de Purdue de após um dia ou dois da cirurgia. Uma vez em casa, eles devem fazer repouso durante cerca de um mês para garantir a cicatrização. Para Hare, isso significou pegar Grommit no colo – com seus quase 30 quilos –, para descer os degraus da varanda, sempre que ele precisava ir ao banheiro. Mas o cuidado especial parece ter ajudado o cão se recuperar.

Em um exame recente realizado por Green, o marcapasso do cão está funcionando perfeitamente, produzindo entre 50 e 180 batidas por minuto, dependendo do seu nível de esforço.

“Ele parece muito bom”, disse Green, dando ao cão ofegante um tapinha nas costas.

Green, um dos cerca de 200 cardiologistas veterinários EUA que podem realizar implantes de marcapasso, fez o seu primeiro procedimento em 2000 e hoje realiza cerca de 20 por ano. Uma gaveta em sua mesa de escritório é recheado com cartões de agradecimento dos proprietários gratos, cujos cães passaram por cirurgias bem sucedidas.

O primeiro implante de um marcapasso humano em um cão foi realizado em 1968, mas o processo demorou a pegar, em parte devido ao custo e à falta de disponibilidade. Os implantes passaram a ser realizadas com mais freqüência na década de 1980, quando casas funerárias começaram a doar marcapassos cardíacos de pacientes falecidos para veterinários, disse David Sisson.

Com o surgimento da AIDS, a manipulação de dispositivos médicos foi descartada e foi dada ênfase à obtenção de doações de marcapassos não utilizados, Sisson disse. Hoje, quase todos os marcapassos utilizados em cães e outros animais, como gatos e cavalos, são doados por fabricantes de dispositivos médicos, que repassam os itens de acordo com a vida útil da bateria. Quando ela enfraquece e seu uso se torna impróprio para seres humanos, os aparelhos são doados.

Os marcapassos doados, que custam entre US$ 5।000 a US$ 10.000, são encaminhados para um centro chamado Companion Animal Pacemaker Registry and Repository, ou CanPacers, que Sisson fundou em 1991. O CanPacers não tem fins lucrativos e vende os dispositivos por cerca de US $ 500. O faturamento é revertido para estudos realizados por residentes de cardiologia veterinária.

फोंते: ANDA

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Cachorro é encontrado dentro de um carro fechado, sofrendo de calor, em Porto Alegre (RS)

Poodle foi deixado dentro do carro sob forte calor, o que chamou atenção de pessoas e motivou resgate por parte de policiais militares (Foto:Genaro Joner)

Um cachorro protagonizou um alvoroço hoje (12) no horário do almoço na Rua Santana, em Porto Alegre (RS). O poodle, deixado no banco de trás de um automóvel próximo ao número 141, abaixo de sol forte, foi resgatado por policiais militares.

Os brigadianos foram chamados por moradores da região, que sensibilizaram-se ao ver o cão de pouco mais de um palmo e meio sofrendo de calor dentro do carro.

O soldado Christian Bittencourt e um colega abriram o automóvel com um arame.

— Além de terem chamado a polícia, o povo se avançou numa viatura que estava passando. Chegaram a ter quatro brigadianos no local e mais de 20 pessoas em volta do carro — explicou Bittencourt, enquanto esperava os tutores voltarem para lhe informar do ocorrido.

Quando foi tirado de dentro do carro, o cão recebeu água e comida. As pessoas que o socorreram disseram que iam esperar os tutores voltarem para devolver o bicho são e salvo.

— Eles iam cometer “cachorricídio”— disse a dona de casa Susana Caringi, 70 anos, que tem cinco cadelas.

Os donos do automóvel, com placa de Garibaldi, chegaram cerca de duas horas depois do suposto abandono e foram embora sem dar muita explicação e sem mesmo esperar o soldado, que os procurava de moto pela região.

A família, chocada com a repercussão do próprio ato, contou que tinha ido almoçar e que estava impressionada com a reação das pessoas.

Fonte: Zero Hora

Pinguim é fotografado tentando intimidar um elefante-marinho

O fotógrafo britânico Robert Fuller, de 38 anos, flagrou na ilha de Geórgia do Sul um pinguim intimidando com sua nadadeira um elefante-marinho que estava bloqueando seu caminho até o mar.

No entanto a ave foi obrigada a recuar quando o “rival” muito maior soltou um enorme urro, segundo reportagem do jornal inglês “The Sun”.

Fonte: Midia News

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Estudantes escolhem nome para tartaruga albina nascida em centro de preservação, no Amazonas


O animal nasceu há três anos no Centro de Preservação e Pesquisa de Quelônios Aquáticos de Balbina (Foto: Portal Amazônia)
Um grupo de estudantes holandeses e alunos da rede pública de ensino participaram nesta semana do concurso socioambiental para a escolha do nome da tartaruga albina da Amazônia nascida em Presidente Figueiredo, interior do Amazonas.

A tartaruga albina recebeu o nome de Nevina, dado pelo estudante José Baracho. O animal nasceu há três anos no Centro de Preservação e Pesquisa de Quelônios Aquáticos de Balbina.

De acordo com o professor Martin Krol, os estudantes holandeses estavam no município para visitar a hidrelétrica da cidade e foram convidados a participar do concurso. No município, os acadêmicos navegaram no rio Uatumã e conheceram o funcionamento da usina.

Segundo a coordenadora do Centro de Preservação e Pesquisa, Stella Maris Lazarini, o concurso para a escolha do nome do quelônio albino teve a participação de 30 alunos da escola de Balbina, localizada na comunidade São Miguel, além dos estudantes estrangeiros.

Criado há 12 anos, o Centro de Preservação e Pesquisa de Quelônios tem o objetivo de proteger e monitorar os animais e as áreas de reprodução de quelônios no rio Uatumã.

Fonte: Portal Amazônia

Tutores de animais lesados pela vacina contra a raiva podem mover ação

Imagem ilustrativa (Foto: Reprodução/Jornal O Girassol)

Com 53 casos de reações à vacina contra a raiva, e registros de mortes após a vacinação, a Secretaria de Saúde do Estado mandou suspender a vacinação nos 139 municípios tocantinenses, seguindo orientação do Ministério da Saúde (MS), que iniciou investigação dos 1.401 eventos envolvendo cães e gatos, com mais de 200 mortes em todo o País. Em Palmas (TO), muitos animais tiveram reações adversas a vacina após 72 horas de aplicada.

A advogada Alessandra Assunção aconselha os tutores que tiveram seus animais intoxicados a procurarem o Centro de Controle de Zoonoses para que o ocorrido seja notificado. “Por questões estatísticas, é importante avisar o CCZ. Se houve morte do animal, a pessoa pode fazer um laudo veterinário e, se possível, uma necropsia, que servirão de prova numa ação civil ou criminal contra o município”, explica Alessandra. “ Essa ação pode ser de indenização, por danos morais e materiais”, detalha a advogada, que completa: “Só devemos lembrar que toda ação contra o poder público é demorada”.

Fonte: O Girassol

domingo, 10 de outubro de 2010

Resgate de urso em árvore de 18 metros nos EUA

Um urso foi resgatado na última terça-feira em Bend, no estado do Oregon (EUA), depois que ficou preso em uma árvore a cerca de 18 metros de altura. Com o animal pesava mais de 130 quilos, os bombeiros tiveram que usar tranquilizantes para conseguir retirá-lo com segurança, segundo reportagem da emissora de TV “NBC News”.

foto do urso em cima da árvore

O morador Philip Poh foi quem ligou para o serviço de emergência para avisar que um urso estava preso no alto de uma árvore. De acordo com a polícia, o animal estava derrubando latas de lixo atrás de comida.

“Eles estão à procura de comida e acasalamento”, disse Corey Heath, do departamento de vida selvagem do estado do Oregon.

Fonte: G1

Indianos se reúnem em caminhada pelo veganismo

Os veganos estão ganhando mais espaço na Índia. Milhares de pessoas recentemente sairam às ruas para aumentar a conscientização pelo veganismo. A caminhada foi organizada por mais de 30 organizações, incluindo a PETA Índia.

O evento foi amplamente divulgado por todo o país. As castas da sociedade indiana ouviram os apelos por um mundo livre de crueldade.

Fonte: The PETA Files

indústria de filhotes é exibida no programa de Oprah Winfrey

Logo após a morte de sua companheira de 13 anos, uma cocker chamada Sophie, a apresentadora Oprah Winfrey se deparou com um outdoor que dizia: “Oprah, faça um programa sobre as fábricas de filhotes. Os cães precisam de você”. O responsável pelo pedido era Bill Smith , fundador da Main Line Animal Rescue.

(Foto: www.channel.nationalgeographic.com)

Todos os anos, Bill e vários voluntários resgatam centenas de animais abandonados, indesejados e vítimas de maus-tratos, cuidam e arrumam novas famílias para eles. Muitos dos animais que ele resgata vêm das fábricas de filhotes, que ele descreve como “lugares onde maus criadores se importam muito mais com os lucros do que com a saúde ou o bem-estar dos animais”. Segundo ele, um animal em uma fábrica de filhotes se depara com condições deploráveis de vida, incluindo cruzamento consanguíneo; mínimo ou nenhum cuidado veterinário , abrigo limitado e gaiolas superpovoadas.

“Nós estávamos tão frustrados… E ninguém parecia estar ajudando os animais”, diz Bill . “Eu sei que a Oprah é amante dos animais. Eu pensei que ela poderia nos ajudar a contar esta história ao mundo e educar muitas pessoas.” O outdoor realmente adiantou, e um programa sobre as fábricas de filhotes foi gravado. Antes de continuar com o programa, Oprah diz: “Acredito que, quando vocês virem, com seus próprios olhos, vocês não irão apoiar isto .”

Para ver o que acontece nas fábricas de filhotes, a repórter do programa da Oprah, Lisa Ling levou uma câmera escondida e, na companhia de Bill , fez um tour pela Pensilvânia. De acordo com a Humane Society dos Estados Unidos, existem cerca de 10 mil fábricas de filhotes operando naquele país.

Eles também visitaram dois pet shops, pois muitos dos cães que nascem nas fábricas de filhotes acabam em pet shops ou vendidos pela internet. Enquanto o proprietário da loja geralmente nega que seus animais venham de fábricas de filhotes, Bill diz que a maioria efetivamente vem destes locais.

“O fato é que o que eles estão fazendo não é ilegal” , diz Lisa. “Mas o objetivo, acredito, aqui, é fazer surgir a consciência. As pessoas vão aos pet shops e veem esses filhotinhos pequenos e fofos , e não fazem a menor ideia de onde eles vem e o que eles têm que suportar.”.

Lisa e Bill passam dois dias rastreando filhotes dos pet shops até seus criadores. Geralmente Bill pede aos criadores para dar a ele os cães que eles não querem mais, ou que planejam matar. Segundo ele, os criadores geralmente querem se livrar de fêmeas mais velhas e machos novos, pois eles precisam de apenas um ou dois cães machos para procriar com 20 fêmeas férteis. Fêmeas jovens são muito valorizadas nas fábricas de filhotes.

Em uma das fábricas de filhotes, Lisa e Bill encontraram um filhote de cockapoo ( mistura de coker com poodle) e perguntaram pela mãe dele. O criador diz que a mãe é um dos cães nas gaiolas que se encontram fora da casa. Eles seguem o criador para uma construção cheia de pequenos engradados de madeira, lotados de cães. “O espaço é tão pequeno, as mães estão pisoteando seus bebês”, diz Lisa. Muitos desses cães nunca andaram na grama durante sua vida inteira, mesmo morando em uma propriedade de 60 acres.

Procurando pela mãe dos filhotes de um labrador, eles a encontram em um pequeno curral cheio de lama . “Suas mamas foram engolidas”, mostra Bill , uma evidência de que ela teve muitas e muitas ninhadas durante sua vida.

Lisa e Bill continuam a visitar fábricas de filhotes aos arredores. Em uma delas, eles encontram cerca de 40 cães presos em gaiolas de coelhos, suspensas em um teto de um quarto que exalava cheiro de urina e fezes.

Antes de visitar outra fábrica de filhotes, Bill avisa Lisa sobre o que eles podem encontrar: “este é provavelmente o pior lugar em que já estive em toda a minha vida. Este criador tem cães correndo e girando em rodas dentro de jaulas. O criador diz que é bom para eles, pois assim eles se exercitam.” O criador não os deixou entrar na propriedade para ver os animais , mas Bill e Lisa encontraram 2 animais mortos ao lado da propriedade.

No terceiro criador, Lisa e Bill veem gaiolas ao relento, com cães da raça spitz alemão. Bill diz que os cães provavelmente nunca saíram daquelas pequenas gaiolas, e é provável que eles não saiam dali nem mesmo com o mau tempo, e podem morrer apenas pela exposição ao frio .

Durante as visitas aos criadores, Bill resgatou dezenas de animais. Para Lisa, o modo como os animais vivem é assustador. “Enquanto eu fico aliviada pelos 39 que conseguimos salvar, existem centenas que vimos ali e que continuarão nas gaiolas pelo resto de suas vidas”, diz Lisa.

Segundo Bill, muitos criadores ligam para ele para saber se ele quer buscar cães indesejados. “Nós desenvolvemos um relacionamento com algumas dessas pessoas, e na verdade esses são os criadores de bem, porque eles nos dão os animais. Muitas vezes eles nos ligam e nos dão de 45 minutos a 1 hora para a gente vir e pegar os animais antes de atirarem naqueles que eles não querem mais .É sempre impressionante para mim quando vou buscar um animal, o criador o tinha por 8 ou 9 anos e o animal não tem nem nome. Ele nunca saiu de sua jaula. Ele não sabe andar, eu tenho que carregar o animal até o carro. É de partir o coração.”

A repórter Lisa diz que uma razão para que os donos das fábricas de filhotes mantenham os animais nessas condições é cultural. “Eles não veem os animais do mesmo jeito que outros veem.E les acreditam que os homens devem dominar os animais. Muitos não parecem perceber que o que eles estão fazendo é desumano, por causa de sua educação… Como se essa fosse a maneira como as coisas devem ser. E o fato é: existe um mercado para filhotes na América.”

Bill conta que ele pergunta aos criadores por que tratam os cães tão mal . “Eles pensam que somos bobos quando viemos buscar os cães que não querem mais. Uma vez me perguntaram sobre um cocker que eu havia levado para casa, e eu disse: “ele está bem , está andando pela casa e tudo mais”. E ele disse: “você deixa este animal andar pela casa onde sua família vive?”. Eu respondi: “sim, eu deixo” . Ele não conseguia entender isso . É uma mentalidade diferente . Cães são considerados produtos agrícolas, são como uma espiga de milho.

Fomos contactados (o programa da Oprah) pelo American Kennel Club, que disse: “Os membros da AKC são pessoas que dedicam sua vida – emocional e financeiramente – para melhorar suas crias e produzir animais saudáveis e felizes. Nós incentivamos seus telespectadores a encontrar criadores responsáveis.”

Na manhã seguinte aos resgates, Lisa voltou a Main Line Animal Rescue para ver o que o grupo de voluntários estava fazendo com os cães recém-chegados, resgatados por ela e Bill, e as outras dezenas de cães, gatos e coelhos negligenciados que estavam sob os cuidados da organização.

“Cada animal resgatado tem uma consulta com o veterinário, que geralmente é a primeira consulta que eles têm em toda sua vida. Eles geralmente vivenciam mais duas primeiras vezes: seu primeiro banho e primeira tosa. Tentamos mantê-los limpos, porque eles cheiram muito, muito mal”, afirma Bill.

Para alguns cães, os cuidados médicos são urgentes. Algumas cadelas têm tumor mamário devido a anos e anos de crias e excesso de ninhadas. Segundo Bill, uma cocker pode dar à luz até 140 filhotes.

Antes de serem resgatados, muitos desses animais passaram sua vida inteira dentro de gaiolas de arame , e eles têm dificuldade em andar no chão, quando são libertados. Alguns têm as cordas vocais danificadas, para fazê-los parar de latir. Outros estão completamente sujos, com sua pelagem muito grande e imersa em urina.

Apesar das condições desumanas em que os animais vivem antes do resgate, Bill diz que geralmente eles começam a apresentar sinais de melhora em cerca de 2 semanas. “O primeiro sinal de que eles estão melhorando é quando seu rabinho começa a abanar”, diz.

De acordo com Bill, a Main Line Rescue resgatou cerca de 7 a 8 mil animais, sendo que 5 mil vieram das fábricas de filhotes. Sua missão é recolocar cada animal resgatado em uma familia amorosa, e eles são bem-sucedidos nisso. “Nós temos uma das maiores taxas de recolocação no país. Nós recolocamos cerca de 99% dos animais que resgatamos, porque temos um treinador muito bom que trabalha conosco. Temos algo que chamamos “a aula do cão tímido”, na qual fazemos terapia com eles e muitas outras coisas. É muito bom.”

Algumas semanas depois, os cães resgatados estão fazendo progressos consideráveis. Mesmo que tenham morado no mesmo lugar por anos, cães de fábricas de filhotes dificilmente têm um nome. Essa é a primeira coisa que Bill e os voluntários fazem quando chegam novos animais.

Ao longo dos anos, Bill afirma que já levou trabalho para casa : ele tem 10 cães. Segundo ele, geralmente fica com aqueles cães que a maioria das pessoas considerariam “inadotáveis” . “Eu tenho três cães cegos , dois com problemas na coluna e um que era antissocial e vivia em um ferro-velho”, diz.

Em janeiro de 2007, Bill resgatou um mestiço de maltês e poodle de um criador. O filhote cadavérico não tinha quase nenhum pelo e estava perto da morte. Bill não podia deixa-lo para trás e adotou o pequeno rapaz, que ganhou o nome de Shrimp. Hoje Shrimp é um saudável e feliz membro da matilha de Bill .

“Se você esta pensando em adotar um novo animal, faça sua primeira parada em um abrigo local . Você vai encontrar todo tipo de animal, de todas as idades, em um abrigo”, diz Oprah.

Assista a um trecho do programa (em inglês):

Considere estes fatos quando adotar um cão:

Quando se trata de um cão em uma vitrine de pet shop, às vezes, o que você vê não é o que você leva .Você pode ser enganado quando vê esses filhotes fofinhos nas vitrines das lojas. Se você procura por uma raça específica , Bill lembra que provavelmente você vai encontrar algum em um abrigo. De um terço a 50% dos animais nos abrigos, dependendo da localização, são animais de raça.

Para pessoas que ainda querem procurar um criador, Bill sugere que procure um que seja responsável. Criadores de qualidade se importam com a qualidade de vida que seus animais terão em suas novas casas e irão te entrevistar a respeito de sua casa. Uma das coisas que os fazem criadores responsáveis é que, se necessário, eles irão pegar o animal de volta mesmo 6, 7 anos depois.

Um dos presentes favoritos que a Oprah já recebeu foi um cartão de um vizinho que fez uma doação em nome dela a um abrigo de animais chamado The Lange Foundation. Ao abrir o cartão, ela viu uma mensagem “ escrita” pela cachorra que foi salva por essa doação específica.

A cachorra se chamava Salina, uma cocker cega, que estava perto de sofrer eutanásia em um abrigo superpopuloso de Los Angeles. Salina “dizia”:

“Uma manhã, nesta semana, houve uma grande euforia… Um dos cães ouviu de um funcionário que alguém da Lange Foundation viria buscar um de nós. Eu também fiquei eufórica, apesar de que eu sabia que o cachorro escolhido não seria eu. Eu era cega e velha. Eu vivi por muitos anos no jardim da casa do meu dono. Ele nunca prestou muita atenção em mim. Eu tinha minha própria casinha , e era ali que eu ficava boa parte da minha vida, especialmente quando eu não conseguia mais enxergar. Quando a moça que ia escolher o animal chegou, eu tentei parecer o melhor possível, pois eu sabia que era meu 50º dia no abrigo; meu último dia e minha última chance. A moça andou vagarosamente de uma área a outra, eu podia sentir que ela estava triste. Eu a ouvi dizer ao homem do canil ‘eu gostaria de poder levar todos eles’ . Ela passou pela minha área lotada de cachorros pela terceira vez, então ela parou e disse: ‘eu acho que vou levar aquele. O cãozinho cego’ .”

Assim a Salina foi resgatada , e imediatamente, a Oprah fez uma doação de U$ 10.000,00 para a organização.

A Lange Foundation foi criada em 1993 por Jillian Lange, uma mulher que transformou sua paixão pelos animais em seu trabalho de vida. Pelo menos duas vezes por semana, Jillian visita os abrigos de animais em Los Angeles para resgatar cães e gatos que não têm muitas chances de serem adotados. Sua missão é salvar o máximo possível de animais, antes que seja tarde demais. “Eu sei que salvar apenas um animal não é salvar o mundo, mas com certeza faz uma enorme diferença na vida deste cão”, ela diz.

Em um dia típico, Jillian vai até os abrigos e leva o máximo possível de animais que ela pode – incluindo cães que foram desfigurados ou possuem despesas médicas elevadas. “Quando eu entro no carro e deixo o local, tudo que consigo pensar são nos animais que tive que deixar para trás.”

Após resgatar os animais, Jillian os leva para seu abrigo, que já recolocou cerca de 18 mil animais em lares amorosos ao longo dos anos.

Quando Jillian recebeu uma doação em nome da Oprah, ela disse que a decisão de resgatar Salina foi fácil . “Eu Vi Salina no fundo da jaula, e no seu cartão dizia ‘ cega’ . Eu sabia que sairia dali com aquele cão. As pessoas estão sempre à procura de filhotes, cães jovens, cães de guarda. Ninguém está à procura de um cão velho e cego.

Ao mesmo tempo, um homem local chamado Jack havia perdido seu amado cocker, JoeRobbie. “Quando JoeRobbie morreu, eu nem pensava em ter outro cão tão cedo. Mas eu vi o artigo da Lange Foundation, entrei no site e apareceu Salina. Ela parecia tão indefesa.” Salina encontrou um novo lar . “Nos encontramos por algum motivo”, diz.

Infelizmente, 5 semanas depois de Jack adotar Salina, ela morreu de parada cardíaca . Jack ainda queria ajudar outro animal e recentemente adotou outro cocker chamado Juno.

Abrigos para animais por todo o país estão geralmente acima da sua capacidade , deixando pouco espaço para novos cães. Infelizmente, os cães que não são adotados sofrem eutanásia. São decisões difíceis de serem tomadas todos os dias no país, e o abrigo Fort Whort Animal passa pela dificuldade do procedimento cerca de 17 mil vezes por ano.

O gerente do abrigo, Keane Menefee, diz que o local acolheu 23 mil cães e gatos em 2007 – o que dá cerca de 50 cães por dia. Infelizmente, apenas 4 desses 50 cães são adotados diariamente. “ É triste, mas parece que há uma fila infinita de animais chegando, mas não há uma fila infinita de pessoas querendo adotá-los” .

O abrigo pratica eutanásia em mais de 40 animais por dia, e Keane tem a dificil tarefa de decidir quais animais serão sacrificados. “A decisão da eutanásia é geralmente mais difícil do que o processo em si”, diz. “Você está decidindo sobre vida e morte diariamente”.

Os animais podem ser escolhidos por várias razões, incluindo questões médicas, comportamentais ou apenas capacidade do abrigo em acolher tantos animais. Quando um animal é escolhido, um “E” na cor vermelha é marcado em sua jaula, e isto significa que ele tem apenas mais um dia para ser adotado antes de ser sacrificado.

Keane diz que colocar um animal para dormir nunca fica mais fácil para ele. “Eu tenho três cães e dois gatos, e um grande amor pelos animais. Eu sinto que quando estou colocando um deles para dormir, eu tento usar a mesma compaixão que eu teria se eu estivesse colocando um dos meus”, afirma.

Quando chega a hora, os cães são levados um a um ao laboratório de eutanásia. Depois de amordaçá-lo por questões de segurança, Keane injeta no cão uma dose letal de pentobarbital sódico, com base em seu peso. O processo leva cerca de 3 a 5 minutos. O corpo do cão é colocado em um saco plástico dentro de um freezer até a manhã seguinte, quando ele é recolhido por um serviço especializado.

No dia em que o programa da Oprah fez as gravações no abrigo dirigido por Keane, 18 cães estavam na lista para serem sacrificados, mas 3 cães foram salvos, adotados pela equipe da Harpo que estava trabalhando no programa. “Eles disseram que mudaram de ideia sobre querer filhotes novinhos em folha”, diz Oprah.

Wayne Pacelle, presidente da CEO da Humane Society dos Estados Unidos, diz que há uma maneira fácil pela qualvocê pode transformar sua paixão em ação e ajudar salvar vidas de animais. “Todos podem castrar seus cães e gatos. É melhor para eles e previne a necessidade de se matar milhões de animais . Por que estamos produzindo em massa milhões de cães para a indústria pet quando essas mortes estão acontecendo nos abrigos de todo o país? Não faz sentido.”

Segundo Oprah, “muitas pessoas entendem errado o sentido da castração dos animais. A razão pela qual tantos animais têm que passar pelo processo da eutanásia é porque nós – as pessoas que supostamente têm o cérebro pensante – não estamos utilizando nosso cérebro para fazer o que é necessário para protegê-los.”

A veterinária Shelley Rubin – que trata os animais de Oprah – diz que castrar o animal é uma das melhores coisas que você pode fazer pela saúde dele.Para os machos, a castração pode mudar o comportamento do cão para melhor. “Não há duvidas de que, se você castra um macho, você irá eliminar as chances de câncer de próstata e testículo. Mais importante, ele será um bom cão caseiro, pois não irá sair procurando fêmeas pela vizinhança. Ele vai ouvir quando você falar com ele e não vai demarcar território com urina por onde passa, incluindo sua casa.

Para fêmeas, Dr. Rubin diz que o ideal é fazer o procedimento antes do primeiro cio, quando se reduz em até 90% a chance de câncer de mama quando forem mais velhas. “Então, por que não castraríamos nossos animais?”.

Castrar é um procedimento simples . Após um rápido exame para nos certificarmos de que o animal esta saudável para a cirurgia, é dado um sedativo e anestesia . O procedimento leva de 10 a 15 minutos, e o animal pode ir pra casa no mesmo dia . Custa algum dinheiro em clínicas particulares, mas há muitos locais onde se pode fazer isso a baixo custo ouo até gratuitamente. Dinheiro não pode ser uma desculpa para não castrar seu animal.

Cuidar dos animais é uma tarefa que toda pessoa deve assumir. “É exatamente porque somos inteligentes e poderosos, que temos responsabilidade para com esses animais. Eles são indefesos sem nós e dependem de nossa boa consciência. A pior coisa é o tratamento desumano que os animais recebem nas fabricas de filhotes. É horrível. Está contribuindo para a maior crise de superpopulação de animais já vista, resultando em mais de 4 milhões de animais sacrificados todos os anos, só nos EUA.

Então, o que podemos fazer para realmente fazer a diferença ? “O que podemos fazer é recomendar fortemente que as pessoas não comprem animais em pet shops . Vá a um abrigo . Esta tem que ser sua primeira opção e sua parada. Um terço dos animais dos abrigos são de raça pura. E se você insiste em procurar um criador, visite seu local de trabalho , converse com ele . Veja as condições em que se encontram os animais, especialmente as fêmeas”, afirma Bill.

Fonte: O pequeno grande cão

sábado, 9 de outubro de 2010

4 animais morrem em MT após vacinação

Mato Grosso registrou, até hoje, 12 casos de animais que apresentaram reações adversas associadas à vacina contra raiva, que foi suspensa ontem por determinação do Ministério da Saúde. As notificações partiram de quatro municípios.

Mirassol do Oeste: 5 casos, sendo 3 de cães e 2 de gatos. (Cães: 1 óbito, 1 cura e 1 em investigação. Gatos: 1 cura e 1 óbito).

Barra do Bugres: 2 casos de cães (2 óbitos)

Tesouro: 3 casos, 2 de cão e 1 de gato (3 curas).

Sapezal: 2 casos, 1 de cão e 1 de gato (2 curas)

Do total de casos de animais que tiveram reação adversa à vacina (12), 7 evoluíram para cura, 4 para óbito, 1 caso está em investigação.

domingo, 19 de setembro de 2010

Imitar outros animais é um dos melhores truques de sobrevivência

Em uma manhã ensolarada de outubro, o Dr. Fabiano Calleia, pesquisador da Universidade Federal do Amazonas, andava pela floresta de várzea em Manaus observando seu grupo habitual de oito saguis, enquanto esses pequenos macacos escuros de gestos elegantes atacavam os frutos de uma figueira.

De repente, a paz do café da manhã foi quebrada pelo som característico do choro de um filhote de sagui - uma série de assobios curtos e agudos, como o apito de uma chaleira fervendo, que lembra os sons de um código Morse. Um sagui macho subia e descia de uma árvore, tentando em vão localizar a origem do som. O ruído continuou e outros macacos começaram a ficar irritados. Nesse momento, Calleia percebeu espantado que os gritos não eram provenientes de um filhote de sagui, mas de um gato maracajá, que se parece com a jaguatirica, de olhos e patas grandes e apetite por carne de macaco.

O gato maracajá se esgueirou na mata simulando sons de símio e partiu em direção aos saguis. O gato saltou, um macaco sentinela gritou e todo o bando escapou ileso.

Ao retornar ao acampamento, Calleia relatou o episódio ao Dr. Fabio Rohe, responsável pelo programa WCS-Brasil (Wildlife Conservation Society - Brasil) na Amazônia, que imediatamente lembrou o que os habitantes locais haviam dito: o maracajá e outros gatos selvagens caçam imitando os sons de suas presas. "Eu disse que o som se comparava ao de macacos usando ferramentas! Vamos escrever alguma coisa ", lembrou Rohe em uma entrevista por email. "Assim, logo começamos a escrever!"

Os cientistas publicaram sua descrição da primeira "observação oficial de campo do comportamento de mímica do gato maracajá" na revista “Neotropical Primates” no ano passado, mas só agora o artigo tem circulado entre os pesquisadores de campo.

O relatório é apenas um exemplo de uma série de descobertas recentes de casos de imitação. Este trunfo de puro entretenimento valoriza os originais em que se baseia. A imitação pode ser a forma mais sincera de lisonja, a forma mais grave de agressão ou a estratégia mais estranha de sobrevivência. Se você pensa que não há nada novo acontecendo, você pode estar certo. Mas lembre-se que a imitação é
uma máquina de novidades permanente da natureza.

Por exemplo: os cientistas desvendaram que em algumas espécies de formigas a rainha é uma percussionista consumada, munida de um órgão minúsculo e afiado, que toca as fanfarras reais para manter seus trabalhadores na linha. Quem imaginava que a rainha pudesse ser esta caixa de som? Seus parasitas deviam saber com certeza.

Também foram encontradas larvas parasitas de borboletas na colônia, as quais utilizam seus músculos abdominais ou outras partes do corpo para imitar os ruídos da rainha. Um ato de pirataria musical, que induz as formigas operárias a vibrar e regurgitar o alimento diretamente na boca dos parasitas.

Descobriu-se que baratas alemãs de ambos os sexos imitam o cheiro e a sensação de baratas adultas do sexo feminino, enganando os machos adultos, que abrem suas asas e expõem suas reservas escondidas de açúcar de maltose, proteínas e gorduras. Os machos sintetizam as secreções como um presente para cortejar as companheiras, mas as baratas ninfas, com suas mandíbulas doces, evoluíram os meios físicos e químicos de manipulação.

Segundo Coby Schal, professor de entomologia da Universidade Estadual da Carolina do Norte, o mimetismo dentro das espécies é raro na natureza. Recentemente, ele e seus colegas publicaram um artigo no site “Animal Behaviour” sobre uma estratégia que batizaram de assédio na prisão. Ele afirma que "os seres humanos fornecem às baratas o tipo de ecologia artificial que gera comportamentos realmente incomuns. "Suprimentos irregulares, acesso insuficiente ao solo e ao nitrogênio.Não é de se admirar que as baratas jovens aprendam a trapacear.

O polvo mutante
Talvez o caso mais notável de mimetismo ocorrido recentemente é o do polvo mímico da Indonésia, com tantos truques de mudança de cor e de forma à sua disposição, que nem oito mãos conseguem segurá-lo.

Um relatório publicado este mês na revista “Biological Journal”, da Linnean Society, apresenta a história da evolução do
Thaumoctopus mimicus, um molusco marinho descoberto há apenas doze anos.
Assim como outros polvos, o
T.mimicus pode usar seu sistema nervoso para mudar instantaneamente de cor, criando padrões perfeitos de papel de parede. Porém, diferentemente da maioria dos polvos, o mímico opta por se tornar mais visível aos predadores em potencial.

Caso precise aventurar-se em águas perigosas, ele assume um disfarce ameaçador adequado ao contexto. Antes de sair nadando do fundo do mar, o polvo se arrepia e sua pele torna-se listrada, seu corpo e seus tentáculos tomam uma forma espinhosa, fazendo-se parecer com um tóxico peixe leão. Para deslizar pelo fundo do mar, o polvo deixa sua pele bege e esburacada, comprime o corpo, puxa seus membros para o lado: é um linguado, ondulando as barbatanas, olhando para baixo com seus olhos no alto da cabeça.

"Quando é perseguido por um peixe-donzela, ele transforma um de seus tentáculos em uma serpente do mar, seguindo seu padrão e contraste de cores. Além disso, ele incha a ponta do tentáculo para que se pareça com a cabeça da cobra", ilustra o Dr. Healy Hamilton, especialista em biodiversidade e informatização da Academia de Ciências da Califórnia e autor do relatório. "Serpentes do mar são predadores vorazes de peixes-donzela."

As imitações do polvo não são perfeitas, e nem precisam ser. “Se o predador parar por um instante, o polvo pode arremessar sua tinta e se afastar rapidamente”, diz ele.

Imitamos para sermos valorizados
Nós, humanos, também temos nossas pequenas doses de mimetismo. Ninguém quer ser ridicularizado ostensivamente ou trapaceado. As mímicas físicas, como a dos palhaços, são extremamente populares. No entanto, os psicólogos têm apreciado a profunda importância do mimetismo inconsciente, o qual nos faz sentir amados e valorizados ou simplesmente suavizam nossas tarefas cotidianas.

Sem perceber, quando conversamos com os amigos, combinamos nosso ritmo e tom de voz ao deles, adotamos postura similar e até mesmo imitamos os seus tiques. Estudos têm mostrado que quando os estudantes são instruídos a trabalhar em grupo com alguém que não para de mexer no cabelo ou tremer o pé, em seguida eles começam a reproduzir os mesmos gestos.

Os garçons que repetem os pedidos de seus clientes palavra por palavra ou que imitam sutilmente sua linguagem corporal recebem gorjetas melhores do que os garçons que resumem os pedidos ou desprezam sua fala corporal.

O laboratório do Dr. Rick van Baaren na Universidade de Radboud, na Holanda, descobriu recentemente que, em indivíduos que foram forçados a conviver com alguém instruído a evitar todas as formas de imitação verbal e comportamental os níveis de cortisol aumentaram. Foram necessárias repetidas mímicas para fazer suas taxas hormonais voltarem ao normal."Acredito que o efeito negativo de não ser imitado é até mais forte do que o efeito positivo de ser imitado", explica van Baaren.

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