domingo, 23 de agosto de 2009

Cães e gatos devem ser vacinados a partir da próxima segunda-feira

O Centro de Controle de Zoonoses de Poços de Caldas (MG) e a Vigilância Ambiental em Saúde realizam, a partir do dia 24 de agosto, a Campanha Anual de Vacinação Antirrábica, que se estende até o dia três de setembro na zona urbana. Já na área rural, a vacinação tem início no dia oito de setembro e vai até o fim do mês.

O ponto alto da campanha é o Dia do Cão, que será realizado no dia 30 de agosto, no Parque Municipal Antonio Molinari, com entrada pela rua Capitão Orlando M. Barreto, das 8h30 às 13h, ao lado do campo de grama artificial. Durante o evento, serão vacinados os animais que não puderam passar pelos postos de vacinação durante a semana. O Dia do Cão é voltado para a guarda responsável de animais e para a interação do tutor com seu animal. Além do posto de vacinação, haverá brinquedos e recreação para crianças e desfile de cães com troféus e brindes.

Devem ser vacinados, cães e gatos a partir dos três meses de idade. Animais de grande porte deverão comparecer aos postos de vacinação com focinheira. No Dia do Cão, será proibida a entrada de cães de grande porte sem focinheira. Não serão fornecidas vacinas e seringas descartáveis para a aplicação em casa.

Os tutores que possuem dez cães/gatos ou mais e que não puderem ir aos postos de vacinação, deverão entrar em contato com a Vigilância Ambiental pelo telefone 3697-2332, a partir do dia oito de setembro. Cães e gatos que receberem a vacina antirrábica e apresentarem algum problema poderão ser atendidos no Hospital Veterinário da PUC, em horário comercial.

A raiva é uma doença grave, que não tem cura e mata. É transmitida ao homem por animais doentes, como cães, gatos e morcegos, através da mordida, arranhão ou lambedura em mucosas e pele machucada. Como são transmissores da raiva, cães e gatos devem ser vacinados. A vacina é gratuita, protege o animal contra a doença e pode evitar que ele a transmita.

Haverá dois postos fixos de vacinação, que funcionarão na Associação dos Amigos Protetores dos Animais (AAPA), na rua Aparecida Martins Schiatti, 48, no Jardim Aeroporto e na PUC Minas (avenida Padre Francis Cletus Cox, 1661).

Confira os postos, datas e horários de vacinação:

1° DIA - 24/08 - SEGUNDA-FEIRA
MANHÃ - DAS 8h30 ÀS 11h
Chácara Poços de Caldas - E.D.Vicentina Massa (Av. João R.Tramonte)
Chácara dos Pássaros (R.Rouxinol / R.Canário )
Jardim Itamaraty – Recriança (R. Saulo I Carvalho / R.Salvador O. dos Reis)
Parque Pinheiros - Centro Comunitário (R. Victor Emmanuel Immese)

TARDE – 13h30 ÀS 16h45
Estância São José (R.Carmen Miranda / R.Orlando Silva)
Campos Elíseos (R.Ver. Júnio A. Amarante/ R.Ver Adelino Loro)
Jardim Filadélfia (Av. Leonor F. Delgado / R. Edwaldo A Teixeira)
Chácara Alvorada - Posto de Saúde (R. Manoel de Freitas /R. Vinícius de Moraes)

2° DIA - 25/08 - TERÇA-FEIRA
MANHÃ - DAS 8h30 ÀS 11h
Caio Junqueira (R.Jatobá / R.Mangueira )
Jardim Azaléia - Pet-shop (R. Prof. Magda P Amarante/ R. Cláudio P. Marques)
Dom Bosco (Av.Coronel V.Silva / R. Jabaquara)
Jardim Formosa - Posto de Saúde (R. Francisco C. Davo / R. Paissandu)

TARDE - 13h30 ÀS 16h45
Jardim Ipê – Bosque (R. Armando Nery / R. Fernanda C. Fazzi)
Santa Lúcia (R.M.Jacinto Ângelo / R.Prof. Elenice L. do Lago)
Nova Aparecida - Creche (Al.Nova Esperança / R.Dr. Nelson de Paiva)
Nova Aurora - Escola Edir Fraya (Av.Dr. Saul do Prado Brandão)

3° DIA - 26/08 – QUARTA-FEIRA
MANHÃ - DAS 8h30 ÀS 11h
Parque Primavera – Praça (R. Theodoro Stein Sobrinho)
Santo André - Quadra/CEI (R. Vera Cruz / Av. Ver.Eduardo de Paiva)
Jardim Regina - Centro Social Urbano (R. Cor.Virgílio Silva / R. Califórnia)
Santa Rosália - Posto de Saúde (R.Dr. Antenor Damini)

TARDE - 13h30 ÀS 16h45
Vila Nova – Parquinho (Rua Dr. Mário de Paiva)
Nova Aparecida (Av. Ubirajara M. de Moraes / R. Juscelino Barbosa)
Santana (R.Campestre / R. Joaquim Pereira)
Jardim São Paulo (R.Senador Godoy / R.Dr. Martiniano Brandão)

4° DIA - 27/08 - QUINTA-FEIRA
MANHÃ - DAS 8h30 ÀS 11h
Santa Rita - Reservatório Dmae ( R.Esplanada)
Jardim São Paulo – CEI (R. Jaguari / R. Brooklin)
Cascatinha – Biblioteca (Praça Tiradentes)
Jardim dos Estados – (R. Atalaia / R. Piracicaba)

TARDE - 13h30 ÀS 16h45
Jardim Quisisana – Rodelão (Praça das Américas)
Cascatinha - Ginásio Poliesportivo (Av. Santo Antônio )
Parque Vivaldi Leite Ribeiro (Av. Juscelino Kubitschek / Marcelo Bonadeiro)
Centro (Praça dos Macacos)

5° DIA - 28/08 - SEXTA-FEIRA
MANHÃ - DAS 8h30 ÀS 11h
Parque das Nações – Praça (Alameda Áustria / R. Serra Leoa)
COHAB - Posto da PM (R. Alvaro Quinteiro Júnior)
São Sebastião - Quadra de esportes (Av. Jonathas Medina)
COHAB - Praça Hospital Margarida Morales (Praça Adriana de Carvalho)

TARDE - 13h30 ÀS 16h45
Jardim Kennedy II – Praça (R.Moscovita / R. 4 )
Jardim Kennedy - Escola Pedro A Junqueira (R.Hematita)
Parque Esperança (Av. Hercules Frison / R.Walter de Mello)
Jardim São Bento (Av. Jadir Vieira / R. Benedito L. Buono)

SÁBADO, DIA 29/08, NÃO HAVERÁ VACINAÇÃO

6° DIA - 31/08 - SEGUNDA-FEIRA
MANHÃ - DAS 8h30 ÀS 11h
Parque Esperança (R. João B. Taraboli / R. Antônio Della Testa)
Jardim Contorno (R. Leonel J. Bem / R. Ana F. Berno)
São José (Av. Fosco Pardini / R.Ver. Haroldo A Junqueira)
São José - CEI Rouxinol (R. José Augusto de Carvalho)

TARDE - 13h30 ÀS 16h45
Centro Praça das Rosas
Centro (R.Barão C. Mìstico / Av. Reinaldo Amarante)
Centro (R. Rio Grande do Sul / R. Piauí)
Jardim Filipino (Av.Irradiação / R. Canadá)

7° DIA – 01/09 - TERÇA-FEIRA
MANHÃ - DAS 8h30 ÀS 11h
Jardim Vitória ( R.Tomazo Venafro / R. José Rabelo)
Santa Maria (R. Adolfo Fantozzi / R.Divisa Nova)
Santa Ângela - E.M Pres.Washington Luiz (R.Ver.Horácio de Paiva)
Santa Augusta - (R. Dr. Noberto C.Ferreira / R. Manoel Junqueira)

TARDE - 13h30 ÀS 16h45
Country Club - Praça dos Operários (Travessa Zanata)
Vila Cruz – (R. Nico Duarte / R. Gil Monteiro)
São Geraldo (R.Carmo Lamana / R.Major Luis Loyola Junqueira)
Jardim Novo Mundo – Praça (Av.Francisco Jesualdi / R.Dr.Alcides Mosconi)

8° DIA - 02/09 - QUARTA-FEIRA
MANHÃ - DAS 8h30 ÀS 11h
Country Club - Praça do Ginásio (R Manoel Calle)
Vila Togni - Escola Sergio Pacheco (Praça Pedro Presente)
Maria Imaculada - Centro Comunitário (Av. Mãe dos Homens)
Country Club - Posto de Saúde (R. José Pereira Marques)

TARDE - 13h30 ÀS 16h45
Jardim América (R. 20 de Janeiro / R. 25 de Dezembro)
São Jorge (R. Pascoal Pomarico / R. Luis Pomarico)
Centro - Colégio Municipal (Av.Champagnat)
São Jorge (Av. São Jorge)

9° DIA - 03/09 - QUINTA-FEIRA
MANHÃ - DAS 8h30 ÀS 11h
Bortolan (Rod. Áthila C. de Melo / R.Palmiro)
Vale das Antas (Av. Ozório L. Dias / R. Guilherme A Junqueira)
Bortolan – Quadra (R.Salvador Flores / Caminho 4)
CBA - das 8h30 às 9h30 (Estação Bauxita)
Bortolan - das 10h às 11h (Est. p/ São Sebastião da Grama / travessa 1)

Fonte: Prefeitura Municipal de Poços de Caldas

sábado, 22 de agosto de 2009

Sociedade exige pena máxima para mulher que afogou dois coelhos e exibiu na internet

A ex-funcionária da Petland responsável pela morte de dois coelhos declarou-se inocente das duas acusações de crueldade com animais por que está sendo processada.

Elizabeth Carlisle, 20 anos, compareceu à sua primeira audiência na última segunda-feira, 17 de agosto, para responder às acusações de ter deliberadamente afogado dois coelhinhos da franquia onde trabalhava em Akron, Ohio, no dia 28 de julho.

Imagem: Reprodução/Care2

Imagem: Reprodução/Care2

Moradores da cidade ultrajados com o acontecido reuniram-se a membros locais do PETA na frente do Foro para um protesto pacífico 1h antes de Carlisle chegar ao prédio. Exibindo cartazes que exigiam severidade e seriedade em seu julgamento, dezenas de manifestantes requeriram ao promotor Douglas J. Powley a aplicação da pena máxima possível para cada animal assassinado pela acusada, 6 meses, totalizando 1 ano de prisão.

Carlisle foi formalmente acusada no início do mês de agosto, depois de ter orgulhosamente exposto no Facebook sua fotografia segurando os dois coelhinhos recém afogados, demonstrando evidente auto-satisfação também através do largo sorriso exibido.

Durante a audiência, no entanto, a acusada não falou e obviamente não sorriu. Carlisle parecia sentir a pressão da consequência de seus atos (http://www.fox8.com/news/wjw- news-arraignment-rabbit- drownings,0,2930082.story ). Ainda que não na mesma proporção, talvez tenha vislubrado o outro lado da situação: não tinha mais a vida de outrém em suas mãos, mas uma pequena parte da sua nas mãos de outras pessoas. Ron Gattes, o advogado que a representou e falou durante toda a defesa, disse que lamentava o incidente e que a acusada, na verdade, era uma amante de animais.

Antes da audiência começar, 2 membros do PETA que tentaram entrar no elevador que os conduziria à sala da audiência e no qual também estavam Carlisle e seus acompanhantes foram empurrados para fora por um homem não identificado. O fato está registrado no vídeo televisionado pela FOX cujo link está logo acima.

Este incidente na franquia da Petland em Akron é apenas mais um exemplo dos abusos que os animais sofrem em petshops, acusa o PETA, que há 30 anos vêm denunciando os abusos por trás das vitrines destas lojas. Os animais doentes, que precisam de cuidados, tornam-se facilmente indesejados e são inescrupulosamente descartados como simples mercadoria, devido ao custo de um tratamento veterinário ser superior ao preço que seria obtido pela venda do animal.

O pré-julgamento de Elizabeth Carlisle será dia 3 de setembro. Espera-se que esta seja uma grande oportunidade para que os protetores organizem um clamor público à “indústria pet” afirmando que vida não é negócio e que quem a comercializa com ela não se importa verdadeiramente.

Há uma petição que pede a punição máxima para Carlisle no link (http://www.thepetitionsite. com/1/punish-elizabeth- carlisle-to-the-full-extent- of-the-law), que ainda precisa de 2.000 assinaturas. Pode-se ainda requerer à empresa Petland o término imediato da venda de filhotes por meio do link: http://www.helpinganimals.com/ Automation2/AlertItem.asp?id= 2875.

Zoológico de Goiânia registra mais 10 mortes; total vai a 60

Nove tracajás e uma tartaruga da Amazônia foram encontrados mortos no Parque Zoológico de Goiânia na manhã desta sexta-feira. Com isso, sobe para 60 o número de óbitos dentro do estabelecimento, que foi fechado no dia 20 de julho para que todo o plantel de quase 600 bichos se submetesse a procedimentos veterinários. A interdição foi motivada pelo elevado número de mortes, que na época estava em 47.

Relatórios elaborados pelo Ministério Público Estadual (MPE), pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV) e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) mostram que a falta de investimento do poder público comprometeu a estrutura do parque, e agora estes mesmos órgãos investigam se isso pode também ter influenciado no índice de óbitos, que gira em torno de 8% do total do plantel.

Desta vez, as dez mortes foram causadas, segundo a direção do zoológico, por um animal que circula livremente pelo parque, algum predador natural destes espécimes, como o gambá, o furão e o quati. Os cascos não foram quebrados, mas pelas lesões causadas o furão é a hipótese mais provável.

A direção do parque não descarta a possibilidade de ser um outro mamífero de pequeno porte o predador, inclusive um animal que não seria do plantel. “Colocamos armadilhas para ver se capturamos esse animal. E também vamos aumentar o muro de proteção do tanque”, disse Raphael Cupertino, diretor do zoológico.

O zoológico tinha 46 quelônios - grupo a que pertencem as espécies que morreram hoje. Eram 19 tartarugas da Amazônia e 27 tracajás. A vida média deles é de 80 anos. As vítimas eram os mais novos das espécies.

“Foi uma surpresa muito desagradável”, afirmou Cupertino. É a primeira vez que esse tipo de ataque ocorreu no parque, segundo ele. O tanque é esvaziado de dois em dois meses. “Só capturando o predador podemos saber porque isso aconteceu desta vez”, disse.

Agentes da Delegacia do Meio Ambiente (Dema) estiveram no parque pela manhã atrás de indícios do predador. Não encontraram nada. O delegado Luziano Carvalho, titular do Dema, que abriu um inquérito em julho para apurar todas as mortes ocorridas neste ano, disse que só poderia se manifestar após a conclusão do laudo dos peritos.

Fonte: Terra

Evento oferecerá serviços gratuitos para animais no próximo sábado

Além de amor e carinho, animais de estimação necessitam de cuidados que são fundamentais ao seu bem-estar e saúde. Em Cachoeiro de Itapemirim, esses cuidados serão oferecidos gratuitamente no próximo sábado (29), no Pavilhão de Eventos da Ilha da Luz. Das 8h às 17h, tutores de animais poderão levá-los à Ilha para consultas com veterinários, exames laboratoriais e de diagnóstico por imagem (ultrassom) e vacinação anti-rábica.

Toda a população poderá levar seus companheiros para que sejam beneficiados com os serviços gratuitos. A ação é organizada pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) do município e conta com a parceria do Hospital Veterinário do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Espírito Santo, localizado em Alegre, que vai enviar professores e alunos de graduação e pós-graduação ao evento.

A orientação sobre bons tratos e a atenção de que necessitam os animais será a tônica da ação. “Vai ser um serviço diferenciado. Vamos conscientizar as pessoas sobre posse responsável, tratamento, alimentação e reprodução. Queremos que eles saibam a importância de levar os animais no mínimo duas vezes ao ano para uma avaliação, já que nela podem ser identificados problemas como infertilidade, câncer e outras doenças”,explica o gerente do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Jacques Coimbra.

Além das atividades gratuitas, haverá também distribuição de brindes. E quem ainda não tem um bicho de estimação, mas tem vontade e condições de criá-lo, vai poder adotar cães e gatos abrigados no CCZ. “Temos muitos cães abrigados em nosso canil. Para adotar um deles a pessoa tem que ter mais de 18 anos e apresentar a carteira de identidade”, diz Jacques. O Centro de Controle de Zoonoses orienta para que os animais levados ao evento estejam sob responsabilidade de pessoas maiores de 18 anos.

Campanha do Centro de Controle de Zoonoses e do Hospital Veterinário CCA/Ufes - Alegre

Serviços gratuitos para animais de pequeno porte (cão e gato), grande porte (eqüinos, bovinos, caprinos e ovinos) e silvestres (aves e cobras).

Data: 29 de agosto (sábado)

Horário: 8h às 17h

Local: Pavilhão de Eventos da Ilha da Luz

Serviços gratuitos e ações:

- Consulta com médico veterinário

- Vacinação anti-rábica

- Exames laboratoriais

- Diagnóstico por imagem (ultrassom)

- Adoção de animais (cães e gatos)

- Distribuição de brindes

Fonte: Folhaes Online

Começa a campanha de preservação das tartarugas

A campanha de conscientização ambiental e preservação das tartarugas marinhas, ‘Salvemos as Tartarugas’, iniciará ainda nesse mês a primeira fase de atividades até o final do ano. O objetivo da empreitada ecológica promovida pelos surfistas da Associação de Surf Costão dos Náufragos (ASCN) é que a comunidade tome conhecimento da existência de uma grande população de tartarugas verdes que moram e se alimentam nas praias da cidade, e que garantem a biodiversidade marinha local.

Pessoal da Fundema registrando dados dos animais achados na praia e uma tartaruga jovem achada no Tabuleiro semana passada (Foto: Divulgação/Nas Ondas com Banana)

Pessoal da Fundema registrando dados dos animais achados na praia e uma tartaruga jovem achada no Tabuleiro semana passada (Foto: Divulgação/Nas Ondas com Banana)

Para atingir sua primeira meta, os organizadores do movimento, o doutor Maurício Coimbra e o jornalista Ezequiel Díaz Savino, contrataram a oceanógrafa da Universidade do Vale do Itajaí (Univali) Janaina Moslavacz de Camargo para apresentar palestras informativas em escolas públicas e particulares, associações comunitárias, e empresas privadas. Janaina também desenvolverá o plano ambiental da campanha, entanto Ezequiel e Maurício estarão encarregados da área sócio-cultural e de sustentabilidade dos trabalhos.

Placas informativas

Junto com a parte de conscientização ambiental, também serão montadas placas informativas sobre as tartarugas, detalhando os locais onde podem ser avistadas e suas características. As placas levarão também o patrocínio de indústrias, empresas e estabelecimentos comerciais que tenham interesse na preservação ambiental e queiram garantir a continuidade do projeto. Os pontos de sinalização serão na Praia Central (Posto Guardavidas), no Costão dos Náufragos , na Praia do Tabuleiro, na Praia do Sol, na desembocadura do rio Itajuba, e na Praia do Grant.

As placas também terão frases sobre ecologia, escolhidas através de um concurso escolar, outro aberto à comunidade e outro para o setor lojista. Além da divulgação do nome do ganhador haverá premiações em roupas e medalhas.

150 anos

A tartaruga verde é a espécie marinha de maior população na costa brasileira, porém muito caçada para a comercialização de carne e casco. Ela chega a viver mais de 150 anos e é a única que durante seus primeiros anos de vida é carnívora e depois passa a ser hervivora, se alimentando exclusivamente de algas. Segundo a ocenógrafa do projeto, a tartaruga ajuda a garantir a vida marinha dos costões e lajes de pedra. “Ela se alimenta de algas e, ao mesmo tempo, aduba os pontos de alimentação que frequenta, produzindo nutrientes para a preservação da fauna marinha desses locais. Nós também queremos garantir a presença dela em nossas praias para preservar o equilíbrio da biodiversidade marinha”, explicou.

10 animais mortos

Em Barra Velha a campanha tomou forma no começo do ano, depois de registrar o aumento expressivo de tartarugas mortas na praia. Desde o começo do ano já apareceram mais de dez animais mortos, entanto a campanha começou o levantamento de dados no mês de junho. “Ela pode ser avistada a olho nú, inclusive em menos de um metro e meio de profundidade e não tem medo da presença humana. Nós, os surfistas, temos um laço especial com o animal porque ele sempre está acompanhando”, comentou Maurício.

A organização também conta com o apóio da Fundação de Meio Ambiente Municipal (Fundema), que está recolhendo as tartarugas achadas mortas na praia e posteriormente as encaminhará para a Univali para a realização de autópsia. “Assim vamos averiguar se o animal morreu afogado pela ingestão de plástico que chega dos rios, vítima de redes de pesca, por alguma doença ou por alguma outra questão que deverá ser apurada”, explicou ocenáografo e diretor técnico da Fundema, Rodrigo Mazzoleni.

Vigias

Em paralelo, os organizadores estão montando o projeto ‘Surfista Sentinela’, onde cada esportista e simpatizante do projeto poderá participar de forma ativa da campanha através da fiscalização das praias. “Somos nós, os surfistas, os que frequentamos os locais onde a tartaruga se alimenta. Nossa ideia é que todos sejam instruídos através das palestras da campanha e das apresentações da Fundema para saber como proceder quando aparece um animal vivo ou morto na praia além de fiscalizar a limpeza das praias e dar dicas sobre educação ambiental a veranistas e moradores na temporada de verão”, encerrou Ezequiel.

Os interessados em participar de forma ativa no projeto ou de patrocinar a campanha podem entrar em contato por corréio eletrónico: tartarugasbv@gmail.com ou através do telefone: (47) 9971-9017.

SAIBA MAIS

1 – Das sete espécies de tartarugas marinhas existentes no mundo, cinco ocorrem no Brasil e todas estão ameaçadas de extinção.

2 – A tartaruga verde pode chegar a superar os 100 anos de idade e têm como principal causa de morte a ingestão de plástico, afogamento acidental em redes de pesca industriais e artesanais e a caça ilegal.

3 – A espécie se alimenta no sul do país até alcançar a maturidade reprodutiva, quando migra para desovar nas praias inabitadas do norte brasileiro.

4 – Em Barra Velha, as tartarugas verdes podem ser vistas no Costão dos Náufragos, no porto das Canoas, na Praia do Tabuleiro, na Praia de Pedras Brancas e Negras, e nas lájes próximas da costa.

RELATÓRIO

1 – Desde a abertura do registro de ocorrências da campanha, no dia 18 de julho, foram achadas mais três tartarugas da espécie.

2 – O primeiro caso (18/07) foi de um animal que apresentou sinais de estrangulamento por rede, o segundo foi de uma tartaruga com a cabeça cortada, o terceiro caso foi de um animal jovem sem sinais de rede, e o quarto (19/08) de uma tartaruga que poderia ter ficado doente.

3 – Cada animal será enviado à Univali para averiguar as causas científicas de morte e dessa forma planejar a estratégia da campanha.

Fonte: Nas Ondas com Banana

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Canto das cigarras pode ser gerador de novas espécies

Foto: Reuters

Foto: Reuters

O processo evolutivo das cigarras enveredou fundamentalmente pela comunicação acústica e a diversificação dos seus cantos poderá ser a origem do aparecimento de novas espécies, segundo pesquisas de biólogos portugueses. Três estudos publicados em revistas internacionais da especialidade revelam novas características destes insetos, reconhecíveis pelos seus grandes olhos e pelo talento acústico dos machos nos dias de maior calor, cujo volume de som pode chegar aos cem decibéis.

São os insetos com maior espectativa de vida - algumas espécies, como as americanas, chegam a viver 17 anos - mas passam 99 por cento do seu tempo a alimentar-se e a crescer debaixo da terra, de onde saem na fase de ninfa por algumas semanas, durante o verão, apenas para se reproduzirem e morrerem. Segundo os cientistas, durante o pouco tempo que passam na superfície, toda a sua energia é investida no acasalamento e na deposição de ovos em plantas herbáceas.

Estes trabalhos foram realizados por pesquisadores do Centro de Biologia Ambiental do Departamento de Biologia Animal da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e da School of Biosciences da Universidade de Cardiff - Reino Unido (que contribuiu na parte genética dos estudos). “A investigação tentou comparar a evolução de algumas espécies de cigarras ao longo de várias gerações, a níveis morfológico, genético e comportamental”, explicou à Lusa um dos responsáveis pela pesquisa, o professor José Alberto Quartau, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

“Um aspecto muito engraçado é que utilizam fundamentalmente a comunicação acústica na reprodução”, afirmou. “É um exemplo muito bonito de como esta forma de comunicação tem um papel importante na criação de novas gerações, ao servir de sinalização dos machos para atrair as fêmeas da sua espécie”, acrescentou. Só os machos emitem sinais sonoros, sendo as fêmeas silenciosas.

Esta comunicação acústica implica um grande dispêndio de energia, já que os machos chegam a cantar horas seguidas nas horas de maior calor, o que é feito através da vibração de membranas, chamadas tímbalos, provocada pela contração de músculos, sendo que as fêmeas só respondem aos chamamentos do machos da sua espécie. Ao constatarem que a evolução enveredou nestes insetos pela comunicação acústica, por lhes trazer grandes vantagens, os pesquisadores vão tentar agora demonstrar que o aparecimento de novos sinais acústicos poderá estar na origem da criação de novas espécies.

O mais recente dos três estudos - publicado no European Journal of Entomology e dedicado á cigarra do Norte de África e Mediterrâneo - mostra que estes insetos são morfologicamente idênticos, apesar da sua grande diversidade genética e acústica, e que os talentos acústicos evoluíram muito mais rapidamente do que qualquer outra de suas características.

Nos três estudos, Gabriela Pinto-Juma, Sofia Seabra e Paula Cristina Simões, sob a coordenação de José Quartau e Michael Bruford, tentam compreender melhor o relacionamento entre as cigarras mediterrânicas e a sua história evolutiva comum, bem como o seu processo de evolução.

Estes estudos inserem-se num projeto internacional de longa duração, que já decorre há mais de 20 anos, dedicado ao estudo detalhado de um conjunto de espécies próximas do gênero Cicada na região mediterrânica, com ênfase na Península Ibérica e na zona oriental, nomeadamente na Grécia e na Turquia, e também um pouco no Norte de África.

Fonte: Público

Governo lança plano para defender a onça-pintada

Foto: Rúbio Guimarães

Foto: Rúbio Guimarães

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) acaba de lançar o Plano Nacional de Conservação que tem por finalidade defender a onça-pintada (Panthera onca) que está ameaçada de extinção. O plano será coordenado pelo Centro Nacional de Pesquisas para a Conservação dos Predadores Naturais, segundo informou o chefe do Cenap, o doutor em medicina veterinária, Ronaldo Morato.

Para ele, a espécie é considerada essencial para a manutenção da diversidade biológica e da integridade dos ecossistemas em que está inserida. A partir da análise de seu comportamento, hábitat e biologia, será possível ter referências de planejamento e manejo de Unidades de Conservação, bem como de grandes ecorregiões interconectadas. “As exigências para a onça-pintada sobreviver incluem fatores importantes para manter ambientes ecologicamente saudáveis”, destacou.

Espécie detetive da paisagem, a onça-pintada pode auxiliar no planejamento ou criação de corredores ecológicos, além de servir de base para a avaliação dos mosaicos de Unidades de Conservação já criados.

Um dos projetos em fase de montagem é o Corredor Ecológico Caatinga-Onças, que terá como objetivo interligar áreas importantes de proteção desse bioma. Com isso serão evitados a fragmentação dos ecossistemas e os prejuízos para a troca genética entre indivíduos da espécie, além de outras espécies da fauna e da flora.

O Grupo de Trabalho designado para elaborar e implementar o corredor Caatinga-Onças sugere que unidades de conservação federais e estaduais sejam interligadas desde a Floresta Nacional Contendas do Sincorá e do Parque Nacional da Chapada Diamantina, no centro da Bahia, até o Parna da Serra das Confusões, no sul do Piauí. A união contemplaria, ainda, o Parque Nacional da Serra da Capivara (PI), o Parque Estadual do Morro do Chapéu (BA) e as Áreas de Proteção Ambiental (APAs), Dunas, Veredas do Baixo e Médio São Francisco e Lagoa de Itaparica, entre outras unidades.

Plano Nacional prevê estudo de três biomas

Serão estudadas cinco áreas em três diferentes biomas – a Caatinga, o Cerrado e a Mata Atlântica –, sendo que os locais escolhidos referem-se a áreas fundamentais para a conservação, de acordo com mapa de áreas prioritárias do Ministério do Meio Ambiente. Na reunião que deu início aos trabalhos, foram definidas metodologias de pesquisa que servirão de padrão em todas as áreas estudadas. “O objetivo é obter dados comparativos entre elas. A amostragem será repetida anualmente, em sintonia com o programa de monitoramento da biodiversidade sob coordenação do ICMBio. Com o tempo será possível saber as flutuações da população e que fatores estão associados a isso”.

Na área do Parque Nacional do Iguaçu, unidade de conservação gerida pelo ICMBio no Paraná, já há um mapa de uso do solo que servirá de base para levantamentos acerca da densidade populacional de onças-pintadas no parque. “Como esta estimativa vai ser repetida todos os anos, por no mínimo, dez anos, poderá ser relacionado o uso do solo com variações no tamanho da população, auxiliando em estratégias de manejo da espécie e do próprio Plano de Manejo da unidade”, acrescentou.

Fonte: Jornal Coletivo

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