sábado, 31 de dezembro de 2011

Tratador de Chita defende idade e identidade da macaca







Um tratador do refúgio para animais da Flórida que anunciou na quarta-feira a morte aos 81 anos da macaca Chita, companheira de Tarzan nos filmes das décadas de 1930 e 1940, defendeu ontem a idade do animal e sua identidade, posta em dúvida por várias pessoas.




"Vi a dentadura de Chita em alguns exames e, comparada com outros chimpanzés que supostamente têm entre 60 e 70 anos de idade, os dela correspondem a um símio mais velho", disse à Agência Efe Ron Priest, que foi tratador de Chita – na vida real, um chimpanzé macho – e trabalha há sete anos no Suncoast Primate Sanctuary।




O tratador, que tirou várias fotos do chimpanzé nos últimos três anos, explicou que, nas últimas imagens, feitas há duas semanas em sua jaula, é possível observar claramente a atrofia muscular e a perda de massa corporal do animal, algo que ocorre também com os humanos idosos।




Alguns especialistas e estudiosos consideram quase impossível que o chimpanzé morto tivesse sido uma das mascotes de Tarzan em seus filmes da década de 1930, uma vez que isto representaria uma longevidade extrema do animal, considerado pelo Guinness, o Livro dos Recordes, como o símio mais velho do mundo. Os chimpanzés, segundo vários primatólogos, pertencem a uma espécie que tem uma vida média de entre 40 e 50 anos.




O refúgio, porém, mantém sua versão sobre a morte de um dos supostos chimpanzés que acompanharam o ator Jonny Weissmuller em numerosas cenas de seus filmes। A instituição nunca afirmou que este fosse o único chimpanzé que interpretou Chita nos filmes de Tarzan, já que vários símios se alternavam nas filmagens.




Debbie Cobb, diretora do Suncoast Primate Sanctuary, garante ter conhecido o chimpanzé há 51 anos que, já nesta época, era um exemplar adulto। "Os avôs de Debbie criaram este lugar nos anos 1950 e eles reivindicavam que tinham recolhido Chita, como parte do legado de Weissmuller, no início dos anos 1960 na Flórida", explicou Priest.




Quanto à extraordinária longevidade do animal, que desafia o ceticismo dos especialistas, Debbie sustenta que a expectativa de vida destes símios em cativeiro pode ser maior nos refúgios graças à qualidade dos cuidados que recebem.




Chita morreu sem deixar filhotes e era o mais famoso dos 15 chimpanzés do Suncoast Primate Sanctuary, que recebeu centenas de mensagens de condolências de todas as partes do mundo e em diferentes idiomas.







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