Eubalaena japonica, com 30 animais identificados, corre isco de desaparecer
comprimento e habita o norte do oceano Pacífico
De acordo com a IUCN (União Internacional para Conservação da Natureza, na sigla em inglês), a região abrigava dezenas de milhares desses animais, conhecidos também como baleia-franca-do-pacífico, mas a caça acabou com a maior parte dos integrantes da espécie no século 19 – apenas na década de 40 daquele século foram mortas 30 mil dessas baleias. A caça realizada pela União Soviética nos anos 1960 também intensificaram o processo.
Essas baleias, que podem chegar a 18 metros de comprimento, estão também ameaçadas pelo tráfego marítimo, principalmente por causa de colisões com embarcações.
O pesquisador Paul Wade, do Centro de Ciência da Pesca do Alaska, diz que agora o número de fêmeas é o mais preocupante.
– É uma situação precária, consequência direta da exploração descontrolada e ilegal das baleias. Isso mostra o fracasso internacional em evitar esse tipo de abuso.
Para chegar aos resultados, os pesquisadores usaram dois métodos de medição de populações de baleias. O primeiro foi por meio de observações visuais, por meio de fotos feitas por avião durante o período entre 1998 e 2001 e também em 2008, e imagens tiradas por navios entre 2005 e 2007. A outra medida foi feita por meio da coleta de tecidos desses animais, com o objetivo de fazer análises genéticas – foram feitas 43 amostras em dez anos.
Os dois métodos indicaram dados parecidos e alarmantes: 31 animais identificados por meio de fotografias e 28 por meio da análise genética.
Outra população de baleias francas vive a oeste do Pacífico norte। Também corre o risco e, segundo estimativas, conta com menos de 900 indivíduos. As duas populações não têm contato entre si.
R7
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