Uma garça ferida chamou a atenção de pedestres que passavam pelo calçadão da Avenida Beira-Mar, , na manhã desta quarta-feira (21). Na tentativa de socorrer a ave, muitas pessoas ligaram para órgãos ambientais, que poderiam recolher o animal.
No entanto, nem o Centro Integrado de Operações e Defesa Social (Ciodes-190), nem a Polícia Militar Ambiental foram ao local. Eles informaram às pessoas que quem deveria recolher a garça seria o Ibama.
A jornalista Gabriela Rölke foi uma das pessoas que, por correr diariamente no calçadão, deparou-se com a ave. Ela contou que a garça foi encontrada em uma pedra na baía de Vitória e foi colocada no calçadão por um homem que caminhava na Beira-Mar. A jornalista também tentou entrar em contato com os órgãos ambientais, mas também não obteve sucesso. A garça estava com a asa quebrada e não conseguia se mover.
"O Ciodes me direcionou para a Polícia Ambiental, que disse que o Ibama deveria fazer o recolhimento do animal, mas no Ibama ninguém atende. A ave está sem nenhum socorro, e com a asa quebrada. Eu só lamento porque se existem órgãos ambientais, a quem cabe fazer esse tipo de resgate, eu acho que deveriam atender e funcionar", afirma a jornalista.
O telefone do Ibama - cujos servidores estão em greve - não foi atendido. Dois guardas municipais de trânsito, que trabalham na região da Avenida Beira-Mar, pararam para ajudar. Os agentes Siqueira e Douglas ligaram para vários números de telefone dos órgãos ambientais e conseguiram o contato de um membro da Sociedade Protetora dos Animais.
Uma veterinária que atende também a animais silvestres, receberia a garça. A jornalista levou a ave até a clínica, localizada no bairro Bento Ferreira, em Vitória. Mesmo às voltas com outros animais que precisavam de atendimento - em pleno feriado - a veterinária Rosemere Rossoni Domingos aceitou atender o animal.
Ela disse que, provavelmente, a ave teria que ser submetida a um procedimento cirúrgico। A médica veterinária também explicou que garças são animais extremamente "estressáveis" e sensíveis. A reportagem tentou falar com a assessoria de imprensa do Ibama, mas o telefone da assessoria também não foi atendido.
Fonte: Gazeta OnLine
Um comentário:
ESTOU NA MESMA SITUAÇÃO!!! ENCONTREI UMA GARCA COM A MESMA FRATURA, MORO EM UM SITIO EM MACAÉ E TENHO MANDADO EMAILS PARA O IBAMA E NÃO TENHO OBTIDO RETORNO. MAS GRAÇAS A DEUS CONSEGUI POR O OSSO PARA DENTRO E IMOBILIZA-LÁ SE ELA SOBREVIVER, JA ESTA COMIGO A DOIS DIAS. GOSTARIA DE SABER SE ALGUÉM SABE COMO CONSIGO UMA LICENÇA PARA FICAR COM ELA AQUI NO MEU SITIO????
Postar um comentário