segunda-feira, 2 de março de 2009

Legislação que proíbe cortar rabos e caudas de cães








Desde o ano de 1996, colaboramos com a Sadhu Vaswani Mission, entidade filantrópica com departamentos em vários países, criada pelos descendentes de Sadhu Vaswani, contemporâneo de Mahatma Gandhi, que viveu na Índia. Essa entidade defende a ecologia, nas suas múltiplas formas. Também são macrobióticas, vegetarianos ou naturalistas. Em qualquer regime, não comem carne. Em 1999 realizaram uma série de exposição de fotos de animais silvestres nos aeroportos do Brasil, com o apoio da Infraero e de associações protetoras de animais. No Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, com o nosso apoio (UIPA), durante um mês, o material foi exposto: quadros e material de divulgação. Todos os anos participamos da campanha MEATLESS DAY (Um dia sem carne), no dia 25 de novembro, pedindo a todos que neste dia se abstenham de comer carne. Damos apoio a Sadhu Vaswani Mission na campanha "DIGA NÃO A MUTILAÇÃO DOS ANIMAIS", onde o principal objetivo da luta é o combate a intervenções cirúrgicas nas caudas e orelhas dos cães, o uso de animais em laboratórios para experiências científicas, incluindo o uso de embriões na composição de cremes de beleza, remédios para aumentar a longevidade humana e para tratamento de rejuvenescimento. Além da proposta de regulamentar o adestramento dos cães que serão preparados para atacar e agredir, sob o lema: "Não faça do seu melhor amigo até agora, um assassino". Algumas dessas práticas já ganharam legislações na Europa, proibindo ou restringindo essas mutilações. Contudo, aqui em Fortaleza, pessoas que se dizem protetores de animais, fantasiam cães para dançarem em festas juninas, obrigando-os a realizarem atos incompatíveis com sua natureza. Outras fazem desfiles com cães fantasiados na av. Beira Mar. Tudo com o objetivo de angariar alimentos não perecíveis para doar a entidades que ajudam crianças, idosos, deficientes etc. Opinião do Especialista Convivemos tanto com a violência no nosso dia-a-dia que aos poucos estamos esquecendo a ordem natural das coisas. Os valores foram invertidos e tudo aquilo que era anormal ou antinatural virou moda, e em pouco tempo esses critérios passarão a reger nossas vidas. Se é assim com os homens o que se pode esperar do trato com os animais? Cada vez mais eles passam por todo tipo de sofrimentos. São mutilados nos testes de laboratório; são usados como cobaias em experiências delirantes para servir aos caprichos do poder econômico. Em função disso, os embriões dos animais são tirados e usados na composição de cremes de beleza, de remédios para aumentar a longevidade humana e nos tratamentos para rejuvenescimento. Há, ainda os casos dos cães que sofrem intervenções cirúrgicas nas caudas e orelhas para moldá-los aos padrões e convenções criadas para determinadas raças, muitas vezes com o objetivo de fazê-los participar de exposições cinéfilas e outros pelo simples capricho de seus donos. Os motivos pelos quais se corta a cauda, por exemplo, são de ordem prática, sobretudo para não ficarem tão fáceis de serem dobradas por um agressor humano, o qual os cães foram preparados para atacar. Numa situação de ataque, se a cauda for longa pode ser segurada pelo agressor, e o animal, imobilizado. Porém, essas intervenções trazem conseqüências orgânicas para o cão. O corte do rabo incide na noção de equilíbrio e o corte das orelhas provoca hipersensibilidade auditiva que o deixa irritadiço e agressivo. Países avançados como membros da Comunidade Européia assinaram em 1987, a Convenção Européia de Animais de Estimação, estabelecendo, entre outros itens, que "não se deve causar dores inúteis, sofrimento e angústia a um animal de estimação", referindo-se às práticas de intervenção cirúrgica que não sejam para fins terapêuticos. Há quase duas décadas a União Internacional Protetora dos Animais - Uipa, , participa da campanha "Não Mutilação dos Animais", com o objetivo de conscientizar as pessoas da necessidade de amar e proteger os animais que, passivamente, sofrem todas estas crueldades sem ter a menor chance de defender-se. Finalmente o Brasil adotou o exemplo da Inglaterra, França, Itália, entre outros, que já lutam pelo fim dessas práticas. Está de parabéns o Conselho Federal de Medicina Veterinária que levantou essa bandeira e elaborou uma legislação que proíbe esse tipo de abuso que é a mutilação de animais. A ciência reconhece que a amputação de rabos e orelhas de cachorros é uma exigência estética de algumas associações de animais, que convencionaram padrões de raça. Estudos comprovam que mutilações não trazem benefício nenhum, nem melhora de desempenho para o animal. Muito pelo contrário, comprova-se que o comportamento agressivo de animais cujas orelhas foram reduzidas e eretas cirurgicamente, deve-se a hipersensibilidade auditiva resultante da intervenção do homem. Além disso, a amputação do rabo compromete o senso de equilíbrio do animal.

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