domingo, 28 de fevereiro de 2010

Cão com orelhas de 35,5 centímetros pode entrar para o Guinness

O cão chamado Harvey, de 3 anos de idade, tem orelhas medindo 35,5 centímetros. Os proprietários Zack e Heather Helmer apresentaram o cachorro na sexta-feira (12) em evento em Nova York (EUA), e tentam colocar Harvey no Guinness, livro dos recordes.

Donos mostraram o cão na sexta em evento em Nova York.
Cachorro da raça 'Santo Humberto' tem de 3 anos de idade.

Foto: Mary Altaffer/AP

Cão chamado Harvey tem orelhas medindo 35,5 centímetros. (Foto: Mary Altaffer/AP)

Conheça a adestradora de falcões de apenas 3 anos de idade

Aibhlyn Fergusson está com apenas 3 anos de idade e já é experiente na arte da falcoaria. A menina começou a adestrar falcões e corujas depois do primeiro ano e meio de vida.

Aibhlyn Fergusson é falcoeira desde os 18 meses.
Garota pode ser a mais jovem adestradora do Reino Unido

Foto: David Cruickshanks/Barcroft Media/Getty Images

Aibhlyn Fergusson quando tinha ainda 1 ano e meio. (Foto: David Cruickshanks/Barcroft Media/Getty Images)

Ela foi iniciada na falcoaria adestrando aves pequenas e aos poucos foi se aproximando de animais maiores. Sempre ao lado da mãe e do irmão mais velho.

A menina escocesa está na disputa pelo título da mais jovem adestradora de pássaros do Reino Unido.

Fumante e alcoólatra, chimpanzé é enviado para reabilitação

Um chimpanzé russo foi mandado para a reabilitação para curar o vício em cigarros e cerveja.

Foto: Reprodução

Zhora se tornou agressivo depois de se render à bebida e ao fumo. (Foto: Reprodução)

Ex-performer em um circo, Zhora se tornou agressivo depois de se render à bebida e ao fumo. Ele foi deixado no zoológico da cidade de Rostov.

"A cerveja e o cigarro estavam acabando com ele. Zhora estava importunando os visitantes do zoológico ao pedir suas bebidas", constatou o jornal russo "Komsomolskaya Pravda".

O chimpanzé foi internado na cidade de Kazan, a 800 km de Moscou, para tratamento de reabilitação.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Orcas em cativeiro causam acidentes porque ficam estressadas, dizem ativistas

Na última quarta (24), orca matou treinadora nos EUA. Treinador do Sea World diz que shows ajudam a conscientizar pessoas.

Para várias organizações de proteção aos animais dos Estados Unidos, o ataque da orca Tilikum, que matou sua treinadora na última quarta-feira (24) na Flórida, não foi só um acidente. Eles são contrários à manutenção desses animais em cativeiro, e afirmam que os bichos ficam muito estressados quando estão presos.

“Confinar um animal de 5,5 toneladas em uma piscina é equivalente a confinar uma pessoa de 68 quilos em uma banheira de hidromassagem para o resto da vida”, afirmou por e-mail a advogada Joyce Tischler, uma das fundadoras do Fundo de Defesa Legal dos Animais, que atua nos EUA.

Segundo ela, há uma falsa percepção de que esses animais perdem o instinto predador quando estão em cativeiro. “Elas podem parecer fofinhas, já que são treinadas a fazer truques de circo para animar o público, mas isso não muda sua natureza

Animais da aldeia indígena precisam de você

Projeto animais Aldeia Indígena


Bem perto de nós, existem duas aldeias indígenas, a Tekoá Pyan e a Tekoá Ytu, localizadas no Pico do Jaraguá.

Estima-se que vivem no local cerca de 200 entre cães a gatos, domiciliados ou não. Um grupo independente de voluntários atua nessas aldeias, dedicando finais de semana e feriados para atender aos animais. Esse grupo precisa neste momento de toda nossa ajuda.

Um plano de ação para efetuar esterilizações e atendimento básico aos animais, está aguardando seu apoio para se concretizar. Você pode ajudar doando dinheiro, medicamentos e materiais cirúrgicos ou ração. Veja abaixo planilhas e como doar.

O plano consiste em:

1- Realizar 200 cirurgias em 6 etapas, 30 cirurgias em cada etapa;

2- Priorizar fêmeas, filhotes, jovens e adultas, caninas ou felinas;

3- Castrar os machos, filhotes, jovens e adultos, evitando assim que saiam das aldeias em busca de fêmeas no cio, que formem matilhas, e que briguem por território;

4- Em cada etapa de cirurgias, retornar no dia seguinte para avaliar os pacientes, completar medicações quando necessário, e orientar a execução dos curativos;

5- Sempre que realizamos mutirões (estas situações clinico cirúrgicas podem ocorrer ou não), nos deparamos com muitas situações clinico cirúrgicas que requerem cuidados especiais. Essas situações podem ser:

- fêmeas prenhes;

- piometras (infecção no útero) o que necessita de antibióticos extras, e cuidados intensivos;

- cistos e tumores em ovarios;

- machos com tumores em testículos, ou criptorquidas( testículos localizados fora da bolsa escrotal);

Planilha dos custos da ação nas aldeias Tekoá Pyau e Tekoá Ytu

- 2 deslocamentos de médicos veterinários sendo: 1 para cirurgias e 1 para pós operatório, no valor de R$ 150,00 pelos dois deslocamentos.

- castração de cadelas R$ 80,00

- castração de cães machos R$ 60,00

- castração de gatos R$ 50,00

- castração de gatas R$ 60,00

Os relatórios de atendimentos e cirurgias serão publicados no blog animais da aldeia e no site WWW.veterinariosnaestrada.com.br

DOAÇÕES:

Poderão ser feitas em dinheiro:

Banco Bradesco

Agencia 2925-4

Conta corrente 4090-8

Amélia Margarida de Oliveira – ME

Poderão ser feitas em material e medicamento:

Obs: Os materiais abaixo estão calculados para realização de 200 cirurgias.

Material Descartável

300 pacotes gaze estéril
6 pacotes gaze nao esteril
200 lamima de bisturi numero 22 ou 23
120 luvas cirugicas 7 (esteril)
120 luvas cirugicas 7,5 (esteril)
200 pano de campo tnt 60x80
4 cx fios de sutura nylon sem agulha 1
6 cx fios de sutura nylon sem agulha 0
6 cx fios de sutura nylon sem agulha 2-0
4 cx fios de sutura nylon sem agulha 3-0
100 Cateter 22
2 esparadrapo grande
150 equipo soro
10 gorro, mascara cirurgica
10 avental cirurgico
4 litros clorexidine
2 litros iodo degermante
1 litro sabão líquido
3 litros alcool 70%
3 litros agua oxigenada
4 descarpack
20 sacos de lixo branco
400 seringa 1ml (insulina)
500 seringa 3 ml
400 seringa 5 ml
400 agulha 25 x 7
400 agulha30 x 8
400 agulha 45 x 13
1 cx (200) envelopes esterilização 150 x 250 mm

Medicamentos

20 amp. adrenalina
20 amp. atropina
20 amp. lidocaina
4 cx dolantina
2 fr. acepran 1%
4 cx Luvas de procedimento P
6 fr zoletil
2 fr. sedomin
8 fr. Ketamina
3 cx diazepan
20 amp glicose
100 fr soro fisiologico
50 fr soro ringer lactato
4 spray prata
4 ketojet, dipirona ou meloxican
4 penfort, pencivet ou xotapen
20 amp. fenergan
20 amp. metronidazol
10 amp. dexametasona
2 fr oleo mineral

As doações de materiais e medicamentos podem ser encaminhadas para nosa base, rua Marcos Portugal, 224 Ipiranga – CEP 04280-030 fones 11-5062-8522 ou 2592-2645;

ou,

por meio do contato com José Carlos Orlandin, jcarlosorlandin@hotmail.com ou telefone 011-66951506, que montará esquema de retirada e entrega na clinica.

Os materiais hospitalares podem ser comprados na rua Borges Lagoa. Existem varias distribuidoras de materiais cirúrgicos.

Abaixo seguem telefones de algumas distribuidoras onde podem ser adquiridos:

-Brasuture fios de sutura - 40542948/72585036 – Luciano

-CBS – material hospitalar - 3347-2700

-Commed – material hospitalar -5081-8283

-Bio Brasil – Zoletil ( anestésico) - 2345-7007 / 2345-7585

-Cirúrgica São José - 012-39259000 - matriais hospitalares e anestesicos.

-Davol – distribuidora veterinária - 2606-3655

Poderão ser feitas em ração:

Para cães 340kg, consumo quinzenal.

Para gatos 60kg, consumo quinzenal.

Para doar ração entrar em contato diretamente com José Carlos Orlandin, jcarlosorlandin@hotmail.com ou telefone 011-66951506.

Os animais das aldeias dependem da sua coragem de fazer o bem para receber tratamento mais digno.

Punição ao criminoso que arrastou o pit bull - Assine a petição

Fernanda Nogueira

Agência Anhanguera de Notícias

Um pit bull morreu no dia (22/02) no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Campinas após ter sido resgatado com ferimentos pelo corpo em uma passarela de pedestres no Km 105 da Via Anhanguera, na altura do bairro Nova Aparecida. O animal foi abandonado por volta das 9h sobre a passarela por um motociclista que chegou ao local com o cão amarrado em uma corda e sendo obrigado a correr ao lado do veículo.

A cena foi testemunhada por pessoas que trabalham na região e por outras que passavam pelo local. Ele (motociclista) veio puxando o cachorro e parou em frente ao posto. O cachorro estava muito cansado e tentou deitar, mas ele não deixou e arrastou o animal até a passarela”, disse uma das testemunhas. Indagado pelas pessoas sobre o motivo que o levou a tratar o pit bull daquela forma, o motociclista, que estava em uma CG 150 e permaneceu com o capacete o tempo todo, afirmou que havia sido pago para dar um fim no cachorro”. Após abandonar o cão, o homem fugiu do local.

O pit bull tinha ferimentos nas patas, unhas, coxas, cauda e região abdominal, estava ofegante e espumava pela boca. O animal ficou cerca de 30 minutos na passarela até o resgate do CCZ. Ao centro de zoonoses chegou debilitado, com as mucosas e a língua roxa, com dificuldade para respirar e a temperatura do corpo muito elevada, morrendo de hemorragia pulmonar devido ao esforço excessivo, segundo a médica-veterinária do CCZ, Marisa Denardi. Recebemos pit bulls vítimas de maus-tratos, mas casos com tanta crueldade como esse são incomuns, disse a veterinária.

Assine a petição para punição máxima do criminoso:

http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N1427

Tosse dos canis

Fonte: http://www.clubedoakita.com.br/doencas-caninas/tosse-dos-canis.html

A "Tosse de Canil" ataca os cães e os faz tossir continuamente. Nos filhotes pode gerar broncopneumonia, que dá apatia, febre, corrimento nasal e perda de apetite, tornando mais lento o crescimento e com um índice de 30 a 40% de óbitos. É causada pela bactéria Bordetella, que se propaga pelo ar, mais facilmente em ambientes pouco ventilados com vapores de amônia da urina. Até há pouco tempo em tratada com relativa eficácia por antibiótico.

O cão pode apresentar sinais clínicos que lembram muito o resfriado humano, com tosse, espirros, febre, falta de apetite e coriza. Damos o nome a esse quadro de traqueobronquite ou "tosse dos canis". Essa doença pode aparecer em qualquer época do ano, porém há uma maior predisposição nos meses frios.

A doença pode ser causada por vírus, bactérias ou fungos, e é altamente contagiosa entre os cães através do contato direto entre os animais. Os agentes mais comuns que podem causar a traqueobronquite são:

vírus: parainfluenza e adenovirus tipo 2 (não transmissíveis ao homem)
bactérias: Bordetella bronchiseptica (transmissível ao homem, mas na maioria dos casos em pessoas com o sistema imunológico deprimido)

Os animais sadios, após o contato com cães doentes, podem desenvolver os sintomas num período de 3 a 10 dias. As infecções causadas por vírus normalmente são mais brandas, e não requerem tratamento específico. Porém, quando mais de um agente está envolvido, principalmente a Bordetella, o quadro se torna mais grave, e é necessário tratar o animal para que não se desenvolva pneumonia.

A prevenção da doença se faz através da vacinação। Além da vacina anti-rábica e da vacina múltipla (contra cinomose, hepatite, leptospirose, parvovirose, coronavirus e parainfluenza), todo cão pode receber uma dose da vacina contra a tosse dos canis a partir de dois meses de vida, com reforço anual. A vacina é intranasal (o líquido é instilado dentro das narinas do cão - dose única) ou injetável (2 doses). A vacinação protegerá o animal contra a parainfluenza, o adenovirus tipo 2 e a Bordetella.

Outros fatores podem causar tosse nos cães, como friagem, odores fortes (produtos de limpeza, solventes, tintas...) e alergias a ácaros ou pólen। Animais nessas condições estarão mais sensíveis e, portanto, predispostos a serem contaminados por um vírus ou bactéria, o que irá agravar o quadro respiratório.O correto é vacinar e, no inverno, evitar passeios em horários ou dias muito frios e banhos muito freqüentes, principalmente em animais idosos.

Raças de pelagem curta, como doberman, dachshund, pinscher e outros, sentem muito frio. Todo cão deve ter uma casinha, canil ou abrigo no inverno. Cães que dormem desabrigados são sérios candidatos a desenvolver doenças respiratórias.

ETIOLOGIA E TRANSMISSÃO

A bactéria Bordetella bronchiséptica é a causa primária da traqueobronquite infecciosa canina (tosse dos canis). Embora a tosse dos canis seja a manifestação clínica mais comum da bordetelose, uma broncopneumonia fatal pode ocorrer como resultado de infecções primárias e secundárias. As infecções mistas na tosse dos canis são comuns, possuem efeito sinergístico com a B. bronchiséptica e podem ter como agentes o vírus da Parainfluenza Canina (VPIC), adenovírus caninos dos tipos 1 e 2 (AVC-1 e AVC-2), herpes vírus canino, reovírus caninos dos tipos 1, 2 e 3, micoplasmas e ureaplasmas. Individualmente esses agentes causam uma doença muito suave ou são albergados na vias aéreas de portadores assintomáticos.

A traqueobronquite infecciosa é altamente contagiosa e a transmissão ocorre por aerossóis, ou seja, gotas eliminadas na tosse e espirro de animais contaminados. Assim animais sadios em contato com animais doentes podem desenvolver a doença. É daí que surge a denominação tosse dos canis, pois a doença torna-se comum onde cães são confinados juntos como canis , lojas de animais etc.

Filhotes recém desmamados, animais imuno-deprimidos por motivos diversos (expostos a friagem, produtos químicos, alérgicos a ácaros, anêmicos, mal alimentados, estressados etc) são mais predispostos a desenvolverem a doença.

A maior ocorrência da doença ocorre no inverno, apesar de haver casos em qualquer época do ano.

(...)

SINTOMAS

Na forma mais branda da doença o sintoma mais comum e evidente é a tosse curta e repetida de tom seco. Frequentemente acompanhada de engasgos ou movimentos de esforço de vômito que podem ser confundidas com vômito ou sufocamento. Essa tosse torna-se mais frequente durante o exercício, excitação ou pressão sobre a traquéia. O cão come normalmente, permanece ativo, alerta e não apresenta febre. O curso clínico é geralmente de 7 a 12 dias.

A forma mais grave da doença resulta em infecções mistas em cãezinhos não vacinados provenientes de lojas, abrigo de animais, etc. A broncopneumonia bacteriana secundária parece ser o determinante da severidade da doença. A tosse torna-se produtiva devido a traqueobronquite acrescida de broncopneumonia. O cão, nesse caso, pode apresentar anorexia, depressão, febre, descarga nasocular (rinite e conjuntivite serosas ou mucopurulentas. Essa forma severa é difícil de distinguir da cinomose e pode algumas vezes ser fatal.

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico da doença é feito através da observação da sintomatologia clínica e do histórico de algum antecedente de exposição a outros cães doentes. Os hemogramas e as citologias revelam achados inespecíficos. A cultura da bactéria não é relevante, pois a B. bronchiséptica pode estar presente nas vias aéreas de animais que são portadores assintomáticos da doença. A radiografia torácica é importante no caso da forma mais grave da doença que pode evoluir para uma broncopneumonia secundária.

TRATAMENTO

No caso da forma mais branda da doença, esta é auto-limitante em 7 a 14 dias, e cães com sinais suaves não exigem terapia específica. Em casos mais graves com o envolvimento do trato respiratório inferior o tratamento é feito através da administração de antibióticos diretamente no trato respiratório, seja por nebulização, seja por injeção intratraqueal para eliminação da B. bronchiséptica da área traqueobrônquica.

(....)

PREVENÇÃO

A melhor maneira de prevenir a doença é através da vacinação. A imunização de filhotes é feita a partir de 2 meses de idade com uso de vacinas intranasais que protegem a mucosa nasal dos animais, e com revacinação anual. Há também a imunização feita com vacinas injetáveis que não protegem a mucosa nasal e não protegem contra adenovírus tipo 2. Essa vacina é aplicada em 2 doses com intervalo de 15 dias.

No inverno, é importante evitar banhos frequentes, principalmente em animais idosos. E não deixar os cães expostos à friagem, principalmente os de raças de pelo curto que sentem muito frio. Manter distancia de cães infectados é também importante.

A desinfecção pode ser feita com hipoclorito de sódio diluído, por clorexidina ou por cloreto de benzalcônio, nas instalações contaminadas.

No caso de canil, assegure ventilação apropriada de pelo menos 12 trocas de ar por hora.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Quem é o verdadeiro amigo do homem?

Quem é o verdadeiro amigo do homem?

Donos de cães e gatos sempre acabam discutindo para defender seu pet como melhor amigo do homem. Para por fim à disputa, um estudo recente decidiu comparar as vantagens d cada animal e decidir qual é o melhor. Aspectos como inteligência, impactos na natureza e utilidade foram estudados. Mas o placar foi apertado: 6 x 5. Porém, um EMPATE TÉCNICO foi cogitado por muitos, vejamos por quê.

De acordo com o jornal “Daily Mail” especialistas compararam 11 características dos animais baseando-se em estudos científicos já publicados. Os resultados foram divulgados na revista “New Scientist” e revelaram que os felinos são melhores no quesito “cérebro maior”, por exemplo. O órgão mais desenvolvido faz com que a memória e o nível de atenção dos bichanos sejam melhores.

Os gatos também são mais populares que os cães em lares de todo o mundo. São cerca de 204 milhões nos dez países onde sua popularidade é maior, contra 173 milhões de cães nas 10 nações onde os totós são maioria. Os bichanos também conseguem chamar mais a atenção de seus donos que os cachorros, devido ao seu miado irresistível e charmoso.

Os resultados mostraram que os felinos são mais sensíveis, tem visão, audição e faro mais apurado também. Outro ponto que conta a seu favor é o fator sustentabilidade. Os gatos têm um apetite menor que os cães, ou seja, exigem menos do meio ambiente.

Por outro lado, em outros seis quesitos, os cães ganharam a disputa. A maioria deles sobre a relação íntima com os humanos, que carregam há séculos. Isso porque os cachorros dividem uma história mais longa com seus donos, sendo domesticados há mais de 135 mil anos.

Os totós também levam vantagem na habilidade de lidar com seus donos. Até mesmo um filhote de 4 meses prefere a companhia de um humano a de outro animal de mesma espécie, dizem os estudiosos. O poder de compreensão dos cachorros também é mais aguçado. Um Border Colie, por exemplo, é capaz de entender o significado de até 200 palavras.

Cães podem ainda identificar gestos humanos, como apontar o dedo em uma direção, por exemplo। Apesar disso parecer simples, pesquisas revelaram que chipanzés não são capazes de entender o significado do gesto. A habilidade de atuar como guia de deficientes visuais, policiais, bombeiros, farejadores, cães de guarda, entre outras, também contou um ponto a favor dos cachorros.

O quesito utilidade acabou desempatando a disputa. Pesquisas recentes já mostram que passear com o pet mantém o dono saudável e longe do estresse. Os cães também são aproximadores sociais, facilitando a interação com outras pessoas.

Apesar da aparente vitória dos cães há ainda quem reclame pelo menos por um EMPATE TÉCNICO. Isso porque para o caso de uma infestação de ratos, por exemplo, os felinos continuam imbatíveis .

Araraquara sem rodeios

Cada um pode fazer a diferença


No final de 2009, um voluntário do Instituto Nina Rosa, Pedro Salmazo, teve a iniciativa de procurar um vereador em Araraquara, sua cidade natal, para conversar sobre a possibilidade da implantação de uma lei proibindo rodeios no município.

Dois meses depois, o sonho vira realidade. O vereador João Faria elaborou um projeto complementar, à lei n°011/10, cujo artigo § 5º diz: Fica proibida, em toda a extensão territorial do Município, a realização de rodeios, vaquejadas, touradas e farras do boi.

Levada a plenário em 23/02 foi votada favoravelmente por 9 dos 13 vereadores. O próprio voluntário que teve a iniciativa de procurar o vereador, no dia da votação discursou na tribuna livre informando sobre os maus tratos contra os animais nos rodeios.

A sessão pública estava lotada, alguns a favor de rodeios, mas muitos contrarios à cruel prática. O nível de consciência era alto, e mostrou mais uma vez, que a grande maioria defende o fim desse tipo de violência. Esperamos que o Prefeito de Araraquara, Sr Marcelo Barbieri, também seja pelo fim da violência e sancione a lei que lhe será encaminhada na próxima semana.

Agradecemos em especial aos vereadores João Faria, Carlos Nascimento, Juliana Adrião Damus e Márcia Lia, pelo forte apoio à causa animal.

A injustiça continua...

Ameaça aos oceanos
Integrantes da Comissão Internacional da Baleia (CIB) preparam uma nova emboscada contra as baleias e golfinhos do mundo.
Um documento oficial, divulgado ontem, abre uma perigosa brecha que permitiria a volta da caça comercial desses animais, suspensa desde 1982 para controlar a matança que ameaçava diversas espécies que habitam os oceanos. Hoje, representantes do Greenpeace e de outras organizações da sociedade civil questionam o governo brasileiro, diretamente envolvido na formulação desse documento. Saiba mais.

Assine a petição
e mostre que você está do lado dos defensores de baleias.


Invasão da Amazônia vira argumento contra leis
A paranóia da invasão da Amazônia, propagada pelo deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB/SP), é usada agora por quem quer arrumar qualquer tipo de argumento para burlar as leis do país. Aldo Rebelo, relator de uma comissão especial apinhada de ruralistas que quer trucidar o Código Florestal, delira frequentemente com visão de a Amazônia ser invadida pelos países-ricos-imperialistas-dominantes. Saiba mais.


Chefão do clima da ONU deixa o cargo
O chefão do clima da ONU, Yvo de Boer, anunciou que deixa o cargo que ocupa há quatro anos a partir de 1º de julho. A saída acontece em um momento crucial das negociações climáticas, quando um grupo forte de países, capitaneados pelos emergentes e os Estados Unidos, tenta fugir de obrigações para conter o efeito estufa, defendendo apenas metas voluntárias.


Descubra como evitar o desperdício

Siga as nossas Greendicas na sua casa e ajude com pequenas atitudes a salvar o planeta. Confira o que você pode fazer:
1 – Calçada se varre, não se lava. No máximo use um balde. De preferência com água já usada na lavagem de roupas, por exemplo.
2 – Regule o chuveiro para estação verão. Diminua também o tempo do banho.
3 – Escove os dentes com a torneira fechada. É uma forma simples e eficiente de economizar água.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

As 5 liberdades

As “cinco liberdades” foram originalmente desenvolvidas pelo Conselho do Bem-Estar de Animais de Produção do Reino Unido (Farm Animal Welfare Council – FAWC) e oferecem valiosa orientação para o bem-estar animal। Elas são internacionalmente reconhecidas e foram ligeiramente adaptadas desde a sua formulação। A forma atual diz que os animais têm de estar:

>Livres de fome e sede e com pronto acesso à água fresca e a uma dieta que os mantenha saudáveis e vigorosos.

>Livres de desconfortos e vivendo em um ambiente apropriado que inclui abrigo e uma área confortável para descanso.

>Livres de dor, ferimentos e doenças por meio de prevenção ou de rápido diagnóstico e tratamento.

>Livres para expressar comportamento normal, uma vez que lhes sejam garantidos: espaço suficiente, condições de moradia apropriadas e a companhia de outros animais de sua espécie.

>Livres de medos e angústias e com a garantia de condições e tratamento que evitam sofrimentos mentais.

Os itens acima fazem parte de lista que serve para identificar situações que comprometem o bem-estar animal; isto é, qualquer situação que cause medo, dor, desconforto, ferimento, doença ou angústias comportamentais।

Fonte: WSPA

Medicina da Ufrgs ensina sem usar animais

Passados dois anos desde que o sacrifício de animais foi abolido no curso, professores e alunos estão muito satisfeitos। Conflito ético foi o principal motivo para a troca por modelos artificiais nas aulas práticas।

Por Ulisses A. Nenê

O caozinho é trazido do canil e chega faceiro; caminha até o grupo de alunos de medicina e lambe as pernas de um deles. O clima na sala fica pesado e ninguém quer anestesiar e cortar o bichinho. Alguns estudantes, constrangidos, ameaçam ir embora. Cenas como esta ou parecidas aconteceram por diversas vezes, nos muitos anos em que animais foram usados nas aulas práticas da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Famed/Ufrgs).
Era assim, anestesiando, cortando e costurando animais vivos (vivissecação), depois sacrificados, que os futuros médicos aprendiam as técnicas operatórias e outros conteúdos. Mas isto mudou em abril de 2007, quando a Famed tornou-se a primeira faculdade de medicina do Brasil a abolir totalmente o uso de animais no ensino de graduação, no que foi seguida logo depois pela Faculdade de Medicina do ABC (SP).
Não estamos falando de uma instituição qualquer: fundada há 111 anos, a Famed é considerada a melhor faculdade de medicina do país, tendo conquistado o primeiro lugar no Exame Nacional de Desempenho Estudantil de 2008 (Enade). O conflito ético foi o principal motivo para que o curso abandonasse a vivissecação, adotando o emprego de modelos anatômicos artificiais que imitam órgãos e tecidos humanos.

Aprovação dos alunos
Passados dois anos, a medida tem a total aprovação de alunos e professores, que garantem não haver nenhum prejuízo para o aprendizado médico. Aluna do quarto semestre, Sabrina de Noronha, 22 anos, diz que sequer pensava que pudesse haver a utilização de animais quando ingressou na medicina. Ela já cursou disciplinas importantes, como fisiologia, anatomia, bioquímica, histologia, onde aconteciam aulas práticas com vivissecação, e não precisou passar por esta experiência.
As aulas de anatomia, por exemplo, só utilizam cadáveres humanos. “Não tivemos contato com animais em nenhum momento. Fiquei sabendo há pouco tempo que outras faculdades usam animais e achei isso horrível; a faculdade existe para formar profissionais que vão ajudar pessoas e para isso não precisamos maltratar outros seres, não seria ético; a gente tem tanto direito à vida quanto eles (animais), não vejo diferença”, diz a aluna.
Sua colega Bárbara Kipp, 22 anos, coordenadora-geral do Diretório Central de Estudantes (DCE) da Ufrgs concorda. Segundo ela, há outros métodos já bem desenvolvidos para se aprender as técnicas médicas sem precisar recorrer à vivissecação dos cães, coelhos e outros bichos. “Nunca usei animais no curso e estou aprendendo muito bem; não me sentiria à vontade se isso acontecesse e também não vejo ninguém, nenhum colega, sentindo falta”, afirma Bárbara.
“Abolimos o uso de animais porque hoje não se precisa mais disso”, destaca o diretor da Famed, o médico endocrinologista Mauro Antônio Czepielewski. Não faltaram razões, pois havia alunos que não concordavam com o sacrifício dos cães e outros bichos nas aulas. Além da questão ética, a pressão das entidades protetoras dos animais era cada vez maior, conta o diretor.
Também estava cada vez mais difícil conseguir os animais para servirem de cobaias, havendo ainda o problema de alojá-los e depois descartá-los, após serem sacrificados. Por isso, este procedimento vinha diminuindo ano á ano e quando foi abolido, em 2007, cerca de cinco ou seis animais ainda eram retalhados por semana nas mesas de cirurgia do curso.

Modelos artificiais
A mudança foi bastante discutida, e resultou na implantação de um Laboratório de Técnica Operatória, que funciona apenas com réplicas artificiais das partes do corpo humano, explica o diretor. O projeto todo, com reforma de instalações e aquisição dos modelos, importados, custou cerca de R$ 300 mil, com recursos da própria Ufrgs, Famed, Hospital de Clínicas (o hospital universitário) e Promed, um programa do Ministério da Saúde que incentiva mudanças nos currículos dos cursos de medicina. (clique aqui para ver fotos)
O médico Geraldo Sidiomar Duarte, que deixou o cargo de diretor do Departamento de Cirurgia no início do mês, foi o responsável pela implantação do moderno laboratório. “Era uma deficiência grave do curso (a técnica operatória), tínhamos problemas para obter o animal, onde deixá-los, os cuidados pós-operatórios e o Ministério Público e as entidades protetoras vinham se manifestando, havia muitas objeções que criaram um conjunto de dificuldades”, relata.
O trabalho era considerado insalubre e aconteciam muitos acidentes biológicos (quando alunos se cortam acidentalmente), com risco de infecção pelo sangue dos animais. Agora, o local é totalmente asséptico, não se vê uma gota de sangue no espaço de 120 metros quadrados. Duarte mostra uma peça sintética que imita perfeitamente a pele humana, inclusive na textura, onde os alunos podem fazer e refazer várias vezes cortes superficiais ou profundos, costuras e pontos. E os acidentes não acontecem mais, o risco é zero, acrescenta.
Outra peça imita um intestino, a ser costurado. Numa mesa ao lado, um tórax artificial permite o treino de punções em vasos profundos, como uma imitação da veia jugular cuja pulsação é possível sentir ao toque. Membros sintéticos apresentam ferimentos diversos a serem tratados cirurgicamente. O que parece ser apenas uma pequena caixa, com uma cobertura da cor da pele, representa a cavidade abdominal para a prática de cirurgia.
O médico e professor mostra catálogos com uma infinidade de órgãos artificiais que podem ser adquiridos: “Há modelos artificiais para todos os tipos de treinamento, pode-se montar um laboratório gigantesco com eles”, diz Duarte. “Estamos muito satisfeitos, e os alunos muito mais”, completa.
“Isso qualificou enormemente os alunos”, reforça Mauro Czepielewski, o diretor do curso. Ele acredita que esta é uma tendência irreversível e que o emprego de modelos artificiais acabará chegando a todas as faculdades de medicina, em substituição aos animais. Diversos cursos, do Rio Grande do Sul e de outros estados, já pediram informações sobre o laboratório da Famed. “A consciência do não-uso de animais é importante para fortalecer uma visão de valorização da vida”, afirma.
O diretor apenas considera muito difícil substituir animais na área de pesquisa, na pós-graduação. Mas garante que os procedimentos, neste caso, seguem rigorosos requisitos do Conselho Nacional de Ética em Pesquisa, com uso controlado e número limitado dos animais que servem de cobaias.

Objeção de consciência

O debate ético sobre vivissecação ganhou impulso no Estado a partir da atitude de um aluno do curso de Biologia, Róber Bachinski, que ingressou na justiça, em 2007, para ser dispensado das aulas que sacrificam animais, alegando objeção de consciência. Chegou a ganhar uma liminar, mas ela foi cassada, mediante recurso da Ufrgs, e o caso segue tramitando no Judiciário.
Segundo ele, a abolição do uso de animais na Famed reflete uma tendência mundial: “Ao abolir o uso de animais a Famed mais uma vez demonstra a sua qualidade no ensino e o seu avanço ético e metodológico. Espero que outras universidades e cursos também sigam esse modelo e que esses métodos de ensino sejam divulgados”.
Bachinski diz ainda que a abolição do uso de animais em disciplinas da medicina comprova que é possível a sua abolição em outros cursos com disciplinas equivalentes, como na farmácia, educação física, psicologia, enfermagem, biologia, veterinária. Na opinião do estudante, um novo paradigma educacional precisa ser criado, levando em conta não apenas o bem estar da sociedade e do aluno, mas também o respeito aos direitos básicos dos outros animais.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Controle de Carrapatos

A infestação por carrapatos no cão, além de provocar um incômodo muito grande ao animal pela coceira que provoca (reação alérgica), pode causar anemia e transmitir doenças como a Babesiose e a Erlichiose. A anemia no cão pode ocorrer nas grandes infestações, uma vez que o carrapato se alimenta do sangue do animal. Mas não é necessária uma grande quantidade de carrapatos para que a Babesiose ou a Anaplasmose sejam transmitidas.

Às vezes, um ou dois carrapatos que estejam carregando formas infectantes dos protozoários causadores dessas enfermidades são o bastante para que o cão contraia uma dessas doenças.

Assim, o controle do carrapato deve ser constante e qualquer sinal de apatia, febre, falta de apetite e mucosas (gengivas ou conjuntiva) pálidas em cães que costumam ter carrapatos, é motivo de uma visita ao veterinário e um exame de sangue, para detecção da Babesia ou da Erlichia. Elas são tratáveis quando diagnosticadas a tempo.


Foto: Dr. Maurício Aquino

Mas o que fazer para evitar que o cão pegue carrapatos?
Infelizmente, não há nenhum esquema de tratamento preventivo. Se o cão freqüenta áreas infestadas por carrapatos, ele certamente irá pegá-los. Regiões com vegetação em sítios ou fazendas, são os lugares mais comuns. Porém, existem muitos casos de pessoas que tem problemas com carrapatos dentro de seus canis ou quintais e até em apartamentos. Às vezes, num passeio a uma praça ou parque, o cão pode se infestar.

E como combater o carrapato?
Assim como as pulgas, o carrapato não é um problema só do animal, mas sim do ambiente. O carrapato, em todos os seus estágios de vida (desde larva até adulto), é muito resistente. Combater o carrapato é difícil. Você pode eliminá-lo do cão facilmente com banhos carrapaticidas, porém, o inimigo que você não vê, ou seja, os ovos e larvas, estão no ambiente e nele sobrevivem durante meses. Muitos são os casos de proprietários que vivem combatendo o carrapato no cão, mas nunca conseguem exterminá-lo por completo.

Um outro detalhe é que os carrapatos colocam seus ovos na vegetação e também em frestas das paredes e piso. Dessa forma, todos esses lugares têm que ser tratados e não somente os cães. Quem tem na vizinhança terrenos com mato, criação de animais como cavalos e gado, pode sofrer com os carrapatos, pois esses parasitas são capazes de escalar altos muros em busca de alimento. Se isso estiver ocorrendo, é preciso controlar a infestação também na parte externa.

Um combate eficaz ao carrapato inclui:

No animal:

banhos carrapaticidas. Quando a infestação é grande, repetir os banhos a cada 15 dias;
animais de pêlos longos devem ser tosados no verão, época em que o calor e umidade fazem com que a incidência de carrapatos aumente muito;

produtos carrapaticidas de longa duração, em gotas para aplicação tópica (local) ou spray, podem ser aplicados, a critério do veterinário.

No ambiente:

uso de carrapaticidas: aplicar nos canis, casinha dos cães, em plantas e canteiros, atentando para frestas nas paredes ou pisos e ralos. O forro da casa não deve ser esquecido. Repetir o tratamento a cada 15 dias;
em canis de alvenaria, o uso da "vassoura de fogo" é muito eficaz. O calor irá destruir todos os estágios do carrapato. Repetir o tratamento a cada 15 dias; uma opção caseira são aparelhos com jato de vapor d'água fervendo;
se possível, fechar todas as frestas existentes nos canis ou paredes dos quintais, assim como no piso;
mude de produto a cada 2 ou 3 aplicações, para que o carrapato não desenvolva resistência e o tratamento passe a ser ineficaz.

Importante:

filhotes, fêmeas gestantes e gatos não devem ser banhados com produtos carrapaticidas;
CONSULTE O VETERINÁRIO antes de usar qualquer produto;
banhos carrapaticidas devem ser dados com o cuidado de não permitir ao animal lamber o produto durante o banho. A ingestão pode causar intoxicação grave;
animais com ferimentos abertos (feridas ou queimaduras) não devem ser tratados;
existem carrapaticidas para uso em cães, porém, muitas vezes são recomendados produtos de uso em bovinos e cavalos. AS DOSAGENS SÃO DIFERENTES. Consulte o seu veterinário antes de usar esses produtos;
retire os animais do ambiente que irá receber o tratamento contra carrapatos até que o produto usado seque completamente.

O combate ao carrapato deve ser intensivo e durante um longo período de tempo. Nos meses mais quentes, a infestação pode voltar e os cuidados devem ser redobrados. Nas áreas em que há carrapatos em qualquer época do ano, o tratamento deve ser constante.

Sol é vida. Mas, calor intenso pode matar



Altas temperaturas ambientais podem prejudicar muito e até matar cães e gatos। Você está cuidando corretamente de seus amigos de quatro patas neste verão escaldante?


Por Regina Macedo (*)

Muitas pessoas, mesmo amando seus cães e gatos, parecem não saber que seus amigos peludos precisam de cuidados diferenciados em dias com altíssimas temperaturas. Podemos observar humanos, acalorados, usando regata ou top, short, chinelos, boné, passeando com seus cães em horários de pico do sol, entre 11 horas e 15 horas, parecendo não perceber que o asfalto e mesmo as calçadas estão fervendo (em certos dias, a cobertura asfáltica chega a amolecer sob o sol).
O corpo dos peludos pequeninos permanece a poucos centímetros do solo escaldante. E, sendo cães de porte grande ou pequeno, as almofadas das patas (coxins) podem sofrer queimaduras graves. E muita gente ainda corre junto
com seu animal –
alguns amarram o cachorro à bicicleta “exercitando-se” sob o sol do meio-dia (!!!).
Até protetores de animais, com toda sua boa vontade e coração enorme, muitas vezes não observam que alguns locais e horários são completamente inadequados para a montagem de feirinhas de doação. Muitos animais são colocados em cercados e a única “proteção” é uma tenda de nylon – a Associação Brasileira de Dermatologia condena o uso desse tipo de barraca como proteção em dias ensolarados, pois o nylon branco deixa passar 95 por cento das radiações ultravioleta. Em alguns eventos promovidos para beneficiar animais salvos do abandono e disponíveis para adoção, os cercados e as gaiolas contendo filhotes e adultos ficam diretamente no chão de cimento.

O mesmo acontece em pontos de venda de filhotes. Além de cercadinhos e caixas de transporte, os vendedores utilizam-se até dos porta-malas de veículos para oferecer cães e gatos.
Em se tratando da cidade de São Paulo, existe a
Lei 14.483/07, de autoria do vereador Roberto Tripoli(PV) e que regula o comércio e as feiras de doação de cães e gatos. Esta lei determina regras e posturas para canis e gatis comerciais e para o comércio de filhotes em petshops. Também trata das feiras de doação e proíbe o comércio de animais em áreas públicas.
Portanto,
no município de São Paulo, se filhotes são mantidos em situação inadequada de alojamento ou manejo em canis, gatis ou pet shops, é importante denunciar ao CCZ e exigir o cumprimento da legislação, ou seja, a adequação do criador ou do ponto de venda às determinações legais. Já a venda de animais em praças, ruas, avenidas, em gaiolas ou em porta-malas de veículos, trata-se de comércio absolutamente clandestino, proibido pela lei
14.483/07.
No caso desse comércio ilegal em áreas públicas, cabe às Subprefeituras agirem para coibir e denúncias também são fundamentais.
Observe-se ainda que a manutenção e exposição de animais em condições inadequadas de alojamento e manejo podem caracterizar a prática de maus-tratos, incidindo na Lei de Crimes Ambientais (Lei Federal 9.605/98) e, no caso de cães e gatos, práticas que impliquem em maus-tratos ferem ainda a lei municipal 13.131/01, também de autoria do vereadorTripoli e que trata da propriedade responsável desses pets.
Informe-se, conheça a legislação, pois o arcabouço legal é fundamental na tarefa (árdua) de defender a vida animal.
Os animais não podem falar a nossa linguagem, portanto temos o dever de usar nosso discernimento, observar as reações dos bichos e, principalmente, conhecer as características físicas e biológicas, as necessidades vitais e mentais de cães e gatos, que por mais humanizados que estejam, são animais de espécies diversas da nossa. Depois de milhares de anos de convivência, ainda esbarramos em muito “achismo”, tantas vezes provocando sofrimento, males físicos e psicológicos e até levando cães e gatos a óbito.


CONHECENDO PARA CUIDAR MELHOR


Selecionei algumas informações relevantes sobre as altas temperaturas e possíveis prejuízos físicos para cães e gatos, sem me ater a outros pontos e cuidados relativos a problemas típicos do verão, como a maior incidência de ectoparasitas e picadas de insetos। Observo que os trechos de sites e da literatura estão em itálico e alguns comentários meus permanecem em fonte normal.


O médico veterinário, Marcelo Quinzani, em entrevista à Scientific American, publicada pelo UOL, explica:

Os cães não transpiram como nós. A respiração é a única forma de controlar o processo de refrigeração e manutenção da temperatura corpórea ideal. Por isso, quando submetidos a calor intenso ou situações de estresse, os cães podem não ter condições de perder calor e entram num processo conhecido como hipertermia. O primeiro sinal que o animal precisa de resfriamento é quando se mostra muito ofegante.
No quadro de hipertermia, a temperatura corporal pode atingir até 42ºC, provocando vômitos, coagulação intravascular disseminada, edemas pulmonares,paradas cardíaca e até mesmo chegar ao estado de coma” (…)
Os cães braquicéfalos ─ que têm o focinho curto, como os Bulldogs, Pugs, Boxers,Shitsus, Lhasas Apso, Boston entre outros, sofrem mais com as altas temperaturas devido à anatômica dificuldade de respirar e perder calor. Porisso não devemos nunca submeter os cães a situações de intenso calor ambiental como banho e tosa, passear em horários muito quentes, ficar dentro de carros parados ou em viagem longas, e outras situações de estresse. (…) Nessa época do ano os animais devem ficar em ambiente agradável e sombreado, com água fresca disponível.”
“O câncer de pele é outra preocupação। Cães e gatos que têm a pele muito clara – ou rosada – quando submetidos à exposição ao sol também podem desenvolver sarcoma, que geralmente ocorre nas áreas sem pêlo. As maiores vítimas são os animais albinos, gatos brancos, boxers brancos ou animais que,não totalmente brancos, tenham a ponta de nariz, orelhas, o entorno dos olhos e abdômen despigmentados” (...) “Esses animais não devem tomar banhos de sol, mas se a exposição for inevitável deve-se usar filtro solar nessas áreas”.


* ReginaMacedo é jornalista ambiental, São Paulo / SP E-mail:reginamacedo@terra.com.br

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